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E o troféu de melhor narrador da Copa vai para…

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Gustavo Milani abriu a boca para um podcast (ler aqui), antes da Copa começar, dizendo de sua chateação de não ter sido escalado para ir ao Qatar. Algo não usual para um contratado da Globo, normalmente penalizado com uma geladeira depois disso.

Mas, a escala foi mantida e ele passou a Copa narrando jogo do estúdio do Rio de Janeiro, com profissionalismo e eficiência: misturando um pouco de humor, com acompanhamento preciso das jogadas e acerto nos nomes dos jogadores, ele foi o destaque entre os narradores, mesmo entre aqueles que estavam ao vivo nos estádios, Luís Roberto e Cleber Machado.

Esses, que serão promovidos com a aposentadoria de Galvão Bueno, já chegam ao pódio sem inovação. Tipo veteranos, que vão cumprir tabela. Talvez Luís, quando for confirmado sozinho no pedestal, possa se aprumar e achar uma forma de narrar mais adequada aos nossos tempos. É o que deseja quem está em casa.

 

Largou mesmo?

Um dos maiores faturamentos da Copa, participante de inúmeros comerciais, Galvão disse logo após a queda da seleção brasileira que se despede da narração no final do ano, conforme anunciou antes do torneio. Vai para o trono dos melhores que a televisão já teve, ao lado de Geraldo José de Almeida e Luciano do Vale.

Enquanto isso, vai desfrutando de uma suíte com diária de 16 mil reais no Qatar, que paga do próprio bolso, alegando que a suíte fornecida pela empresa em outro hotel prejudicava a voz, devido ao carpê e as janelas que não abriam.

 

Papagaios

Ao lado de Galvão, a Globo deveria aposentar os atuais papagaios de pirata, que ficaram empoleirados ao lado dos narradores. Ex-jogadores como Roger Flores e Caio Ribeiro não tem nada mais a acrescentar ao que o telespectador está vendo, somado ao futebolês desnecessário. Idem a Ana Thais Matos, Roque Junior e os comentaristas de arbitragem. Esses ainda podem ter um respiro, caso o futebol brasileiro continue focado nos árbitros e enquanto os jogadores “reclamões” não sejam duramente punidos ao não se comportem como os jogadores da Copa.

 

E NSC?

Comentei em outra coluna sobre a atuação pífia dos repórteres no Qatar, fechada com chave de ouro com a repórter da Globo que perguntou a Richarlison, depois da goleada contra a Coreia do Sul, se “o Brasil precisava dessa vitória”. A moça, Gabriela Ribeiro, foi trolada nas redes sociais e não é pra menos.

Já a equipe de reportagem da NSC volta do Qatar sem ter feito um trabalho de destaque. A maior parte do tempo, o repórter Carlos Rauen foi um turista de primeira viagem, impactado pelo primeiro mundo, sem fazer algo relevante.

Aliás, reportagem foi tema de um dos grandes destaques da Copa, o humorista Marcelo Adnet, que participa do Central da Copa na Globo, em horário tardio para quem precisa trabalhar cedo. Veja:

 

Quem foi bem?

Entre os inúmeros programas de debate que colocou no ar, a SporTV acertou na escala de alguns, entre eles o que tem o ex-jogador do Inter, o argentino D´alessandro. Simples e objetivo, está sendo beneficiado pelo seguir adiante da seleção de seu país e atuando com todo o cuidado entre nós, os inimigos brasileiros.

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Ouro e diamantes

Terminada a lamentável participação no Qatar, os jogadores brasileiros foram dispensados. A CBF marcou um voo charter de retorno ao Brasil, mas a grande parte da boleirada se mandou do hotel em Doha por conta própria. Foram embora para Londres e Paris, em voo particular, levando seus brincos de diamantes e pulseiras de ouro. Sem falar do conteúdo do estômago, aquela carne folheada a ouro pelo qual pagaram 9 mil reais em um restaurante em Doha.

Neymar foi mais seletivo ainda, deixou o hotel depois de todos, embarcando em seu jato privado.

Nenhum deles quis botar a cara na rua no Brasil para sentir a grande frustração do povo. Estão distantes daqui, em suas mansões européias.

 

Fala, Casão

Talvez o que resuma melhor o que aconteceu com nosso futebol no Qatar está na crônica de Walter Casagrande, após a eliminação. Ler aqui.

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