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Carnaval cada vez maior nas ruas e diversão para todos os gostos e ritmos

Há  bem pouco tempo o assunto  carnaval chegava praticamente  junto com a folia e datas marcadas.  E as manchetes diziam que vai começar a festa do povo ou algo do gênero para remeter ao tema  carnaval. Aos poucos  foi mudando e  em algumas cidades mais carnavalescas,  como as do Nordeste,  a festa começava  uma  semana antes.  Agora,  três semanas antes, até um mês,  já é carnaval em boa parte do país. Mal viramos o ano  e o esquenta começou, num misto de dificuldade para  voltar a realidade  depois das festas de final de ano,  porque  carnaval  é para  ludibriar a realidade mesmo,  deixar para depois  da folia a preocupação com os problemas para uma grande parcela da população, hora de aproveitar as férias também.

Este ano  ficou ainda mais fácil emendar os períodos de festas porque no calendário o  Carnaval oficial chega  mais cedo. Por todo lado, janeiro  foi de carnaval, com blocos na rua, eventos, ensaios de escolas de samba e entrou fevereiro a dentro  colocando mais e mais foliões nas ruas, numa  espécie de catarse da alegria desenfreada. Sai na rua tem carnaval , liga  tv tem carnaval, entra na rede social tem carnaval, uma enxurrada  de blocos, os tradicionais e novos, com nomes cheios de originalidade. Muitas cenas  parecem memes ao vivo,  que parece  saltam do virtual para se tornarem realidade,  tamanha expressividade e  criatividade dos foliões,

É difícil quantificar  o número de blocos existentes hoje no país, não existe ainda esta pesquisa, mas  para se ter uma  ideia, apenas na maior cidade do país, São Paulo, são  cerca de 600 blocos reunindo mais de 3 milhões de pessoas.

O fato  é que o carnaval está cada vez mais no DNA do brasileiro, bebês de colo, crianças muito  pequenas, estão  lá no fervo com os pais, faça calor, frio ou chuva, mas    de alguma forma  crescendo com o carnaval  e fazendo  da festa  a incontestável certeza que é o nosso maior patrimônio popular e cultural,  num encontro sem distinção, democrático e  juntando todas as variantes sociais. Os jovens então, nem se fala, eles  não perdem uma manifestação antecipada e estão prontos para literalmente se acabar nos dias oficiais da folia. O carnaval é  inclusivo, talvez o movimento  mais inclusivo que existe  no país,  sem preconceito. Independente da cor,  orientação sexual,  idade,  posição social e outras tantas  diversidades,  há lugar para  todos numa festa que é de todos e que até aqui ocorreu na tranquilidade pelo país.

Muita gente critica o carnaval  dizendo que a festa  perdeu sua essência, deixando de lado as músicas  que marcam a tradição para dar espaço  aos ritmos eletrônico, sertanejo, funk e tantos outros que se espalham  pelas ruas do Brasil. Mas se o povo é o dono do carnaval, é ele que decide do que se gosta ou não, foi assim com a chegada do Axé  na Bahia. A  forma de se divertir  é uma  questão democrática de escolha e que  reflete a pluralidade cultural   brasileira. Claro que um Galo da Madrugada, reconhecido como patrimônio cultural e o maior bloco do mundo, segundo o Guinness Book, no Recife, é muito mais tradição  de carnaval, mas  cada um traduz o que está perto da sua realidade cotidiana para  fazer a sua fantasia  e o seu carnaval.

O carnaval suja as cidades, sim   provoca muita lambança e até destruição de patrimônios públicos. Numa festa do tamanho que é o carnaval, algumas situações até são compreensíveis, mas vamos  concordar que a maioria do desleixo é causada  pela  falta de consciência e educação dos foliões.

O carnaval é viagem, é praia, é sol,  interior,  fantasia, bebida,  beijo na boca e tudo mais que a gente já sabe.  Por tudo isso é um super motor da economia, com bilhões  de reais  girando no mercado, seja na indústria das escolas, nos trios elétricos, na folia de  rua e mesmo nos pequenos blocos  de uma comunidade.

E a despeito dos que dizem que o brasileiro esquece  das intrigas políticas, da corrupção, do desemprego, da dengue, da fome, violência, das tragédias, do perigo das redes sociais  e da crise climática, entre tantos graves problemas, e estão certos, é  importante dizer que não é  deixando de brincar o carnaval que estas questões serão resolvidas, até porque muitas nunca foram e não serão solucionadas. Portanto,  deixar as mazelas de lado por um período de carnaval é sim, de certa forma, anestesiar um pouco  a sofrida  realidade  brasileira e os  problemas pessoais, pelo menos até  quarta de cinzas, quando  cada um tem que curar sua ressaca e encarar a vida, retornado a fantasia real que vai ter que usar o resto do ano.

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PRÊMIO DESTERRO VAI TER BATALHA DE

DANÇAS URBANAS

Foto: Patrick Vanin

A organização do Festival Desterro de Dança trouxe  de volta  a categoria Batalha de Danças Urbanas, que foi realizada somente na edição de 2018. A competição, na modalidade hip hop freestyle, será no Espaço Lindolf Bell, no Centro Integrado de Cultura (CIC),  que vai  receber integralmente a 13ª edição do festival, de 17 a 25 de fevereiro.

Na  Batalha de Danças, na primeira etapa, todos os inscritos vão se apresentar  individualmente, sendo 16 deles selecionados para prosseguirem. Depois, divididos em duas chaves de quatro duplas, os candidatos competem entre si. Destes, somente oito continuam duelando pelas quatro vagas da semifinal. Em seguida, feitas as batalhas entre os quatro concorrentes restantes, os jurados apontam dois para disputarem os 3° e 4° lugares e dois para a etapa final, quando serão conhecidos os 1° e 2° melhores dançarinos.

Os três primeiros colocados vão receber  premiações  em dinheiro e o  campeão também estará automaticamente garantido no top 32 do Dyus Kay, evento competitivo de danças urbanas, que ocorrerá em junho deste ano, em Lima, no Peru. Para  saber todas as modalidades e fazer  inscrições  basta acessar o link com todas as informações sobre o festival:  premiodesterro.com.br.

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HOSPITAL DE OLHOS DE FLORIANÓPOLIS

CELEBRA ANIVERSÁRIO E TRABALHO SOCIAL

Os médicos oftalmologistas Ernani Garcia e Cláudia Nascimento

O Hospital de Olhos de Florianópolis está completando 13 anos. O projeto dos médicos oftalmologistas Ernani Garcia e Cláudia Nascimento em criar um hospital de alta qualidade saiu do papel em 2011. Desde a sua fundação, o hospital tornou-se referência no Sul do Brasil, principalmente pelo tratamento humanizado dispensado aos pacientes e também aos diversos atendimentos feitos em ações solidárias que ajudam a comunidade.

Exemplo disso é o projeto Olhar Amigo, que em parceria com o Instituto Guga Kuerten e com outras entidades, os médicos do hospital consultam gratuitamente as crianças do IGK. Além desse projeto, o HOF também faz mutirões para diminuir a fila do SUS. No ano passado, aconteceram dois mutirões, um dentro do centro cirúrgico do próprio hospital e na cidade de Campo Belo do Sul, na Serra Catarinense. Além da sede no Centro de de Florianópolis, o HOF possui unidades em Biguaçu, no Continente,  Ingleses, Campeche e SC 401, em Florianópolis.

Atualmente o hospital tem atendimento de emergência durante o dia, mas está nos planos  da direção futuramente  ter o serviço  24 horas.

Projeto Olhar Amigo do HOF em parceria com o IGK

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BOUTIQUE IMOBILIÁRIA GANHA DESTAQUE

MUNDIAL A PARTIR DE  SANTA CATARINA

Paula Gessele Conhaqui  e João Marlezio Conhaqui

O conceito é de arquitetura de alto padrão, no ramo do luxo imobiliário e para atender  o público do mundo  todo.  O projeto  da Gessele Empreendimentos, de Itapema, é referência  no litoral  de Santa Catarina,  onde o crescimento do  mercado imobiliário é cada vez maior na região que abrange também  Balneário Camboriú e Porto Belo.

O casal de sócios Paula Gessele Conhaqui  e João Marlezio Conhaqui, começou  em São João Batista como investidores e mais tarde partiu para o ramo da construção  civil.

Com diversos empreendimentos entregues, a empresa cresceu  e ganhou  uma nova sede, recém  inaugurada  na Meia Praia,  em Itapema. Para marcar a abertura oficial, realizou uma experiência sensorial, a “Vinho e Tinta Maison  Gessele”, que estimulou a expressão artística dos convidados, que puderam soltar a  criatividade em uma sessão guiada de pintura, acompanhada de  vinhos especiais.

Experiência sensorial   “Vinho e Tinta” (Fotos: Divulgação)

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CASACOR SC ITAPEMA COMEÇA A GANHAR FORMA

Mais de 90 profissionais do décor,  de diversas partes de Santa Catarina,  conheceram os 29 ambientes distribuídos em cinco andares  destinados exclusivamente à mostra catarinense, que será  realizada no Boulevard Royal Residence,da RDO,  ainda em fase de construção. Com a parceria, a construtora também celebra seus 40 anos de mercado como sede oficial da CASACOR/SC – Itapema 2024.

“O Open House abre o calendário da mostra catarinense todos os anos. E a cada edição vemos o interesse dos profissionais crescer, isso reflete o trabalho que temos feito com resultados surpreendentes. Voltamos à Itapema muito felizes com a receptividade do setor.  Agora entramos na etapa de avaliação das propostas”, comentam os diretores da Casacor/SC Francis e Luiz Bernardo.

O próximo passo será o fechamento do elenco 2024, que deve ser anunciado até a data da Reunião Operacional, marcada para 02 de abril. A partir deste dia, as obras começam no empreendimento até a abertura oficial, em 30 de junho. A mostra ficará  aberta no endereço até 11 de agosto.

Francis e Luiz Bernardo com a diretora da RDO Luise Deschamps (Foto: Guma Miranda)

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FELIZ CARNAVAL, COM PARU E  ODAYA

Foto: Ângela Bastos para o NSC Total

E fechando a coluna de hoje, registro sobre o trabalho da jornalista Ângela Bastos,  que também é grande conhecedora  de carnaval e foliã  que curte muito a festa.

A repórter saiu às ruas para ver de perto as manifestações carnavalescas dos últimos dias em Florianópolis  e dedicou  seu olhar para fazer fotos sobre os temas que foi encontrando e publicadas  no NSC Total. Entre tantas fotos, destaque para a personagem  Paru, a noiva do Bloco do  Berbigão do Boca, que  há 45 anos desfila e saúda Odaya, uma das figuras mais festejadas do cortejo do Berbigão. Obrigado Ângela Bastos  em ajudar a manter a memória do nosso carnaval.

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Até a próxima quarta, a de cinzas!

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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