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quarta-feira, 29 novembro, 2023

Horror ao vivo

Foto: Reprodução
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Se ainda precisasse de uma justificativa para acompanharmos os canais internacionais de notícias teríamos várias nesse momento. A guerra Israel/Hamas está sendo mostrada ao vivo como nunca antes foi possível.

Os horrores no território israelense e na faixa da Gaza estão na nossa cara em imagens mostradas por muitas câmeras em posições estratégicas. É impossível ficar indiferente.

 

Vivo

Coube até agora à CNN internacional os principais depoimentos e entrevistas realizadas em Israel, com vítimas e autoridades. Estão lá estrelas do primeiro time de ancoragem e reportagem, como Anderson Cooper, Clarissa Ward e Erin Burnett.

Foi Anderson que realizou uma abrangente e sensível reportagem no local onde se realizada a festa rave na hora do ataque do Hamas e onde 266 pessoas foram assassinadas. Entre elas, três brasileiros.

 

Tanques

Já Erin Burnett, ao vivo, foi surpreendida pela passagem de tanques israelenses e ficou alguns segundos fora do ar por causa da poeira.

 

Pichada

A inglesa BBC também acompanha a guerra, com menos horas de dedicação. E embora tenha um repórter na Faixa de Gaza com informações muito decisivas sobre o ponto de vista da população bombardeada, seus estúdios em Londres foram pichados de vermelho por não ter chamado o Hamas de grupo terrorista em seus noticiários.

Foto: Divulgação/BBC

 

Por aqui

GloboNews e CNN Brasil também seguem os passos da guerra. Não tem repórteres próprios por lá, como em anos passados, mas compensam entrevistando via internet moradores de Israel e da faixa de Gaza. E contratando serviços de reportagem terceirizados.

Do time que ainda resta à CNN nacional se destacou a presença do comentarista internacional Lourival Santana, ajudado pelo conhecimento que tem do teatro de guerra em coberturas feitas por lá.

Por outro, o mais experiente de todos, William Waack, sumiu justamente agora. Férias neste momento?

 

Morte

Coube a Daniela Lima o momento mais impactante da Globo News. Ela estava ao vivo mostrando um posto na fronteira Israel/Líbanos quando ele foi atacado. Danila percebeu a importância do momento, repetiu várias vezes a imagem e entendeu que uma voz feminina dizia não estar sentindo as pernas.

No tiroteio morreu o repórter cinematográfico Issam Abdallah, da agência Reuters, que justamente segurava a câmera para o vivo.

Foto: Reprodução/Instagram

 

O ataque de artilharia ao posto foi atribuído a Israel.

Na TV aberta, o SBT está usando novamente o repórter Sérgio Utsch, que atuou na guerra da Ucrânia. Em uma das reportagens mostrando uma família ucraniana em Israel ele foi interrompido pelo som de bombardeiros que registraram ao vivo. “Bem em cima de nós”, disse ele.

 

Audiência

O horror da guerra mostrado ao vivo aumenta a audiência das tvs a cabo. E entre elas, segundo dados extra oficiais no site Na Telinha, a CNN Brasil conseguiu estar à frente da GloboNews em alguns momentos em São Paulo.

Parte disso se deve ao recall da CNN matriz de Atlanta e seus grandes momentos ao vivo, principalmente quando a guerra começou.

A aposta na cobertura da guerra vai continuar. É o horror ao vivo.

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Claiton Selistre
Publisher, colunista e owner do Portal Making Of, é jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi diretor de Jornalismo por 25 anos da RBS TV, TVCom e Rádio CBN/Diário, além de coordenador do comitê editorial da RBS em Santa Catarina. Antes atuou na Rádio e TV Gaucha do grupo RBS e em redações de jornal, rádio e tv do grupo Caldas Jr. em Porto Alegre. Foi também repórter da na Sucursal do Jornal do Brasil. Planejou e Coordenou coberturas multimídia nas Copas do Mundo de Futebol na Alemanha, Argentina, Espanha, México, Itália, Estados Unidos, França e Japão/Coréia. Dirige a Making of há sete anos.
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