Acorda com o alarme do celular. Abre o X, ou Tik Tok, Instagram. Verifica o WhatsApp a procura das últimas mensagens. Se sobrar tempo, consulta algum site de notícias.
Pega a bolsa ou a pasta vai em direção ao trabalho consultando o smartphone durante a caminhada. Atravessa a rua com ele em mira, depois de uma olhadela com o rabo de olho para o trânsito.
Chega ao trabalho, senta e deixa o celular à vista. O notebook está emparelhado, de modo que segue conectado para consultas frequentes ao Google.
É plim todo o tempo. O trabalho é super facilitado pela internet, de modo que dizer que o celular é melhor amigo de homens e mulheres procede. Nos tempos de Marilyn Monroe eram os diamantes.
Com o celular, ninguém está só.
A propósito, onde está o meu?
Mágoa
O jornal Zero Hora de Porto Alegre está apostando em um novo site desenhado por espanhóis e resolveu abrir mão de alguns colunistas. Entre os que perderam espaço está Ricardo Chaves, repórter fotográfico dos bons, que escrevia no jornal há muitos anos.
Ocorre que Kadão, como é chamado, ficou bem chateado como o assunto foi encaminhado. Aliás, não foi o único. Claudia Tajes perdeu espaço de 15 anos e registrou no X, que ficou sabendo 15 minutos após entregar a coluna que ela seria extinta. E quis acrescentar algumas linhas de despedida, mas, segundo ela, não deixaram.
Escreveu no ex-Twitter: “A coluna acaba para dar lugar a mais matérias e aos talentos da casa. Ou não era talento, ou não era da casa, ou todas as alternativas estão corretas.”
Tudo indica que os incluencers também vão conquistar ZH. Hoje em dia dizem que é melhor morrer abraçado com eles do que sem.
Dupla
Kadão é um brilhante fotógrafo. Durante alguns anos fomos parceiros de cobertura no Jornal do Brasil, sucursal de Porto Alegre.
Como nesta matéria sobre a Festa da Vindima, de 1973, que assinamos juntos.
Meme
Lula conseguiu produzir inúmeros memes na semana passada. Ninguém segura o que o homem diz quando pega o microfone.
Uma das gafes foi dizer que o ministro da fazenda, Fernando Haddad, deveria ler menos livro e conversar mais com o Congresso.
Uma das mais saborosas falas sobre isso veio no Central GloboNews, com este raciocínio brilhante de Otávio Guedes.
A propósito, Haddad disse que continua lendo “Extratos do Tempo, estudos sobre história”, do alemão Reinhart Roselleck – um clássico sobre estudar o passado para conhecer o presente.
A crise do SBT
O calvário do SBT com a queda de audiência continua. Para tentar salvar o matutino Chega Mais, o canal trocou de novo o diretor depois de dois meses. Ariel Jacobowitz, que também dirige o programa de Eliana, tem a missão de tirar o SBT do quarto lugar entre os canais abertos.
Tarefa difícil, porque o programa é ruim de pauta e de apresentação, sem falar que é igual a tudo que já existe há anos em TV.
Saudades do BBB
O final do BBB24 derrubou a audiência da novela Renascer, na Globo e também impactou nos concorrentes: o programa de Sonia Abraão, na Rede Tv, perdeu um terço do público, porque se dedicava a falar quase todo do reality.
A verdade é que todo mundo que comentava o BBB, na TV ou na Web, está em crise abstinência.