1 – Champions
O jogo de ontem, 8 – Real 2 x 1 Bayern – mostrou a diferença entre a categoria do futebol jogado na Europa e o futebol jogado no Brasil. Até mesmo nas decisões do árbitro Szymon Marciniak que dirigiu o jogo. No Brasil estariam todos ainda no gramado discutindo a arbitragem, como estão nas redes sociais. Mas a gente vê até os jogadores brasileiros atuando sem o vício do cai cai e da perda de tempo. O “Brasileirão” está muito longe do que se assistiu na TV ontem à tarde.
2 – Espetáculo
Nem se fala do estádio e do público, nem mesmo como os alemães entraram escoltados pela polícia com tranquilidade, sem o acosso do torcedor do Real. O outro jogo, de terça – dia 7, foi outro espetáculo entre o PSG e o Borussia Dortmund, que chega pela terceira vez a uma final de Champions – a última também foi em Wembley, contra o Bayern. Mas desta vez será contra o Real Madrid, que nunca conquistou uma Copa no estádio de Wembley.
3 – A mágica
Josélú: é assim que se pronuncia. Ele foi juvenil no Real, andou pela Inglaterra e, na temporada passada, foi artilheiro do Espanhol da cidade de Barcelona. Retornou ao clube aos 30 anos por indicação de Ancelloti, que necessitava de um 9 duro, para usar como usou neste jogo de ontem. Foi o herói e, se você não sabe, ele é torcedor do Real, porque na decisão de 2020, estava nas cadeiras em Paris torcendo pelo time que ele ontem levou a mais uma final de Champions, desta vez contra o Dortmund.
4 – O Bayern
Repetiu a decisão de 1999 contra o Manchester United, quando no último minuto perdeu de 2 a 1 o jogo e o título que estava ganho. Veja o vídeo.
5 – Figueirense e oferta
Ofereceu toda a estrutura para os clubes gaúchos treinarem enquanto seus CTs e estádio voltem a normalidade, enquanto seus CTs e estádio voltem a normalidade. Também anunciou que a campanha de sócio chegou a 8 mil torcedores e o melhor: os “mágicos”, entre eles Camilo, escuto que irão fazer o Figueirense ficar mais invicto do que está. Ah, o jogo deste final de semana, contra o Ipiranga de Erechim, foi transferido e vocês sabe o motivo.
6 – Gilmar agrada
O treinador do Avaí tenta agradar a torcida e abriu o treino para mostrar como trabalha. Fez as mudanças repetindo os onzes do primeiro, do segundo e terceiro jogos, para ver o que vai fazer melhor do que Barroca. Ele tem entre a torcida muitos fãs que torcem para que Dal Pozzo de certo na Ressacada. O jogo que seria disputado sábado, às 11h, foi transferido para às 21h, porque o Grêmio, que jogaria neste horário, só volta a disputar o campeonato daqui a 20 dias, quando a água baixar.
7 – Libertadores
Talleres, São Paulo, Atlético MG e Fluminense estão classificados para a fase eliminatórias da Copa Libertadores, enquanto que o Botafogo tem chances, Flamengo depende de resultados dos outros, e o Grêmio, quando voltar, terá que lutar para encontrar uma vaga.
8 – Sem jogar
O Criciúma aproveita e realiza treinos contra equipes locais, como: Guarani da Palhoça e Caravaggio, para que seus jogadores não percam o ritmo.
9 – De volta
Thiago Silva, depois de 20 anos na Europa, defendendo o Milan, PSG e, ultimamente, o Chelsea – que não renovou o contrato. Sem mercado na Inglaterra, mas ainda acreditando que possa jogar no mesmo nível que o levou a Europa, assinou um contrato com o Fluminense, que envelhece com os jogadores: Felipe Melo, Marcelo, Ganço, Thiago Silva, Fábio, Cano, Costa e Manoel.
10 – Solidariedade
Eu não participo de campanhas de arrecadação de bens e alimentos para flagelados de tragédias naturais porque aprendi em pequeno que alguém se beneficiara e aproveitara das doações. Lembram dos soldados escolhendo os tênis doados as vítimas do Morro do Baú?
Pois o estado do Rio Grande do Sul vive tentando se recuperar de uma tragédia com mortes, desaparecidos, ruas, rodovias e cidades destruídas e funcionários públicos continuam agindo, e usando a burocracia, como se a vida continuasse normalmente no Sul do Brasil. Eles não sabem que a vida é ingrata.
11 – Gilmar Dal Pozzo
Está tentando se transformar em um treinador de futebol referente, mas tem que arriscar, inovar e, se ficar repetindo o que a gente tem visto por aí, os dirigentes continuarão buscando treinadores fora do Brasil, como fizeram os dirigentes do futebol português no século passado.
FIM
