É uma situação inusitada, que causa repercussão negativa na rede social: por que um jornalista em ascensão profissional elogia uma “sorveteria que reabre de cara nova”, em post pessoal?
Já sabemos que o público não separa o pessoal do profissional, e que jornalistas ligados à rede Globo têm restrições a conteúdos comerciais.
Mais estranho ainda quando o comentarista procura ocupar um espaço no meio jornalístico, acompanhando fatos relevantes na política e gestão pública, em área antes ocupada por profissionais em vias de aposentadoria ou que perderam a credibilidade desde a pandemia.
Sorveteria que faz sucesso em Florianópolis reabre de “cara nova”https://t.co/x695Sln1pk
— Ânderson Silva (@anders_silva) October 16, 2023
Por que prejudicar sua imagem?
Parece falta de orientação de carreira e necessidade de uma mentoria.
Ainda é tempo, antes que o sorvete derreta.
Exagero
A imprensa nacional, principalmente as tvs a cabo, deram tratamento excepcional aos esforços do Brasil para emplacar uma resolução na ONU sobre a guerra Israel/Hamas. Parecia uma final de Copa do Mundo (quando a seleção brasileira conseguiu chegar lá).
Enquanto aqui se transmitia sem interrupções e repórteres faziam lives da sede em Nova York, canais como a CNN e BBC ignoravam a sessão do conselho de segurança.
Certamente tinham certeza daquilo que se configurou, o veto de uma das nações poderosas, no caso os Estados Unidos, interessados em Joe Biden levasse a honra da possível abertura.
Foi uma atitude cheia de boas intenções da nossa diplomacia e um bairrismo exacerbado da mídia que deve ter agradado gabinetes em Brasília .
Chocolate
Não dá pra entender: abre-se o vídeo que mostra os horrores da guerra, crianças feridas e mortas, mas antes roda um comercial super-animado musicalmente vendendo chocolates.
Falta critério e sensibilidade para quem programa e quem deixa isso no ar.
Versões
Tudo indica que a imprensa que acompanha a guerra no oriente médio comprou apressadamente a versão de que Israel tinha bombardeado um hospital.
Apuração de fontes isentas, como a France Press, esclareceu aos poucos que a bomba havia caído no estacionamento do hospital e causado 50 mortes.
As informações iniciais de 500 mortos e de atingimento das instalações médicas incendiaram manifestações em vários países árabes.
A informação de quem de fato jogou a bomba ficou perdida no meio das versões: os terroristas ou Israel.
Abaixo é possível ver o investimento que a tv árabe Al Jazeera fez para mostrar que ação foi israelense.
⭕ LIVE: Israeli air attacks have killed hundreds of Palestinians in al-Ahli Arab Hospital in Gaza City where thousands are seeking medical treatment and shelter from heavy bombardment. https://t.co/w1rEnOjrRJ
— Al Jazeera English (@AJEnglish) October 17, 2023
Israel também usou vídeos e gráficos para provar o contrário, que o artefato caiu próximo ao hospital por erro de um disparo terrorista.
Check your own footage before you accuse Israel.
18:59 – A rocket aimed at Israel misfired and exploded.
18:59 – A hospital was hit in Gaza.You had one job. https://t.co/iCgYOkaE84 pic.twitter.com/Ag2mKCBb6M
— Israel Defense Forces (@IDF) October 18, 2023
Equipe

O jogo entre Avaí e Figueirense movimentou a mídia esportiva da cidade e mais de sete mil pessoas foram à Ressacada.
CBN e Jovem Pan News colocaram seu melhor time em campo. Esta colocou dois comentaristas – Carlos Alberto Ferreira ao lado do estreante (e experiente ) Márcio Martins – povoando a faixa de opinião como fez a CBN com Roberto Alves e Rodrigo Faraco.
O diferencial foi a narração onde Paulo Branchi faz o estilo sóbrio e correto ao nomear jogadores e sem mandar dezenas abraços para amigos de festa.