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Padre Kelmon foi o único destaque produzido pelo PTB em 2022

Com Roberto Jefferson proibido de participar de eleições e em prisão domiciliar desde janeiro deste ano acusado de suposta participação em organização criminosa “de forte atuação digital, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”, segundo o ministro Alexandre de Moraes, o PTB sucumbe as péssimas escolhas políticas feitas pela direção nacional.

A mais nova polêmica do partido é a briga, nas redes sociais, da ex-presidente do partido, a catarinense Graciela Nienov e a filha de Roberto Jeffeson, a deputada federal Cristiane Brasil.

Em janeiro, quando Roberto Jefferson assumiu novamente o PTB tirando o grupo de Nienov do poder, Cristiane disse que “agora ela não vai mais liderar nem as baratas do esgoto pra onde voltou”.

Agora Graciela postou (veja abaixo) na sua rede social algumas respostas para Cristiane Brasil em cima de postagem que a filha de Roberto Jefferson fez no Twitter.

SEM VERBA E TV

Neste ano, o partido perdeu 11 das 12 cadeiras que tinha no Congresso e perdeu também direito ao tempo de rádio e TV nas próximas eleições e perdeu o fundo partidário e eleitoral por não ter atingido a cláusula de barreira.

Essa cláusula exigia neste ano que cada sigla obtivesse ao menos 2% dos votos válidos da eleição para a Câmara em todo o país, com um mínimo de 1% em nove estados, ou que elegesse ao menos 11 deputados federais distribuídos por um terço das unidades da federação.

Entre os políticos que não conseguiram se reeleger, está a própria Cristiane Brasil, que mesmo tendo recebido R$ 2,87 milhões para a campanha, fez apenas 6.730 votos no estado de São Paulo.

Já o seu irmão, Roberto Jefferson Filho, teve a disposição R$ 2,5 milhões e fez 1.833 votos no estado do Pará. O ex-genro de Roberto Jefferson, Marcus Neskau, recebeu R$ 3,03 milhões do fundo eleitoral, mas fez 24.219 votos no Rio de Janeiro, ficando apenas com a suplência.

Em 2022 o PTB recebeu R$ 114,5 milhões de Fundo Eleitoral e a partir de 2023 não receberá mais nada. O partido pode perder parlamentares sem risco de perda de mandato por infidelidade partidária.

Aqui em Santa Catarina, o delegado Egídio Ferrari conseguiu uma cadeira na Assembleia Legislativa do Estado, mas ainda não pensa em sair do PTB. Já o atual deputado estadual Kennedy Nunes, que foi candidato a senador pelo partido sem obter êxito, disse que vai esperar a decisão da executiva nacional para ver o que vai fazer.

Veja as postagens de Graciela Nienov:

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