Na teoria, o período eleitoral só começa mesmo no mês de agosto, mas na prática a eleição de 2024 já começou e o Tribunal Regional Eleitoral e a Polícia Civil vão se desdobrar para investigar vários tipos de denúncia, e entre elas as cibernéticas, que ocorrem no mundo virtual
Uma das primeiras denúncias foi a do ex-vereador de Florianópolis, Pedrão Silvestre (PP), que é pré-candidato a prefeito na Capital.
Ele postou um vídeo mostrando que a sua rede social foi supostamente invadida por seguidores robôs. Esse tipo de seguidor é aquele que parece verdadeiro, mas na verdade são contas criadas e comandadas por hackers que podem fazer comentários em massa, denúncias falsas, criar intrigas com seguidores verdadeiros e colocar um pré-candidato em situação que ele não possa controlar.
Pedrão aparece no vídeo bloqueando, segundo ele, mais de 200 seguidores falsos e diz também já ter feito um boletim de ocorrência na Polícia Civil e que tenta junto a Meta, proprietária do Instagram e Facebook, descobrir que é o verdadeiro perfil ou empresa que possa ter planejado e executado essa ação.
O último fato importante da eleição de Florianópolis aconteceu na semana passada, quando o ex-prefeito e atual presidente estadual do União Brasil de Santa Catarina, Gean Loureiro, anunciou que não iria mais a poiar a reeleição do atual prefeito Topázio Neto (PSD).
Com essa divisão, abre-se a possibilidade de um segundo turno na Capital, já que as pesquisas internas dos partidos mostravam antes que Topázio poderia liquidar a eleição no primeiro turno.
Depois desse anúncio, já há conversas para que o União Brasil apoie a pré-candidatura do ex-senador Dário Berger (PSDB) e vão tentar também levar para o grupo o pepista Pedrão para formar uma grande frente de oposição contra o atual prefeito de Florianópolis.
Veja o vídeo de Pedrão Silvestre (PP):
