O médico sanitarista Eduardo Jorge, que foi candidato a presidente nas eleições de 2014 pelo Partido Verde, esteve em Blumenau no fim da semana passada e decidiu visitar o Museu Fritz Muller, que está em obras desde o início de setembro de 2022.
Eduardo Jorge não entende por que um museu tão importante para a história da cidade e até do país, não é reaberto para a visitação pública. No dia 31 de agosto do ano passado a Prefeitura de Blumenau informou que a obra duraria aproximadamente 60 dias e depois ele seria reaberto.
Naquela ocasião, o prefeito Mário Hildebrandt (Podemos) anunciou que a sua administração firmou uma parceria com o Instituto Cultural Soto, que ficaria responsável pelas obras e também pela gestão museológica do local por até 60 meses, podendo ser prorrogado por mais 60 meses.
Segundo o discurso do prefeito, essa parceria foi firmada para que se faça um reposicionamento do museu, pois ele entende que “o museu tem potencial de ser um dos principais espaços destinados às ciências naturais do Brasil e do mundo, dada a importância de Fritz Müller para os estudos nesta área”.
O problema é que a coisa não aconteceu como o previsto e o Museu Fritz Muller está fechado. Com isso, Eduardo Jorge, que passou por Blumenau na quinta-feira, 16, tentou visitar o local, mas sem sucesso.
Ele postou uma foto do lugar na sua rede social e escreveu que “Fritz Muller (1822/1897). Seu túmulo em cemitério anexo a esta linda igreja luterana em Blumenau SC. A igreja e a palmeira Imperial a sua direita têm 150 anos. Fritz Muller foi um grande naturalista que viveu quase 50 anos no Brasil. Amigo de Darwin, autor de centenas de trabalhos científicos. Infelizmente sua casa em Blumenau, transformada em museu está fechada desde o ano passado sem prazo para ser reaberta à visitação. A prefeitura está devendo”.
Depois da postagem, muitos seguidores do ex-presidenciável em Blumenau externaram ssua opinião, tendo inclusive um comentário de uma pessoa que trabalhou no Museu até 2022 e que também não entende o porquê da demora.
Eduardo Jorge já foi deputado estadual e federal pelo Partido dos Trabalhadores, partido que ajudou a fundar, mas por divergir do caminho que a sigla estava tomando, em 2004 se filiou no Partido Verde. Ele foi também candidato a vice-presidente na chapa de Marina Silva em 2018, mas acabou ficando na neutralidade no segundo turno, diferente de Marina que apoiou Fernando Haddad (PT).
