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quarta-feira, 29 novembro, 2023

Protesto beatlemaníaco

Foto: Reprodução
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Talvez fosse o caso de enviar uma correspondência para o palácio de Buckingham, direto ao rei Charles, ou talvez mais fácil para Downing Street 10, ao primeiro-ministro Sunak. Afinal, se trata de preservar a imagem do império britânico que premiou os quatro como membros de honra e dois com o título de sir.

São os Beatles, cuja memória foi ultrajada com o lançamento nos últimos dias do que seria sua última música, “Now and Then”, produzida 40 anos depois do encerramento do grupo.

Tremenda picaretagem, que reuniu uma canção escrita e tocada ao piano por John Lennon, na sua fase introspectiva ao lado da separatista Yoko Ono. E que Paul McCartney ajudou a encorpar ao piano, recentemente, lembrando a sonoridade insossa da fase “Wings”.

Nada lembra o fantástico conjunto de Liverpool, de históricas canções desde “Love me do”, retratado em músicas como “A Hard Day ‘s Night”, cujo filme dirigido por Richard Lester é um tributo ao bom gosto e à alegria.

Junta-se a sonoridade estranha e old fashion de “Now and then” a um clipe que mistura inteligência artificial e constrangimento. Em vários momentos Ringo Starr parece envergonhado do que estava fazendo.

A pergunta do que se trata, a não ser uma tentativa de tornar mais ricos os integrantes que sobraram dos Beatles e familiares de George e John, e mais pobre a imagem dos quatro garotos de Liverpool.

 

Luta e morte

A guerra Israel/Hamas se prolonga e daqui a pouco não será mais novidade na mídia, assim como a guerra na Ucrânia deixou de ser assunto.

Mas, por enquanto, jornalistas do segundo time da grande mídia mundial continuam acompanhando in loco, em especial pelo lado de Israel. Os figurões já voltaram para as sedes nos Estados Unidos.

De acordo com o levantamento divulgado pelo “Repórteres sem fronteiras”, 30 jornalistas morreram até agora vítimas dos bombardeiros: 26 palestinos, 4 israelenses e 1 libanês.

As cenas mais comoventes são relatadas por repórteres que estão do lado onde as bombas caem, em Gaza.

O jornalista Salman Al Bashir, do Canal Palestino, fez um desabafo durante uma entrada ao vivo enquanto cobria os ataques israelenses à Faixa de Gaza As falas do repórter emocionaram a âncora que apresentava o jornal no estúdio, que chorou copiosamente.

Um desabafo impressionante.

 

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Claiton Selistre
Publisher, colunista e owner do Portal Making Of, é jornalista formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi diretor de Jornalismo por 25 anos da RBS TV, TVCom e Rádio CBN/Diário, além de coordenador do comitê editorial da RBS em Santa Catarina. Antes atuou na Rádio e TV Gaucha do grupo RBS e em redações de jornal, rádio e tv do grupo Caldas Jr. em Porto Alegre. Foi também repórter da na Sucursal do Jornal do Brasil. Planejou e Coordenou coberturas multimídia nas Copas do Mundo de Futebol na Alemanha, Argentina, Espanha, México, Itália, Estados Unidos, França e Japão/Coréia. Dirige a Making of há sete anos.
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