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Um ano para relembrar e aprender

Um ano para relembrar e aprender
Foto: Pixabay

Um ano difícil para a economia e para as pessoas. Desafios financeiros, desemprego recorde, inflação, pandemia, mortes, muitas mortes por Covid-19 e o negacionismo desenfreado aprofundando a crise em todos os aspectos. Quando olhamos para trás, 2021 foi um ano pesado, gente desempregada, aumento de pedintes nas ruas, para quem tem renda o bolso apertou, para muitos a fome voltou a assombrar as casas e para outros tantos nem a casa restou. E isso não é exagero é a dura realidade.

 

Para fechar o ano a catástrofe na Bahia, enxurrada, enchente, mais mortes e o contraponto das férias do Presidente em Santa Catarina, o passeio da primeira dama a artesã, entre passeios de jet ski com plateia ensandecida e combinada com água salgada banhando o corpo. E para a Bahia? Um mar de lama e descaso. Talvez essa seja a melhor visão para resumir o ano, mostrando que enquanto o mundo desaba para uns, outros insistem em “não olhar para cima” – e nesse caso a Netflix acertou em cheio, assim como a bióloga Natália Pasternak e a ciência em relação a pandemia e a crise aprofundada pelos negacionistas do alto de sua ignorância e falta de conhecimento. Lembre que um negacionista não conhece o método científico, não entende nada sobre ciência, mesmo que tenha na palma de sua mão a comprovação do que a evolução da ciência representa em seu próprio celular.

 

Errou quem apostou contra a ciência, contra o uso de máscara, contra a vacina, estimulou aglomeração e disse em alto em bom som que que não entendia de economia, mas que tinha, na figura de um economista ultraliberal a solução dos problemas para um país complexo e repleto de desigualdades como o Brasil. Uma linha tênue entre a catástrofe e a ignorância se fez presente com uma maldade estarrecedora. Os reflexos disso tudo estão cravados nos indicadores econômicos e na vida de todos nós, com mais dureza naquelas pessoas que perderam um ente querido ou que agora tem que conviver com as sequelas de um vírus perigoso e altamente letal. Enquanto o Coronavírus matou pessoas, o negacionismo matou na esperança e ainda fez aumentar o número de mortes.

 

A esperança há de retornar em 2022 e para começar a mudança que seja da forma mais transparente e democrática: pelo voto. Mas o voto em alguém que esteja preparado para liderar o país, que participe dos debates e consiga mostrar conhecimento sobre gestão pública e política, mas que também tenha empatia para governar unindo e não dividindo o país. Um candidato representa parte da população, mas se eleito deve governar para todos e com as pessoas mais competentes que encontrar.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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