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Universidade em dose tripla

Universidade em dose tripla
Universidade Federal de Santa Catarina

165 Pesquisadores da UFSC entre os melhores da América Latina, destaque entre os Brics e tecnologia inédita.

Entre os melhores. A Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) tem 165 pesquisadores entre os mais influentes da América Latina, segundo o ranking AD Scientific Index 2021. A UFSC aparece na 10ª posição entre 453 instituições de ensino superior latino-americanas e é a quinta colocada entre as federais brasileiras. O levantamento considera os 10 mil principais cientistas latino-americanos. O ranking é uma classificação que apresenta a produtividade total e dos últimos cinco anos dos pesquisadores, conforme sistema de pontuação e número de citações no Google Acadêmico. Apenas autores que têm perfil público e e-mail institucional cadastrado são passíveis de ranqueamento.

Destaque entre os BRICS. Já no ranking dos 10 mil principais cientistas dos países membros do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a UFSC está na 24ª posição entre 1.033 instituições de ensino ranqueadas. A Universidade aparece no AD Scientific Index com 72 pesquisadores, com base nos mesmos parâmetros de classificação. Entre os Brics, o Brasil aparece figura na segunda colocação, com 3.192 cientistas, atrás somente da China, com 3.908. Em seguida, estão na lista: Índia (2.023), África do Sul (522) e Rússia (355).

O que é? O BRICS é o agrupamento formado por cinco grandes países emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul – que, juntos, representam cerca de 42% da população, 23% do PIB, 30% do território e 18% do comércio mundial.

Tecnologia inédita. UFSC desenvolve tecnologia de energia eólica inédita no Brasil. Para transformar vento em eletricidade de forma mais econômica e eficiente, uma nova tecnologia de energia eólica está em desenvolvimento Universidade. Cientistas do grupo UFSCkite trabalham em um protótipo que substitui as torres convencionais por um cabo e, no lugar das pás, é usado um tipo de asa. Além de reduzir custos de produção, instalação e ainda tornar a energia renovável mais barata. A fauna também é beneficiada com essa nova tecnologia. Existem 55 grupos de pesquisa no mundo que estudam esse tipo de geração de energia eólica. O grupo UFSCkite é pioneiro e único na América Latina. Os testes com os protótipos já estão na fase final.

Segundo dados do Governo Federal há uma estimativa de que o uso da energia eólica como matriz elétrica alcance a marca de 17% até 2029. Atualmente, está em cerca de 10%. O Brasil depende em grande parte das hidrelétricas que correspondem a mais de dois terços da geração de energia do país.

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