Uma justa e importante data para ser celebrada não só pelos japoneses ,mas por todas as etnias, ainda mais Santa Catarina, um mosaico de tantos imigrantes e que convivem pacificamente com suas diferenças, seus legados e tradições.
O Museu Histórico de Santa Catarina, localizado no Palácio Cruz e Sousa, recebe a partir de hoje, 11 de outubro, a exposição “Um Olhar sobre a Cultura Japonesa”. A exposição foi pensada para marcar um fato histórico. Em 16 de outubro de 1803, quatro náufragos japoneses, resgatados por um navio russo, pela primeira vez na história, pisaram na Ilha de “Sankaterini” (Santa Catarina), precisamente no Forte de Santana, na então Desterro. Eram os primeiros japoneses a tocar o solo do Brasil, ou “Buracili” como disseram eles. Por isso, a data é importante para a história diplomática de Japão e Brasil.
Com esta exposição, o público confere um pouco do Japão – suas vestimentas, seus usos e costumes, o guerreiro histórico e a arte do Origami. É um relance, um rápido flash pontual em detalhes pinçados da cultura japonesa, uma cultura introspectiva, delicada, simples.
Estarão expostos cerca de 14 quimonos, os diferentes estilos para a primavera, verão, outono e inverno. A Exposição conta também com peças que mostram o que era o samurai ideal – aquele que trilhava o caminho do pincel e da espada, conhecido como Bunbu ryodo, e ainda uma alusão ao origami, a sua delicadeza que na origem era oferenda aos deuses. A exposição tem a curadoria de Cristiane Pedrini Ugolini, do Núcleo de Ação Educativa do Museu, com apoio de Hisae Kaneoya (Nipocultura).
A mostra, que será aberta hoje às 19 horas, seguirá aberta até 2 de março de 2024, com entrada gratuita de terça a sexta-feira, das 10h às 18h, também aos sábados e feriados, das 10 às 14 horas.
Sobre a imigração japonesa em Santa Catarina, nas fotos abaixo o registro da família Oda. O Sr. Norubu Oda, de acordo com as informações dos organizadores da exposição, foi também um dos pioneiros da chegada dos japoneses em solo catarinense e trouxe a pesca de cerco para Florianópolis, ensinando os locais a comer lula e polvo, entre outros ensinamentos.
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“NA DÚVIDA, ESCOLHA SER FELIZ”
Lançado na Bienal do Livro do RJ pela editora Planeta, o livro da influencer digital Lorrane Silva, mais conhecida como Pequena Lô, já está disponível nos sites e livrarias. Com organização de conteúdo feita pela colega aqui do Making of, Brígida De Poli, ” Na dúvida, escolha ser feliz” conta em pequenas crônicas aspectos da vida da humorista mineira. Por ser PCD-Pessoa com Deficiência, Lô é bastante ativa na luta contra o capacitismo e conta episódios em que sentiu-se discriminada pela condição física.
No livro, ela fala também da importância do apoio familiar para tornar-se uma jovem autônoma que conseguiu cursar faculdade de Psicologia, morando sozinha em outra cidade. “Na dúvida, escolha ser feliz” traz trechos tristes e comoventes, como as várias cirurgias a que se submeteu devido à displasia óssea, mas traz também o lado de humor que deu à Pequena Lô mais de dez milhões de seguidores nas redes sociais. Ela não esconde que o sucesso trouxe também o burnout e a Síndrome do Impostor e explica como lidou com isso. A vida que você vê nas minhas redes é só um pequeno recorte da montanha-russa que é viver na minha pele.
É claro que eu, você, todo mundo, preferimos mostrar o lado glow do dia a dia, mas fica a pergunta: e fora dos stories, estamos bem mesmo? Neste livro, reúno o que sempre esteve fora do story, explica a autora. Dizem que a vida é uma festa – e disso eu entendo bem –, mas a vida real também tem seus dias de ressaca. Há momentos em que queremos mudar o mundo e outros em que mal conseguimos levantar da cama. Acredite, é assim com todo mundo e tá tudo bem, afirma Pequena Lô no livro. É uma verdadeira lição de vida à disposição do leitor. Parabéns Lô e Brígida, essa literatura é muito oportuna nestes tempos descontrolados do mundo digital das redes sociais.
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ESPAÇO DE LEITURA CASACOR SC
Arte e literatura estão em destaque no ambiente Bleu, Espaço de Leitura, assinado pela arquiteta estreante na CASACOR/SC, Aline Martins, e por Michael Zanghelini. A dupla é responsável pelo espaço funcional durante a mostra, da Livraria Paisagem, que selecionou títulos específicos de literatura de arte para o evento. Por lá, será possível sentar e desfrutar de momentos tranquilos de leitura, em um ambiente totalmente adaptado para a atividade, a começar pela cor azul (em francês, bleu), a inspiração que guiou todo o projeto. A Casacor SC prossegue até o final deste mês.
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“A LUTA DA ERVA”
Bebidas como “chimarrão”, “tererê” e “mate”, feitas a partir da mesma planta – a Ilex Paraguariensis – e consumidas em grande parte do Brasil, têm sua origem diretamente relacionada à cultura e espiritualidade do povo Guarani. Esse é um fato, no entanto, que poucos conhecem. Com “Luta da Erva”, uma produção da Plural Filmes e direção de Marcia Paraiso, em 70 minutos é apresentado o conhecimento do preparo ancestral, da colheita no mato para o chá, tradição indígena absorvida pelas chamadas populações “caboclas” do Sul do Brasil. A pré-estreia em Florianópolis será hoje, 11 de Outubro, às 19h, na Sala de Cinema Gilberto Gerlach (Centro Integrado de Cultura), com apoio do Museu da Imagem e do Som (MIS). O documentário foi realizado com recursos do Prêmio Catarinense de Cinema, da Fundação Catarinense de Cultura. A entrada é gratuita (retirada de senhas 1h antes) e, logo após a sessão, haverá debate sobre o filme com a presença da diretora, parte do elenco e da equipe da Plural Filmes.
Filmado no outono, inverno e verão, nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul, o documentário é inspirado na pesquisa e livro da professora doutora Arlene Renk – “A Luta da Erva – um ofício étnico da nação brasileira no oeste catarinense”. A pesquisa, realizada entre 1987 e 1989, reuniu muitos entrevistados, entre extratores de erva mate, capatazes, donos de ervateiras e profissionais das áreas de saúde, educação e assistência social, resultando em uma primeira edição do livro, de 1997, e a 2a edição, de 2006.
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ORGANZZA NA FRISSON
A drag queen Organzza, uma das 12 participantes da primeira temporada da edição brasileira da maior competição de drags do mundo, o Drag Race Brasil, vem pela primeira vez para Florianópolis. Ela participa de uma Watch Party hoje, quarta-feira, 11 de outubro, na Casa Frisson. A participante carioca, considerada um dos destaques do reality, será recepcionada pelas drags queens Mara Bens, Lady de Rosas e Suzaninha. Os ingressos para o evento, que são limitados, estão à venda na plataforma sympla.com.br . A Casa Frisson fica na Rua Vidal Ramos, 78, bem no Centro de Florianópolis. @casafrisson
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CAMERATA NO ESPECIAL DISNEY
A Camerata Florianópolis apresentará no dia 12 de outubro, nesta quinta, um espetáculo para celebrar o Dia das Crianças: o “Especial Disney”. Sob regência do maestro Jeferson Della Rocca, a orquestra subirá no palco do Teatro Ademir Rosa (CIC), em duas sessões: às 15h e às 18h30. Com temas do universo lúdico criado por Walt Disney, a Camerata estará no palco junto com um time de vocalistas, composto por Amandah Amâncio, Joana Castanheira, Carla Domingues, Sofia Ouriques, Barbara Ferraz e Cadu Duarte, além da personagem Malévola, interpretada pela atriz Lieza Neves. O público vai poder curtir músicas de filmes como “Frozen”, “O Rei Leão”, “A Bela e a Fera”, “Cinderela”, “A Pequena Sereia” e “Alladin”, com arranjos que foram especialmente desenvolvidos por Alberto Heller. Os ingressos estão à venda no site da Blueticket e na sede da Camerata.
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ROCK E POP EM SHOWS NACIONAIS
Na área de shows nacionais, os destaques são para os encontros no palco da Arena Opus. Hoje, quarta, dia 11 de outubro, tem show de
pop com Anavitória e a Banda Lagum. Serão dois shows em sequência na mesma noite. A dupla Anavitória vem com hits como ‘Trevo’, ‘Fica’ e ‘Pupila’ .
Já a Lagum, formada em 2014, chega com a turnê nacional e internacional que apresenta novidades e os grandes sucessos do grupo, como ‘Oi’, ‘A Gente Nunca Conversou’ e ‘Deixa’.
No sábado, 14 de outubro, chegam Paula Toller e Ira. Paula Toller volta a Grande Florianópolis com o show em que leva ao palco grandes sucessos da carreira solo e do Kid Abelha.
Já os paulistanos do Ira! trazem ao palco um grande repertório de clássicos: “Dias de Luta”, “Envelheço na cidade”, “Flores em você” e “Eu quero sempre mais”, entre outros.
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“O CÉU MUDOU DE COR”, COM MALOKA
Também na cena musical, destaque para o lançamento do novo trabalho do cantor e compositor Maloka, que mora desde 2013 em Itajaí, e que está lançando um segundo álbum da carreira. Com o nome “O Céu Mudou de Cor”, o projeto com seis faixas autorais, já está disponível em todas as plataformas de streaming e amanhã, 12 de outubro, o artista faz show em Itajaí.
Maloka é um homem trans que encontrou na música a salvação para a solidão e para o vício com drogas. O artista comenta que não se sentia confortável ao se olhar no espelho, e com uma série de desconfortos, e também para buscar acolhimento, criou quatro amigos imaginários que formaram com ele uma banda de rock. “Foi aí que aprendi a tocar violão com meu tio avô e que a música se tornou uma profissão”, compartilha.
Maloka, que já dividiu palco com grandes artistas da cena nacional, como Criolo, Marcelo D2, Gabriel O Pensador, Raimundos, Oriente, O Rappa, entre outros, conquistou em 2016 o 1º lugar no 6º Festival da Canção de Balneário Camboriú, com a música autoral “Peixe Afogados”. No ano seguinte, junto dos músicos Fernando das Neves e Luccas Phillip, conquistou o 3º lugar no Festival com a canção “Mitologia”.
Agora, Maloka, que é natural de São Paulo, lança novo EP e faz show no Teatro Municipal de Itajaí. Os ingressos podem ser adquiridos no site sympla.com.br .
Muito bom fechar a coluna de hoje falando da história de Maloka e que o céu de todos nós troque de cores, sempre!
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Até a próxima! Um ótimo feriado, com orações à Nossa Senhora Aparecida e cuide bem das crianças. Estamos precisando muito nesse momento em que as guerras tiram vidas em vários conflitos pelo mundo.
