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INICIATIVA DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL EM SANTA CATARINA VAI DEBATER A VIOLÊNCIA QUE ATINGE A COMUNIDADE LGBTQIA+

Há 14 anos, o Brasil é o país que mais mata pessoas transgênero ao redor do mundo. Em 2022, 131 pessoas trans foram assassinadas em território brasileiro. As informações são do  Dossiê Assassinatos e Violências contra Travestis e Transexuais  Brasileiras, da ANTRA (Associação Nacional  de Travestis e Transexuais).  Diante  desse cenário, o Ministério Público Federal em Santa Catarina promove o evento “Direitos LGBTQIA+ e combate à violência homotransfóbica, no próximo dia 25 de outubro, no Auditório do Ministério Público Federal, com transmissão pelo Canal do YouTube do programa Bem Viver.

O evento  foi idealizado pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão (PRDC/SC), com apoio do Comitê Gestor de Equidade de Gênero e Raça (CEGER/SC), Comissão de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral, Sexual e Discriminação e Programa Bem Viver.

O Procurador Regional dos Direitos do Cidadão no Acre e Coordenador  do Grupo de Trabalho População LGBTQIA+: Proteção de Direitos da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, procurador da República Lucas Costa Almeida Dias, será um dos palestrantes do evento. Dias afirma que “O Brasil ocupa há 13 anos consecutivos o ranking de país que mais mata pessoas LGBTQIA+ no mundo. É somente a partir do levantamento de dados e de mapeamento da população LGBTQIA+ que será possível realizar políticas públicas adequadas a essa população”.

Os professores da Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Alexandre Toaldo Bello, Doutor em Educação, Vice-Diretor do Centro de Ciências da Educação (CED) e membro do Núcleo de Estudos sobre Gênero e Sexualidade (NÓS) e Grazielly Baggenstoss, Doutora em Direito e Psicologia, do Centro de Ciências Jurídicas (CCJ) e Coordenadora do Núcleo de Pesquisa em Direito e Gênero completam o time de palestrantes do evento. Lirous K´yo Fonseca Ávila, Assistente Social e voluntária da ADEH – Associação em Defesa dos Direitos Humanos com enfoque na população TLGB  será a debatedora e a procuradora Regional dos Direitos do Cidadão Adjunta, Analúcia Hartmann será a mediadora.

Para  participar virtualmente é necessária inscrição prévia.  Membros e servidores do MPF, devem fazer as inscrições pelo Sistema Hórus. Para estagiários, terceirizados e público externo, encaminhar e-mail para PRSC-treinamento@mpf.mp.br .

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“AMOR, NEGRO AMOR”.  A BUSCA

DA IGUALDADE NUM ESPETÁCULO 

EM NOME  DA FORÇA E DA BELEZA!

Foto: Mauricio Garcia

“Amor em Tempos de Guerra” é título de vários livros, com histórias múltiplas sobre os diferentes tipos de amor. Várias obras  falam do amor  acima da guerra, amor pela  humanidade por exemplo, independente de questões raciais, credos religiosos e ideais políticos.  É o caso da guerra entre israelenses e  palestinos, que nos traz uma  tragédia humanitária onde o amor tem pouco espaço para resolver conflitos históricos. Contudo,  são nesses momentos  mais trágicos que o amor  dispensa a gramática e se torna  sinônimo de sofrimento  e esperança, é  o que mais temos visto nos últimos dias. Mas podemos falar de amor aqui perto da gente, mais especificamente  através do trabalho da Associação Ação Zumbi de Florianópolis, que existe desde 2023,  na peça teatral “Amor, Nego Amor”, que volta ao palco para mostrar que todos nós temos  direito ao amor.

É um espetáculo teatral musicado que aborda como principal questão a solidão da mulher negra.  A espectadora e o espectador  são convidados a atravessar localidades e épocas distintas, conhecendo realidades de mulheres e homens negros que vivenciam diferentes formas de amor e desamor. As questões sociais expostas são de extrema relevância e perduram até os dias atuais, como a desigualdade, o abuso de poder, o racismo, o machismo, o sexismo e a violência contra a mulher. As cenas são costuradas por músicas e danças de origem africana e revelam a importância da nossa ancestralidade através do blues, gospel norte-americano e a rica cultura afro-brasileira.

Cada música foi cuidadosamente composta pelo dramaturgo Emilio Pagotto para ilustrar o tema do amor negro e sua história. Algumas canções foram incluídas como “Toboli” música tradicional da África Ocidental, “Nkosi Sikelel”, Hino do Congresso Nacional Africano de Enoch Sontonga. A maioria das músicas são originais compostas para o espetáculo, como o lundu “Sorriso de Yayá”, o jongo “Calunga” e a rumba  “Petição”, que trazem a força e a beleza da música de origem africana na diáspora  em conjunto com a rica cultura afro-brasileira.

Um ponto importante que devemos destacar é utilização de objetos como baldes, latas, plásticos e ferros na sonoplastia, pensada e executada pelo artista visual e luthier experimental Fábio Marques para conscientizar o público sobre a importância da reciclagem e da preservação do planeta. Além disso, o uso desses materiais reciclados também traz um aspecto criativo e inovador ao espetáculo, demonstrando que é possível aproveitar recursos que muitas vezes são descartados de forma irresponsável e transformá-los em algo útil e belo.

Foto: Mauricio Garcia

No geral, o espetáculo  Amor, Negro Amor é uma jornada emocionante pela história e cultura africana e  afrodescendente, e uma celebração da beleza e do poder do amor negro. Nessa narrativa do passado até os dias atuais, o coro ancestral é quem conduz o público como um contador de histórias através dos tempos. E a pergunta que fica é: como o amor conseguiu sobreviver a tanta e tamanha dor? O espetáculo emociona e conscientiza o público sobre a importância da equidade racial  Amor, negro amor” conta com um elenco de 18 atores, 6 musicos, 2 tradutores de libras e uma equipe tecnica de 7 integrantes, são no total 33 profissionais envolvidos diretamente com o espetáculo, considerado o maior espetaculo teatral musicado de Santa Catarina.

O espetáculo musicado estará em cartaz no dia 07 de novembro,  às 20:30 horas no Teatro Ademir Rosa, no Centro Integrado de Cultura. Os ingressos já estão à venda através da plataforma sympla.com.br .

Foto: Mauricio Garcia

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JORNALISTA CELSO VICENZI

LANÇA NOVA EDIÇÃO DO SEU

DICIONÁRIO DE  HUMOR

Que tal um pouco de humor para suavizar os sofrimentos? O jornalista e escritor Celso Vicenzi lança neste sábado, dia 21 de outubro,  a segunda edição do seu primeiro livro “Não Me Levem a Sério! – dicionário de humor”. Editado pela Insular, com ilustrações de Clóvis Medeiros, a nova edição faz uma releitura, mais adequada aos dias atuais. Na capa, a caricatura é assinada por Paulo Caruso, um dos mais importantes cartunistas brasileiros, falecido recentemente. O desenho foi traçado em uma mesa de bar, em 1988, na praia da Joaquina, com caneta Bic, tendo como suporte um simples guardanapo.

Segundo o escritor Sérgio da Costa Ramos, que assina a orelha do livro, “Celso Vicenzi sabe, como poucos, dar um ‘tombo’ no assunto, na construção da frase surpreendente, quase uma espumante ‘epifania’ que provoca o sorriso do leitor e, muito frequentemente, a gargalhada do espírito”.  O renomado escritor e cronista acrescenta que “Celso é um devotado amante da ‘boutade’ – isto é, do ‘repente’, do dito original e saboroso, aquele lúdico exercício de estilo em forma de ‘graça’, aquela ‘mot d’esprit’ que é um jogo de ideias fundado no paradoxo ou no absurdo”.

“Crítico do Governo ou dos Costumes, como todo bom humorista, posto que não existe humor ‘a favor’ – completa o escritor – “Celso nos propõe em seu livro uma livre sociedade com esse engenhoso brinquedo de juntar ideias pelo lúdico prazer de rir e fazer rir”.

Teste sua habilidade de ter bom humor lendo a frases abaixo:

?  As fábricas de prego foram as primeiras a usar tecnologia de ponta.
? Fazer grafite é fácil. Sprayrimente!
? Bola na trave é masturbação. Pênalti é ejaculação precoce. Gol é orgasmo.
? Cantor de sucesso vive deitado nas cordas… vocais!
? O Brasil tem tanta água que não se admite mentira deslavada.

O lançamento do livro será no Café Cultura, no Multi Open Shopping, em Rio Tavares, Florianópolis, das 10 às 13 horas.

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A DIVERSIDADE DA ARTE FEMININA

NO INSTITUTO JUAREZ MACHADO

Obra de Giovana Casagrande

Nova temporada de exposições no Instituto Internacional Juarez Machado, em Joinville, celebra a diversidade da arte da mulher! “Hipóteses Mágicas” é a exposição de Giovana Casagrande. Inspirada nas transformações naturais de elementos como a terra, o fogo e o sangue, a pintora e ceramista cria suas obras a partir de lógicas pictóricas com essas premissas. Primitiva, intensa, colorida, irregular, imperfeita e acidentada, são atributos da cerâmica de Giovana que, frequentemente, é completada por procedimentos têxteis.

Obra de Claudia Lara

Partindo da imaginação juvenil onde figurava a personagem do aclamado filme Dr. Jivago e embarcando numa investigação histórica sobre as origens das mulheres de sua família, Claudia Lara apresenta um mergulho nos seus interesses mais legítimos e das suas descobertas  profundas como mulher negra, artista, que sabe pintar com fios e tecidos,  terras e sementes, plantas e flores. Resgatando temas como ancestralidade e transcendência, a exposição conta com  curadoria de Celaine Refosco.

Obra de Roseli Ritzmann

Na exposição de obras têxteis “Orgânics”,  de  Roseli Ritzmann, a poética apresentada gira em torno de aspectos relacionados às sensações, estranhamento, observação e imaginação frente a um mundo paralelo relacionado a aparência e estrutura de diferentes habitantes do ecossistema. A adaptação das composições ao espaço físico é outra característica da série de obras que conta com a curadoria de Edson Busch Machado.

A abertura  das três exposições acontece ao mesmo  tempo, neste 21 de outubro, às 10h, no Instituto Internacional Juarez Machado, com entrada livre.

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ABBA EM TODOS OS TEMPOS

Foto: Divulgação

Sou fã, seja  no original,  musicais, filmes, tributos  e covers e festas.  Sendo a Abba  eu sei que muita gente, de muitas gerações,  se alegra, se emociona e se diverte.  O filme  “O Casamento de Muriel” de 1994, filmado na Austrália, é a obra que mais gosto  com a trilha de Abba, banda originária da Suécia.  Naquela  época,o sonho de uma  mulher gorda, interpretada pela brilhante  atriz  Toni Collette, já não se encaixava nos padrões e  hoje, corretamente, questionados.  Mas  as músicas   do Abba embalavam o casamento dos sonhos da personagem, numa trama  cheia de outros temas sempre atuais.

Estou partindo do meu  filme preferido com a  trilha do Abba para dizer  que a banda inglesa Abba Gold, considerada o melhor tributo a Abba, chega  a Santa Catarina nesta semana. O grupo se apresenta na Arena Opus, em São José, na Grande Florianópolis, na sexta-feira (20), às 21h.

Completando 30 anos de existência em 2023, o Abba Gold faz espetáculo pensado  em  detalhes para proporcionar uma noite com os clássicos como ‘Mama Mia”, “Chiquitita”, “Waterloo”, “Fernando”, “Voulez-vous”, entre outros sucessos do grupo. Os ingressos estão à venda no site uhuu.com.

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A PROGRAMAÇÃO DO FOLIANÓPOLIS 2023

COM A “VILA DA FOLIA” A PARTIR DE HOJE

Claudia Leite e Léo Santana

Está por toda a cidade. Onde você vai, logo se depara com algo mostrando que vem aí mais uma  edição do Folianópolis.  A organização  acaba de divulgar a programação do evento que acontece  nos dias  2, 3 e  4 de novembro,  na passarela do samba Nego Quirido, e homenageia os 350 anos de Florianópolis.

O agito começa já na entrega de abadás, que terá o embalo da banda Baianeiros.O  Folianópolis apresenta quatro atrações por noite nos trios. E para dar start na Folia, a quinta-feira (02), inicia com Bell Marques, que chega para levantar a galera com os hits da época do Chiclete com Banana e as novidades da sua carreira solo; Léo Santana, autor da faixa “Zona de Perigo”, hit do carnaval em 2023; Claudia Leitte, a dona dos sucessos Claudinha Bagunceira, Bola de Sabão e Taquitá, que retorna ao trio do Folia após 9 anos, e Psirico, regida pela energia de Marcio Victor. No camarote, o after exclusivo terá o show da banda de pagode Inimigos do HP, que celebra vinte e dois anos de carreira e o DJ Lemmy.

Na sexta-feira (03), o cantor Saulo, promete apresentar sucessos de toda sua trajetória no axé; o cantor Tomate, que volta ao Folianópolis com toda a animação do seu show; a Banda Eva, liderada por Felipe Pezzoni, e a banda Parangolé, comandada por Tony Salles. O funk do DJ Lucas Beat, embala os foliões no camarote até mais tarde, além do DJ e produtor catarinense Jonatas Felipe.

Já o sábado (04), conta com a banda Jammil, com o novo vocalista Rafael Barreto, vencedor do Ídolos de 2008; Durval Lelys, trazendo os sucessos de seus álbuns solo e os grandes hits de seu tempo à frente do grupo Asa de Águia; Xanddy Harmonia que traz sucessos clássicos do axé, como por exemplo Vem Neném e o grupo Timbalada, que encerra a programação dos trios. Fecham a edição de 2023 do Folianópolis: Kvsh, para o after com seus sucessos Cante por Nós, Be Someone e Sicko Drop, e o DJ Ckto.   Os ingressos para o Folianópolis estão disponíveis aqui no link.  E este ano o Folianópolis  tem uma novidade, a Villa do Folia, que ficará localizada no Top Market, no Centro da cidade. O local reúne gastronomia, cultura e eventos, e será responsável por receber os foliões nas quartas-feiras, hoje, 18, e 25  de outubro, a partir das 19 horas.

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Por hoje é isso. Até a próxima quarta.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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