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Natal de Florianópolis apresenta desfile com mais de 250 artistas

Foto: Divulgação

Um desfile para toda família, gratuito e que certamente vai ficar na lembrança do público que for à Avenida Beira Mar Norte, na Capital.  O desfile  faz parte da programação  natalina da cidade  e será realizado no próximo sábado,  16 de dezembro,  a partir das 19:30 horas,   no trajeto de 700 metros, saindo do Bolsão da Casan até o Trapiche da Beira Mar Norte.

Mais de 250 artistas estão envolvidos  no  desfile, que terá  renas dançantes,  duendes e carro alegórico do Papai Noel e seus ajudantes, tudo ao som de um trilha especialmente composta para o desfile de natal de 2023. No total são nove alas coreografadas, compostas  por bailarinos e dançarinos de diferentes modalidades e estilos.

A comissão de frente  é formada por colibris, simbolizando a paz, com o Anjo Gabriel na condução. Logo em seguida  surge um mar de anjos  rodeando o carro alegórico da Sagrada Família.  E no clima da natureza, seguem as alas que representam as estações do ano: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Na sequência, uma ala  destaca as etnias mais representativas que formam a identidade da população de Florianópolis.

O desfile prossegue  com toda a simbologia do Natal, apresentando os personagens  típicos da festa que celebra o nascimento de Jesus:  duendes, renas, bolachinhas de natal,  noeletes, bailarinas de porcelana e soldadinhos de chumbo. E não poderia faltar  uma alegoria em forma de Árvores de Natal, com brinquedos e onde vai estar a Mamãe Noel,  sempre presente no imaginário das celebrações  natalinas. E para fechar o desfile,  a presença muito esperada, Papai Noel que chega num carro alegórico  especialmente preparado para o grande anfitrião da festa.

Além dos artistas, especialmente selecionados  para o desfile, muita gente está envolvida nesta grande produção que vem sendo preparada já há alguns meses. ” Estamos preparando um grande  espetáculo,  com muito  carinho e pensando na mensagem de paz, alegria, fraternidade, muito brilho e diversão, sem perder de vista o verdadeiro espírito do Natal, conta a diretora  artística, Barbara Rey.

Os figurinos   foram criados pelo  estilista  José Alfredo Beirão Filho, o conhecido  Beirão, um dos grandes especialistas  na criação de  figurinos para teatro, cinema, carnaval, entre outras áreas da cultura e das artes. “Estamos trabalhando com uma  equipe de  25 pessoas, entre costureiras, contramestres, bordadores, aramistas  e emplumadores. O trabalho tem virado dias e noites para que tudo esteja preparado para  ser visto  nos diferentes segmentos do desfile, com toda a grandeza   das festas natalinas, destaca Beirão.

A direção geral do espetáculo  é da produtora cultural Eveline Orth, da Orh Produção, que concebeu o projeto. ” O desfile é  um desafio muito grande, porque envolve muito planejamento e muitas equipes de diferentes atuações nesse  tipo de projeto. Mas tenho certeza que vamos levar à Avenida Beira Mar Norte  um espetáculo do tamanho que a cidade merece e  para que a população viva intensamente  esse período de festas, sempre cheio de emoções  e que todos possam celebrar seu Natal com muita alegria”, diz Eveline Orth.

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DIA DA BALEEIRA É COMEMORADO COM FESTA

Foto: Cristina Gallo

O trapiche do bairro João Paulo, em Florianópolis, recebe, no próximo sábado, 16 de dezembro, a Festa Municipal da Baleeira. O evento acontece das 9h às 20h e conta com apresentações musicais, boi de mamão, concurso de tarrafa, desfile de baleeiras, gastronomia, entre outras atrações. A apresentação fica por conta do Mané Darci.
O evento comemora o Dia Municipal da Baleeira, instituído por  Municipa com o intuito de chamar atenção da sociedade para a necessidade de implementar políticas públicas de preservação desta embarcação típica do litoral catarinense.

Construída em madeira, a baleeira se distingue de outras embarcações por seu casco arredondado, constituído por um conjunto de tábuas curvadas, dispostas em sentido horizontal, umas acima das outras, formando “escamas”. Tal arquitetura confere à embarcação navegabilidade e segurança ímpares, que fizeram dela uma das preferidas do litoral catarinense.

Ainda hoje é usada para pesca profissional ou amadora, nas baías de Florianópolis ou em mar aberto, e também para passeios. Mas seu futuro está em risco. Ela já não é mais construída, pois utiliza madeiras que não podem ser extraídas por serem protegidas pela legislação ambiental, o que também dificulta a restauração das remanescentes. Além disso, os métodos de construção da baleeira estão preservados apenas na memória de mestres artesãos.

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UM ESPETÁCULO A NÃO PERDER COM ANTÓNIO ZAMBUJO E YAMANDU COSTA 

Foto: Divulgação

Florianópolis recebe no dia  19 de janeiro de 2024 o show reunindo dois grandes artistas de sucesso internacional,  António Zambujo e Yamandu Costa, que apresentam no Teatro Ademir Rosa (CIC) o encontro musical  celebrado por onde passa. Após o concerto que juntou António Zambujo e Yamandu Costa, em Lisboa, Portugal, na comemoração dos 200 anos de Independência do Brasil, celebrando a harmonia entre dois povos numa simbiose de ritmos lusófonos, os dois artistas reúnem-se agora para novos espetáculos, continuando a trilhar o caminho comum que os une.

António Zambujo é um dos maiores artistas, autores e intérpretes contemporâneos da música e da língua portuguesas, e um dos seus mais notáveis embaixadores no mundo. Ao incorporar influências do cancioneiro brasileiro, em particular a Bossa Nova, derrubou fronteiras, reais e imaginárias, aproximando os dois lados do Atlântico. Com isso, a sua música, primeiro forjada na tradição do Cante Alentejano e do Fado, criou uma personalidade única e inspirou um novo ciclo na música portuguesa.

Aclamado pela crítica, Yamandu Costa tem encantado as plateias de todos os lugares onde leva a sua incomum habilidade e sonoridade. Com performances inesquecíveis –  solo, acompanhado por outros músicos ou com orquestras – carrega a marca da música do Sul  do continente americano, mas transita admiravelmente por diferentes gêneros musicais, formando juntamente com o seu violão de sete cordas uma rara simbiose. O show será às 21 horas e os ingressos já estão à venda no www.diskingressos.com.br .

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RAÇA NEGRA COMEMORA 40 ANOS COM SHOWS EM SANTA CATARINA

Luiz Carlos, vocalista do Raça Negra (Foto: Divulgação)

O Raça Negra, um dos principais grupos de pagode do Brasil, celebra quatro décadas de sucesso este ano. Para comemorar, foram confirmadas duas apresentações em Santa Catarina no mês de janeiro. No Stage Music Parkem Florianópolis, dia 19 e no Music Park BC, em Balneário Camboriú, dia 20.  A voz de Luiz Carlos, líder da banda, tornou-se atemporal e é considerada uma “herança” passada de geração em geração. Canções como “Cheia de Manias” são consideradas hinos da música brasileira e continuam populares até hoje. Prova disso, é que a banda alcançou várias conquistas ao longo de sua carreira, incluindo a venda de 40 milhões de cópias de discos e a entrada no Guinness Book com a música “É Tarde Demais” como a mais tocada em um único dia no mundo. O grupo também realizou turnês em vários países, incluindo América Latina, Europa, Estados Unidos, Angola, Cabo Frio e Japão, e foram pioneiros em se apresentar nas maiores casas de espetáculos do Brasil, abrindo portas para o gênero do samba. Os ingressos estão disponíveis através do link.

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ESCULTURAS EM PAPEL

Foto: Divulgação

Até o dia 2 de fevereiro a Biblioteca Pública de Santa Catarina recebe a  exposição itinerante “Mundos Encantados em Papel”, da bibliotecária Halana Baldissera. Na mostra, livros ganham uma nova vida a partir de uma coleção diversificada de esculturas de papel, cada uma representando livros infantojuvenis com personagens icônicos a cenas memoráveis.

A criação da exposição foi inspirada nos livros e suas histórias e na curiosidade das crianças. O contato com os pequenos leitores é capaz de revelar o verdadeiro encantamento que a leitura proporciona. E foi a partir daí que surgiu a ideia de criar algo diferenciado, utilizando como recurso livros que já não estavam mais em condições de uso. Livros danificados fisicamente ou destinados ao descarte foram transformados em obras de arte, proporcionando uma nova perspectiva sobre a sustentabilidade e a renovação.

Cada obra é uma homenagem visual às narrativas que encantam gerações de leitores. As esculturas baseiam-se em clássicos da literatura infantojuvenil, incluindo títulos como “Chapeuzinho Vermelho”, “O Pequeno Príncipe” e “Meu Pé de Laranja Lima”.

A exposição tem o objetivo de divulgar obras literárias, despertar a curiosidade através da arte e, acima de tudo, incentivar o gosto pela leitura em todas as idades. A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sexta-feira, das 8h às 19h.

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INTERVENÇÕES EM JOINVILLE

“Derra-mar”- Jean Smekatz

No dia 16 de dezembro, sábado, às 11h, no Museu de Arte de Joinville (MAJ), o artista visual e performer Jean Smekatz, iniciará uma série de seis performances artísticas, em locais emblemáticos e simbólicos, promovendo uma imersão no universo do artista. Intitulado “Trabalho de Corpo”, o projeto conta com a curadoria da renomada atriz- dançarina, performer e professora de dança Marta Soares. As ações buscam transcender as fronteiras convencionais da arte, abrindo novos horizontes de experiência estética e cultural. “Derra-mar”, será a performance apresentada no Museu de Arte de Joinville e dará início a série de apresentações, que contará ainda com “Rito de Ethos” que será apresentado no Museu Nacional de Imigração e Colonização, no dia 30 de março de 2024, “Território”, a terceira performance, que irá transformar o Museu Arqueológico de Sambaqui de Joinville em um palco inusitado.

Jean Smekatz, nos leva a uma jornada sensorial e poética por meio de seu projeto “Trabalho de Corpo”. Nessa exploração artística, Smekatz mergulha nas profundezas da expressão corporal, utilizando performances que transcendem os limites convencionais da arte. “Derra-mar”, uma performance em três atos, inicia-se com a instalação prelúdio, onde objetos vítreos repletos de água do mar compõem uma cromática visual que preenche o chão. Smekatz, vestido de branco, despeja pigmento azul sobre os recipientes, criando uma sinfonia visual de tonalidades que se entrelaçam. A audiência testemunha uma dança cromática em constante evolução, resultando em uma instalação que se metamorfoseia sutilmente com o tempo.

“Território” desdobra-se em fases poéticas, preparando o espaço-tempo com tons de branco, terracota e bege. O artista interage com bacias de barro, corpos metafísicos e um varal de roupas, criando uma dança cromática e efêmera que transcende o tempo. Uma linha temporal representada pelo varal tece a narrativa da performance. “Rito de Éthos – Para o Armário Jamais Voltaremos”, é uma obra onde as energias das cores ganham vida. Seis bacias revelam líquidos em matizes vibrantes. O artista, imerso na composição de Thaykovis, tingi tecidos e os estende no interior de um armário, criando uma pintura no campo expandido. Ao término, o armário, repleto de cores e histórias, torna-se um testemunho da dança vibrante e poética. Assim, “Trabalho de Corpo” de Jean Smekatz é mais do que uma série de performances; é uma experiência sensorial e visual que convida o espectador a mergulhar na expressividade da arte contemporânea.

Como contrapartida social, o projeto vai além do espaço tradicional da arte, e será apresentado em escolas municipais de Joinville, em bairros de vulnerabilidade social por meio de ações, como palestras, performances e oficinas práticas conduzidas pelo próprio artista e reforça o compromisso de Smekatz com a democratização e acesso da arte e sua capacidade de provocar reflexões significativas em diversas comunidades.

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“ETÉRIA”, NO INSTITUTO COLLAÇO PAULO

Francine Goudel (Foto: Marco Cezar)

A curadora Francine Goudel prepara-se para apresentar o terceiro projeto dela em torno da Coleção Collaço Paulo. No próximo dia 20, às 13h30, o Instituto Collaço Paulo – Centro de Arte e Educação abre a exposição “Etérea”, um conjunto de cerca de cem obras no qual ela se debruça para estabelecer uma narrativa em torno do sagrado, da crença, da devoção, dos mitos e do humano. Por entre imagens seculares do acervo que abrangem do século 14 ao século 21, ela reúne raridades “com representações santificadas, objetos e peças que transitam entre o popular e o erudito, de diferentes escolas e matrizes temporais”.  Em “Etérea”, que poderá ser visitada gratuitamente até 26 de junho de 2024, além da curadoria, ela assina a expografia, a produção executiva e os textos.  A primeira curadoria de Francine Goudel para o Instituto Collaço Paulo foi a mostra “Mais Humano: Arte no Brasil de 1850–1930”, que inaugurou a instituição em 2022, “Indivisível Substância: Martinho de Haro e Florianópolis, curadoria que compartilhou com Ylmar Carvalho e, agora, “Etérea”, conceitualizada de modo individual.

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Até a próxima semana!

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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