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O sonho, a ciência e o dinheiro no esporte

Foto: Reprodução

1 – A realização do sonho

Quando um garoto decide praticar um esporte ele se esforça e sonha em chegar mais alto no pódio. Aprendi a gostar de assistir aos jogos de tênis que, além do futebol, os ingleses espalharam sua prática pelo mundo. A Austrália é um desses países. Na madrugada de domingo dois atletas disputaram o sonho de meninos desde que pegaram numa raquete de tênis: o russo Daniel Medvedev x o italiano, com nome de austríaco, Janning Sinner foram os protagonista do Aberto da Austrália. O italiano, aos 22 anos, ganhou a taça e o prêmio em dinheiro.

 

2 – Desorganização

No Estádio do Bairro das Nações, em Balneário Camboriú, que o Lula conhece mas prefere as sombras do Guarujá, as duas torcidas organizadas a do Brusque e a do Figueirense, ao contrário de incentivarem os jogadores e os clubes, protagonizaram fatos negativos, sem se importarem com a imagem das famílias e dos clubes que “representam”.

 

3 – O “rodízio”

Foto: Frederico Tadeu / Avaí F.C.

Do Barroca deu certo, os jogadores poupados no jogo contra o Hercílio venceram a Chapecoense por 3 a 2. Aliás o Barroca e o Giovani (foto), aquele da camisa 8, devem entender muito de rodízios. Neste tempo de futebol científico no Avaí não tem um ou uma nutricionista?

 

4 – Radio Jovem Pan News

Nas duas vezes que fui participar de um debate esportivo nos estúdios da Jovem Pan News, na presença de Márcio Martins, Pepe, Carlos Alberto Ferreira e Paulo Branchi escutei em uma delas que o “rodízio” de jogadores do Avaí para enfrentar o Hercílio Luz, era conseqüência de um trabalho cientifico. Paulo Branchi afirmou que fora uma medida científica, me provocando com sarcasmo pela idade que atravesso.

 

5 – A evolução

O homem começou a caminhar faz tempo, atravessou oceanos, voou pelos ares e até chegou a pisar na Lua, graças a influência da ciência exata. Mas uma atividade que depende da improvisação, as análises são subjetiva, porque um jogo de futebol não se repete e não se pode usar os mesmos números exatos que se usam para analisar uma viagem interplanetária. Pois é…

 

6 – Os gramados do Estadual

Como os vi, devem ter usado a ciência para replantar a grama da Ressacada, mas que se esqueceram de consultar os “índios”, aqueles que não param com “as danças da chuva” na frente da casa do Ronaldo Coutinho: o homem anuncia chuva. Ah, a ciência que nestes últimos 50 anos de existência, pelo olhar do Paulo, vai mudar o futebol.

 

7 – Time do Crispim

Assim: aquele diretor da FCF, quem apita é o Bráulio Machado. Mas o Barra, para tristeza do dirigente, venceu o jogo disputado em Balneário Camboriú, no estádio localizado no Bairro das Nações. No sábado no mesmo gramado, cientificamente cuidado, o Figueirense empatou sem gols com o Brusque e ainda não venceu em 2024. Tá na hora Doutor!

Foto: Reprodução/NSC TV

 

8 – Os resultados

Foto: Celso da Luz / Criciúma E.C.

Além de Barra 1 x 0 Marcilio e Brusque 0 x 0 Figueirense; o Criciúma em “casa”, derrotou o Hercílio por 2 a 0; na Capital o Avaí virou e derrotou a Chapecoense por 3 a 2; o mesmo placar de Concórdia x Nação, conseguido na terra do frango onde o time local é chamado de galo e, em Joinville, o JEC venceu ao Internacional por 2 a 1.

 

9 – Fora do G8

Os oito classificados no final desta fase do Estadual 2024 continuarão disputando o certame em jogos eliminatórios depois da 11ª rodada. Mas ao final da terceira, estão fora: Hercílio, Figueirense, Internacional e Nação. Ao próximos jogos serão disputados na quarta-feira: Figueira x Concórdia; Nação x Brusque; Marcílio x Criciúma e Hercílio x Joinville e na quinta-feira – Internacional x Avaí e Chapecoense x Barra.

Foto: Reprodução/Instagram @fcf_futebol

 

10 – Tênis feminino em $

Aryna Sabalenka, Bielorússia de nascimento ganhou o Aberto da Austrália de tênis e levou um prêmio de 2 milhões de dólares. A final foi disputada na madrugada e transmitida por parte de canais de TV espalhados pelo mundo. Por menor que seja, esses canais eles faturaram anúncios, que somados rendem uma soma incalculável, graças ao evento e ao nome dos atletas.

 

11 – Público e dinheiro

O ingresso nos jogos do Criciúma custa R$ 200,00, obrigando os torcedores se transformarem em sócios. Neste domingo 1 milhão de pessoas passaram pelas bilheterias das arenas de tênis de Melbourne. Imaginei que nos 19 jogos em Criciúma jogados em casa, registrassem esse público o que renderia R$ 200 milhões, sem contar publicidade, direitos de imagens e prêmios por colocação. Mas o que falta aos dirigentes do futebol encontrarem uma fórmula de ganharem dinheiro promovendo espetáculos esportivos? Como?

 

12 – Região Mineira

A população da Região Mineira alcança mais de 500 mil pessoas, se uns 30 mil comparecem ingressos no estádio nos 20 jogos que o Criciúma fará no Heriberto Hülse e que outros 20 mil, em casa, fizesse um pix de 10 reais para a conta do clube, assim que ligasse a televisão, imaginei o que isto representaria para a economia da região e imagem de cada um morador?

 

13 – Anúncios

Klopp e Xavi (Fotos: Reprodução)

Virou moda treinador anunciar, com antecedência, que ira deixar de trabalhar em alguns clubes de futebol ao final do contrato. Jürgen Klopp do Liverpool foi o primeiro, no dia seguinte Xavi Hernandes do Barcelona, depois de perder por 5 a 3 para o Villareal, repetiu o gesto e disse que irá abandonar o Barcelona em 30 de junho desse ano.

 

14 – Olímpico Campeão Estadual de 1964

Foto: Reprodução

A foto é do Grêmio Esportivo Olímpico de Blumenau, campeão estadual em 1964, de pé da esquerda para a direita: Paraná, Orlando, Nilson Greul, Barreira, Paraguaio, Jurandir, agachados: seu Capela, Lila, Rodrigues, Mauro, Joca e Ronald. Ah, a ciência que estuda o passado me permite recordar que em Blumenau, terra dos alemães, havia dois clubes: Olímpico e Palmeiras.

 

FIM

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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