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Onde estão as pesquisas eleitorais?

As informações de outros anos indicam que as notícias sobre as eleições têm baixo interesse popular, a não ser próximo ao pleito quando é preciso escolher os candidatos. Antes, são especulações, grande parte feita por analistas que ocupam bons espaços na mídia, sem o apoio de informações estatísticas.

Chama a atenção que até o momento não houve a divulgação de uma pesquisa confiável sobre a intenção de voto dos catarinenses. Semanalmente saem vários levantamentos de outros estados e capitais, mas por aqui, nada.

As pesquisas eleitorais têm um custo alto, que, ao que parece, virou um impedimento para uma ação regional. Em outros anos eleitorais, por esta época, já havia levantamentos em debate, cuja despesa era investimento em serviço relevante para o público.

Quem se habilita?

 

Candidatos

Alguns veículos insistem em entrevistar candidatos a presidente mesmo sabendo que os dois principais – Bolsonaro e Lula – estarão ausentes. Daí resultam programas sem grande interesse, para não dizer chatos. Quem quer ouvir ainda Ciro, Simone ou Janones?

 

Crítica

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A saída de Walter Casagrande da Globo, por esgotamento profissional entre as partes, acabou por tirar do ar o único comentarista que ousava criticar a seleção brasileira e Neymar. Os que ficaram são água com açúcar, em cima do muro, mais preocupados em preservar o emprego do que prestar um serviço ao futebol.

Aliás, o esporte na Globo e SporTV não vive um bom momento, ocupado por vários comentaristas e repórteres desconhecidos, de baixo impacto na folha salarial, todos dizendo as mesmas coisas.

Os programas esportivos são geralmente aborrecidos, o que inclui o local, apresentado sem o menor carisma.

 

GZH

Na Rádio Gaúcha, onde é feito um longo trabalho antes, durante e depois dos jogos, de várias horas de duração, bem no final entra um repórter do chamado GZH para dar a cotação dos jogadores. Ficam todos da emissora valorizando as informações, como se tudo o que foi feito antes não valesse nada e as do jornal fossem as informações definitivas.

Ultimamente, esse tipo de ação faz parte do processo de salvamento do jornal, em detrimento do trabalho histórico da rádio.

 

Real na Band

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Faustão está caindo na realidade da Band. Semana passada, teve que demitir 20 profissionais do total de 200 que dispõe. O custo da estrutura e o salário do apresentador – 5 milhões – devem impactar fortemente no futuro do esquema, talvez com a redução do programa para semanal. No momento, Faustão e equipe foram colocados em férias.

 

Fake News

Chamou alguma atenção, na semana passada, na coluna de Cacau Menezes, no ND, uma nota relacionando vários pontos contra a vacina da Covid-19. São impressionantes as informações supostamente relacionadas por uma Dra. Patricia Montenegro, da Universidade John Hopkins e da força aérea norte-americana. No final do texto, ela diz que chegou a hora de admitir que “fomos totalmente enganados” sobre vacinas.

Ocorre que este texto já circula pela internet desde janeiro e ganhou o carimbo de fake News. Ou seja, tudo mentira.

Cacau, um profissional experiente, caiu na pegadinha, única maneira de entender porque daria a nota se soubesse que era falsa.

 

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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