Com a participação de oito dos dez candidatos ao Governo de Santa Catarina, sem a presença de Alex Alano (PSTU) e Leandro Brugnago (PCO), o debate da rádio CBN Florianópolis e Joinville, que aconteceu agora de manhã, não apresentou nada de novo.
Talvez a única novidade tenha sido a presença do candidato Ralf Zimmer Junior, do Pros, que também não acrescentou novos temperos à este encontro de candidatos.
Para os que vem acompanhando os debates, vimos mais uma vez que Décio Lima (PT) ainda tem como objetivo principal fazer campanha para Lula e Gean Loureiro (UB) ainda está na fase de dizer que foi prefeito de Florianópolis.
Já Amin (PP) e Jorge Boeira (PDT) insistem em mostrar que são grandes amigos, Jorginho Mello (PL) trabalha muito pra dizer que é o único candidato do presidente Bolsonaro em Santa Catarina e Odair Tramontin (Novo) tenta ser a novidade sem muito sucesso.
Já o candidato Ralf Zimmer (Pros), que participa pela primeira vez de um debate, parece muito afoito em querer atacar o governador, pois foi ele o autor da denúncia do primeiro processo de impeachment de Carlos Moisés.
Zimmer parece mais num tribunal de acusação do que propriamente num debate e ainda falta um pouco mais de tato para entender as regras de um debate.
Já o governador Moisés (Republicanos), não está precisando fazer muita força pra seguir em frente, pois todos os ataques contra ele são previsíveis e ele tem adotado a estratégia do não revide.
No mais, as propostas de todos se mostram até interessantes, mas ninguém disse até agora como colocar em prática e de onde virá o dinheiro, pois o catarinense não quer pagar mais impostos.
Ninguém fala como vai ser a relação com a Assembleia, um ponto falho de Moisés nos dois primeiros anos de mandato que ninguém explora, e como resolver a precariedade das rodovias estaduais.
Enfim, vamos aguardar os próximos para ver se haverão novidades, pois até agora eles, pelo menos, mantiveram a coerência e estão falando apenas o óbvio.