Quem se dedicou a acompanhar os 25 minutos da propaganda eleitoral na TV hoje, 26, na estreia do espaço obrigatório, muito provavelmente ficou atordoado com a profusão de candidatos, mensagens e cores. Foi difícil reter mensagens e slogans, tal a rapidez do que passou diante de nossos olhos.
Nos espaços dos candidatos a governador, três campanhas tiveram produção mais caprichada – Carlos Moisés, Jorginho Melo e Décio Lima, esse dois últimos com mensagens específicas e direcionadas aos eleitores catarinenses de Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da Silva.
Moisés disse que superou o processo de impeachment, Gean Loureiro que sofreu acidentes que prejudicaram a voz e o obrigaram a realizar várias cirurgias. A preocupação da campanha foi apresentá-lo ao Estado.
O marqueteiro do candidato atual ocupante da Casa da Agronômica foi o que mais misturou cores. São tantas que até fica difícil definir qual a identidade visual. Ou essa é a ideia?
Já a mensagem de Amin começa explicando que seu espaço não terá grande produções, apostando na câmera “vem comigo” para falar com eleitores. Para ganhar mais votos vai ter que investir no empacotamento da mensagem.
Décio Lima, por sua vez, veio com uma produção ágil, mas também teve imagens idílicas de Santa Catarina, dizendo que o estado não é de direita nem de esquerda, em uma locução com voz amena e pastoral. Foi o único momento relax em todo o tempo do horário eleitoral.
Para resumir: os marqueteiros vão ter que realizar sintonia fina do material que colocaram no ar hoje para serem claros nas propostas. E quanto ao eleitor indeciso, à procura de candidatos para preencher os 12 toques que será preciso dar na urna eletrônica, vai ter que prestar muita atenção para escolher em quem votar em meio ao bombardeiro de mensagens do espaço gratuito na TV.