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Impactos socioeconômicos da pandemia

Foto/ crédito: Pixabay

Segundo Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat), o Governo Bolsonaro teve a pior média de crescimento anual do Produto Interno Bruto – Pib desde 1999.

Informativo divulgado pelo Núcleo de Estudos de Economia Catarinense (Necat), vinculado ao Departamento de Economia e Relações Internacionais da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) sobre os impactos socioeconômicos da pandemia. Como principais destaques, o relatório destaca que o Governo Bolsonaro teve a pior média de crescimento anual do Produto Interno Bruto – Pib desde 1999 e que, enquanto a produção industrial nacional se manteve estagnada, a indústria catarinense apresentou expansão:

Governo Bolsonaro teve a pior média de crescimento anual do Produto Interno Bruto – Pib desde 1999. Segundo o informativo, o crescimento do PIB no período 2019-2021foi de somente 0,52% a.a., patamar inferior ao observado no primeiro ano do governo Bolsonaro, o qual foi menor que o observado na média do período de governo de Michel Temer. Apesar do crescimento de 1,2% no segundo trimestre de 2022, o PIB brasileiro ainda se encontra 0,3 p.p. abaixo do pico da série histórica, ocorrido no primeiro trimestre de 2014, durante a gestão da Presidenta Dilma Rouseff. Isso para não falar da queda no PIB per capita, sendo que a população cresceu nesse período entre 2014 e 2022. O Informativo ainda cita que no ranking do Fundo Monetário Internacional (FMI), numa amostra de 50 países, o Brasil apresentou 32ª posição dentre as taxas de crescimento no período 2019-2021.

A produção industrial nacional se manteve estagnada, a indústria catarinense apresentou expansão. A Pesquisa Industrial Mensal do IBGE (PIM-PF/IBGE), divulgada em setembro/22 e com resultados referentes ao desempenho industrial de julho/22, mostrou um novo avanço da produção física catarinense na série mensal com ajuste sazonal, com o registro expansivo de 1,9% em relação ao índice de junho. Enquanto isso, o resultado nacional com variação mensal de 0,6% manteve a tendência de estagnação, da assim como a trajetória do setor ao longo do ano. O Pará (4,7%), Mato Grosso (3,7%) e Santa Catarina (1,9%) registraram os melhores resultados.

Prognóstico: Nacionalmente, os resultados da produção física industrial em julho/22 indicam a continuidade da tendência de estagnação desde o início do ano. Já para Santa Catarina, o ritmo da série mensal traça um cenário mais otimista, ainda assim, as retrações acumuladas em relação ao ano passado que se apresentam no agregado e entre a maioria dos setores de atividades também apontam uma perspectiva negativa sobre o desempenho do setor em 2022.

Para ver o informativo completo acesse o link: https://drive.google.com/file/d/1etso7d1g8b-hDIOjBVJPRx6FrqBoqLE2/view

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