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Sem rumo

Foto: Palácio do Planalto / Crédito: Pixabay

Na falta de um política econômica efetiva, o Banco Central anunciou mais um aumento essa semana e a taxa Selic alcançou o maior patamar desde dezembro de 2016: 13,25% a.a. Foram 11 aumentos consecutivos.

Sem rumo. Na semana passada o Presidente Jair Bolsonaro e o Ministro da Economia Paulo Guedes pediram aos “donos de supermercado” que congelassem os preços. O pedido comprova a falta de preparo de ambos para os cargos que ocupam e que não sabem o que fazer para conter a inflação.  Na falta de uma política econômica efetiva do Governo Federal, a opção que resta para tentar conter a inflação é via Banco Central e o aumento de juros, com o risco de desencadear desemprego e um ciclo de recessão ainda profundo. Isso porque o aumento consecutivo de juros é usado para conter o crédito e o consumo – supostamente, mas o problema é que a inflação atual não é alavancada pelo consumo e sim pelo aumento de custos e a falta de credibilidade do próprio Governo.

Mudança de postura! A arma que está nas mãos do Presidente e que deveria ser usada todos os dias é alavancar a credibilidade com ações positivas que sinalizassem aos investidores e consumidores que o Governo sabe o que está fazendo, que está disposto a ancorar a retomada do crescimento econômico e a governar para todos os brasileiros.  Para alcançar credibilidade seria necessário uma postura austera, politicamente correta, ambientalmente e socialmente responsável. Porém a falta de conhecimento sobre os fundamentos econômicos e com aplicação de políticas de exclusão de temas importantes para a construção de um país mais justo e economicamente responsável está na contramão de tudo o que acontece. A política de aniquilamento da educação, saúde pública, cultura e ambiental estão fora das prioridades do atual Governo.

O preço da negligência. Quando o representante máximo do país negligência temas relevantes ao desenvolvimento, ele joga o Brasil num abismo sem fim, não apenas pelas trágicas consequências vistas nas ruas com o aumento de pedintes nos semáforos ou de pessoas dormindo nas ruas, mas também do alcance internacional de suas ações ou falta delas.  A morte brutal do jornalista Dom Phillips e do indigenista brasileiro Bruno Araújo Pereira na Amazônia e a postura medíocre do chefe de Estado que transfere a culpa aos ambientalistas ecoaram mundo afora. A indignação é tão óbvia, mas o Presidente nunca escondeu de que lado que está, as bandeiras que defende, ou os grupos que prioriza. A única certeza é que depois de quatro anos de barbárie e destruição será necessário uma coalizão e o trabalho de algumas gerações para reverter o retrocesso.

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Foto: Fernando Haddad (ministro da Fazenda) e Marina Silva, (Ministra do Meio Ambiente) no World Economic Forum, em Davos na Suiça / Crédito: reprodução.

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