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Foto: Reprodução/Pixabay
Por Mariana Datria Schulze*
As lembranças que uma escola proporciona são uma constante nas mais diversas histórias de vida. Sejam elas boas, não tão saudosas ou ainda formadas a partir do fato da ausência do acesso à educação, falar deste espaço, a qualquer tempo, é resguardar um patrimônio inestimável.
Talvez esse seja o motivo de a preparação para o início do ano letivo ser, pelos olhares dos pais e pelas mães que observam suas crianças, seus adolescentes e jovens adultos, um momento nostálgico — quem sabe até com uma pitada fantasiosa.
É um retorno a cenas, cores, cheiros, rotinas, personagens que habitaram esse período de suas vidas e que ainda fazem parte, de uma forma ou de outra.
Podemos pensar que décadas e gerações se encontram em alguns breves segundos. De um lado, se percebe aquilo que foi ou poderia ter sido vivenciado, desejam e festejam as conquistas da mesma forma que sentem o peso dos desafios e dos esforços que são impostos.
Por outro, se vê a frente de tantas possibilidades, se entusiasmam com as impressões que receberam e se preocupam com as que deixarão aos pares, se imaginam e constroem seus horizontes mais amplos e mais distantes.
E esse encontro, tão mágico e potente, é assustador e inquietante para ambos os lados, afinal, são expectativas e medos com dimensões nem sempre nítidas.
Contudo, se for possível uma sugestão, lembrem-se que essas marcas, todas elas, as que abrem sorrisos e as que apertam o coração, fizeram e fazem parte do que você é.
Permitir que isso seja sentido e compreendido por quem está na trajetória é tomar uma posição de cumplicidade e de esperança para a responsabilidade que envolvem a construção de memórias daqueles e daquelas que, daqui alguns anos, contarão as suas versões das cenas, das cores e dos cheiros.
*Mariana Datria Schulze é psicóloga e colaboradora do Conselho Regional de Psicologia de SC
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