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Ciclofest Rural – bikes, cogumelos e gente especial

Fotos @bolivar.alencastro

Quem conhece São Pedro de Alcântara sabe do encantamento que tem naquela cidadezinha tão charmosa e genuína. Pois bem, esses dias estava editando um vídeo com meu colega Daniel, da Pulse Filmes, quando ele me falou sobre esse evento: uma cicloviagem rural por aquelas terras, com uma programação de três dias e roteiro elaborado pela Lica, da Triskel Bike – uma bruxinha; dessas pessoas encantadas, que a gente sente só em falar pelo telefone.

“Você e essa minha amiga têm muito a ver, acho que você vai adorar esse projeto dela!”, disse o Dani. Contatos trocados; comecei a falar com a Lica sobre esse evento, que começa amanhã e vai até sábado com atrativos incríveis!

 

 

Olha só que bacana. Tem Vans saindo cedinho de Floripa e o primeiro encontro é na linda praça de São Pedro de Alcântara, na Casa da Cultura. Depois é pedal até o Sítio Nossa Senhora De Fátima. Ali, rola o primeiro bate papo, sobre “Novos Rurais – a fuga das cidades e as oportunidades no campo”.

Realmente, fiquei encantada com tudo, porque meu plano há muuuito tempo é morar em um sítio no Sertão do Ribeirão, ter galinha, vaquinha e água corrente limpinha! Isso pra mim é luxo. E nesses encontros do Ciclofest Rural os temas são variados: permacultura, terras prósperas em imóveis rurais, cogumelos da mata, agrofloresta… Vi até que meu colega querido, o Vini, que é vereador e permacultor vai contribuir com sua experiência 🙂

E por aí vai. Amanhã mesmo (quinta) já tem a explicação das rotas do Ciclofest, com noções básicas de navegação e entrega dos mapas do dia seguinte e a noite, bailinho!

Na sexta, o dia começa com Yoga e aí, meu amigo… é pernas pra que te quero; altas trilhas de nível leve a moderado, todas sinalizadas e de até 50 km. Depois mais bate papos, jantar, cinema e um bom descanso.

No sábado vai rolar a Rota das Agroflorestas, visita ao sítio que tem uma produção incrível de cogumelos e também a Rota de Angelina, com visita ao engenho tradicional para produção de farinha e apreciação de café e produtos da mandioca.

Depois, almoço na cidade de Angelina, volta ao Sítio Nossa Senhora de Fátima e o evento termina com ainda com uma bonita Festa Junina!!! Eita, que vai ser bão demais, sô!

Tem como não se apaixonar?

 

 

Abaixo deixo um pouco do relato da Lica e de sua amiga, Andréa, que vivenciou isso tudo e fez um lindo registro sobre essa experiência cheia de magia.

“Este post começa com um texto lindo, um presente que recebi de uma grande amiga. Estivemos percorrendo os caminhos singulares dessa cidade com uma turma muito especial.  Foi uma cicloviagem para identificar os atrativos do novo roteiro da TriskelBike, Rota Rural Encantado.

Com verdade de palavras e emoções, ela conta sua experiência que agora fica registrada  e compartilhada  com aqueles que buscam por vivências autênticas. Agradecida querida Andréa,  e que venham as próximas aventuras. É o que merecemos!

Tudo foi registradas por um ser muito especial, meu amigo Bolivar (@bolivar.alencastro)  que as fez de forma tão sublime e descontraída,  enquanto pedalava entre subidas, descidas, lama, atravessando córregos e  no meio dessa  gente divertida e “tagarela”.

O final do post dedico meu carinho a esta cidade que me encantou desde que fiz o primeiro pedal por suas estradas rurais.”

 

Ciclistas, bruxas e cogumelos: um caldeirão de surpresas sobre duas rodas

Por @andreadacosta

Roteiro exclusivo criado pela Lica, ‘maga’ da Triskel Bike Experiências, este passeio é uma experiência interior tanto no sentido da localização geográfica, São Pedro de Alcântara, quanto no sentido emocional do pedalante, que tem a oportunidade de se aprofundar em si mesmo e se descobrir turista sobre duas rodas. Como? Por meio da interação com o meio ambiente e as diferentes estradas e paradas escolhidas a dedo por ela, que conhece como ninguém a comunidade, sua gente e cultura. A Lica dialoga com moradores, governantes, colonos e comerciantes. Constrói pontes. Transforma vidas, lá e cá.

Depois que o asfalto fica para trás e o estradão de terra se abre à frente, chão batido, cascalho, poeira (de estrelas?) vamos nos aprofundando na experiência. Nas tantas subidas, lama, cascalho, galhos caídos e folhas secas dão o tom do desafio: as notas musicais são ouvidas na troca de marchas e no dedilhar dos freios – acelero ou breco? marcha mais pesada ou mais leve? As risadas fazem o coro de fundo perfeito.

Pedalando e cantando, seguimos a mestra. Cada um no seu ritmo.

A natureza nos manda ‘nudes’ o tempo todo, suplicando nossa atenção. Consigo descer? Quero tentar? Em seguida, qualquer que seja a decisão, o rush de adrenalina faz você se sentir viva/vivo.. Subidas e descidas íngremes emolduram pastos verdes, cachoeiras cristalinas, animais curiosos, casinhas no estilo alemão, igrejas, alambiques, engenhos. A vivência é embalada pelo som de pássaros, sapos, grilos, o som da água corrente e das correntes da bike, que cantam afinadamente (ou não mais).

Para. Respira. Admira. Segue o rolê.

A Trilha das Bruxas testa nossas crenças, desafia limites. Ao final do circuito, deixamos a criança interior falar mais alto: quem resiste prender a gargalhada que sai do fundo da garganta com a estridência de uma bruxa iniciada? Um brinde às feiticeiras (e feiticeiros) que provaram deste caldeirão!

O aprendizado continua. Agora, o circuito começa na boca. O paladar aprende sobre a produção de cogumelos na mata (@cogumelodamata), proposta de vida de quem se (re)encantou pela terra e deixou para trás a selva de pedra. O ceviche do chef-que-foi-viver-no-mato-produzindo-cogumelos não deixa dúvidas: a vida é mágica.

Durante todo o roteiro, paradas estratégicas para se hidratar, se refrescar, provar das delícias locais e curtir a hospedagem de gente simples e sincera – o descanso para a alma, os glúteos e as pernas.

Caminhos vencidos, desafios superados, alma lavada. Roupas, bike e apetrechos nem tanto.

No final, o que marca a memória é o convívio, o apoio mútuo, os sorrisos, a experiência compartilhada, o ar puro, a vivência de mato, gente, afeto e aprendizados.

Um roteiro de 3 dias que vale cada minuto, cada câimbra, cada paisagem e cada km rodado.

Que lindo! Que lindo!!! E por fim… as últimas palavras da Lica.

 

CICLOTURISMO RESPONSÁVEL: Afinal, não é só sobre bicicleta.

Este post não teve por intenção traduzir todas as experiências e atrativos desta cidade. Foram apenas destacados aqueles que visitamos nesta ocasião. Existem muitas outras atrações e belezas por conhecer.

Mas, teve por intenção mostrar o compromisso que a Triskel Bike assume quando da elaboração de seus roteiros. Buscamos criar uma relação de verdade e de via de duas mãos. Causar transformações positivas e significativas para a localidade, para os visitantes e para quem os recebem. Nos esforçamos para tal!

E para quem quer vivências memoráveis como esta consusltem o site, sigam no Instagram @triskelbike e mais informações :  (48) 9 9633-0090, Lica.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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