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Eduardo Bolsonaro reencontra em Washington os amigos do PL de Santa Catarina

Na manhã de quinta-feira, 15, a comitiva de Santa Catarina aceitou o convite do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL) para tomar um café no centro de Washington (EUA). O filho do capitão é amigo de Jorginho Mello e desde que foi para os Estados Unidos, eles só se falaram por telefone.

Além do governador de Santa Catarina, estavam também a deputada federal Caroline de Toni (PL); o secretário Beto Martins (PL); o prefeito de Itajaí, Robison Coelho (PL); e o senador Jorge Seif (PL).

Eduardo quis saber de Jorginho Mello sobre o atual cenário político em Santa Catarina. O governador confirmou o nome de Caroline de Toni na vaga do PL ao senado e que ainda espera João Rodrigues para a segunda vaga.

A conversa também passou pelo atual momento do Governo Lula e pelos escândalos ocorridos no INSS. Hoje, o filho de Jair Bolsonaro mora no estado do Texas, onde deve ficar até a primeira quinzena de julho, quando deve reassumir o mandato na Câmara Federal.

Ele pegou uma licença de 122 dias no dia 20 de março para, segundo ele, para se dedicar em tempo integral a convencer o governo Donald Trump a atuar pela anistia dos envolvidos nos ataques do 8 de janeiro no Brasil e para conseguir aprovar sanções contra o ministro Alexandre de Moraes (STF), que foi é o relator do processo sobre golpe de Estado onde Jair Bolsonaro foi denunciado.

Esse encontro serviu para reforçar o pedido do seu pai para que os governadores direitistas façam uma manifestação pública contra a inelegibilidade do presidente de honra do PL. Mesmo ainda se recuperando do problema no intestino, Jair Bolsonaro já se mostra incomodado com as articulações do ex-presidente Michel Temer (MDB) e do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, para montar uma chapa da direita sem a participação de ninguém próximo de Bolsonaro.

Tanto Kassab quanto Temer querem que Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (UB), Romeo Zema (Novo) e Ratinho Junior (PSD) coloquem seus nomes para disputar a presidência da República contra Lula (PT) para, mais tarde, através de pesquisas, saibam quem tem mais aceitação do eleitorado.

Seria a partir daí que poderiam unir os dois mais bem votados para formalizar a chapa que representaria a direita nacional com o apoio dos grandes partidos e da maioria dos governadores.

Os caciques do Centrão estão trabalhando para que Jair Bolsonaro continue inelegível e que eles retomem o comando do bloco da direita já na eleição de 2026, fazendo com que Bolsonaro fique apenas com as escolhas dos candidatos ao Senado nos Estados.

 

 

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