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Errado; Número; leia o Estatuto; desvio de rota; o jogo de 1972; e mais…

Reprodução/Divulgação

1 – A cópia mal feita

O VAR não foi criado para arbitrar os jogos de futebol. Ao “juízes” que ficam na “casinha”, na ânsia de ajudar os amigos, se intrometem em lances que não estão previstos pelo VAR, porque ele foi instituído para tirar dúvidas em quatro situações: 1ª – se a bola entrou ou não dentro da meta; 2ª – para tirar dúvidas do impedimento; 3ª – troca de identidade quando o árbitro principal mostra um cartão vermelho (expulsão) para um jogador errado e a 4ª – quando uma falta ocorre fora ou dentro da área, pois pode acarretar a expulsão do goleiro quando este comete falta fora da área. O VAR não deve sugerir ao árbitro principal ocorrências, qualquer lance fora destas quatro situações. Pois no Brasil o árbitro do VAR apita e, está sendo criticado. A cultura brasileiro o leva a copiar errado e tentando adaptar ao jeitinho brasileiro.

2 – Abel Braga no Avaí

Em entrevista ao programa chamado Tapa na Cara, Abel Braga declarou que recebeu um convite para trabalhar no Avaí. “Na noite em que deixei o Fluminense, o telefone tocou. Olhei o número e ele não estava na agenda. Não atendi. Voltou a tocar. Novamente não atendi. Uma hora depois, o telefone voltou a tocar. Atendi. Era o Júlio, dizendo que falava em nome do Avaí. Me convidou para trabalhar no clube e que o treinador era Barroca. Agradeci, a cadeira nem tinha esquentado na primeira noite de aposentado”. Em seguida, contou que o Barroca ligou, referendando o convite, elogiando a cidade. “Respondi que joguei no Figueirense, em 1973, que participei da inauguração do estádio Orlando Scarpelli, junto com Fred, do Bahia, e Nielsen, do Fluminense”. Os três eram jogadores da seleção olímpica. Abel não descartou o convite, mas disse que não quer saber mais de concentração e viagens. Mas no futuro… dependendo da esposa, ele possa atender o convite de Julio Heerdt, como atendeu o chamado de Antônio para viver uma aventura em Florianópolis, como no Figueirense em 1973.

3 – Jogos do final de semana

Hoje, dia 23 de junho, pela Copa do Brasil, Fluminense x Cruzeiro, às 19h, e São Paulo x Palmeiras, às 20h. Às 21h30, pela Série B, CSA x Grêmio, e no mesmo horário – Ponte Preta x Sampaio Corrêa. Na sexta-feira, dia 24, às 21h30, Internacional x Coritiba, pela Série A. Na Série B tem – Londrina x Guarani; Vasco x Operário, às 19h. O Criciúma joga sábado, às 11h, contra o Vila Nova, e o Brusque x Sport, em Recife, às 19h. No domingo, o Avaí, às 16h, na Ressacada, recebe o Palmeiras, líder da Série A. Na segunda-feira, em Ponta Grossa, – Operário x Chapecoense.

4 – Número da camisa

No Brasil, como não há limite de contratações, um jogador pode usar o número 99, bem diferente das ligas ricas da Europa em que os clubes só podem inscrever 27 jogadores. O Real Madrid é um exemplo, nesta “janela” contratou dois jogadores: Tchouamani que irá usar o número 12, que pertencia a Marcelo, e Rüdiger, zagueiro que usará o número 22 herdado de Isco, dispensado. Aos números: 18 de Bale; 24 de Mariano; 16 de Jovic; 11 de Asencio; 19 de Cebalos e 5 de Valejo ficarão vagos.

5 – Bode Expiatório

O Rômulo agora é o terceiro reserva, Renato está na frente. Assim mesmo, quando entra, joga 15 minutos, e há quem o considere culpado pelas derrotas do Avaí. Quando Rômulo entra, o Avaí já está perdendo e ninguém culpa os onze jogadores que iniciaram o jogo, culpam o reserva. Como é que um jogador pode ser analisado por 15 minutos do jogo? Só há uma explicação: preconceito por ter sido formado no clube.

6 – Desvio de rota

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O Claiton Selistre escreveu outro dia sobre o que anda escutando e vendo nas rádios e televisão, que houve um “desvio de rota, que sugere que os bons pensadores do futebol se aposentaram e não deixaram herdeiros. A atual geração que não consegue vencer a obviedade…” Eu vejo futebol pela TV com o áudio desligado, sem ouvir as narrações e comentários, pois não me considero imbecil ao ponto de não saber em que lado está a bola: na direita; que passou perto da trave; que a falta foi fora da área, como se a imagem que estou vendo não comunica o que está ocorrendo, ao ponto que alguém no estúdio ou no estádio, precise me dizer e orientar.O áudio da TV é um áudio que serve para o rádio e não para ilustrar imagens em movimento.

7 – A Copa do Brasil

É patrocinada pela Intelbras, uma empresa sediada em São José, criada por Dite Freitas, ex-presidente do Metropol. A FCF, através de Rubens Angelotti, deveria sugerir a CBF a instituição de uma taça com o nome do Dite Freitas. Ontem à noite teve início os jogos das oitavas de final: o Corinthians bateu o Santos por 4 a 0 e praticamente decidiu a eliminatória a seu favor; o AtléticoMG vencia por 2 a 0 ao Flamengo, que com um gol de Lazaro, terminou 2 a 1, deixando a decisão para o jogo de volta no Maracanã; nas outras partidas: Atlético Goiás 0 x 0 Goiás; Bahia 1 x 2 Athlético e Fortaleza 2 x 0 Ceará, nada está definido.

8 – A Liga e as mudanças

Imagine cada país com uma legislação para o futebol diferente. Como seria a realização de uma Copa do Mundo? Os presidentes dos clubes brasileiros não leram os estatutos da FIFA. Deveriam ler. Pois estão discutindo no Congresso Brasileiro outra modificação da Lei Pelé. Eles não conseguem chegar a um acordo para a criação de uma liga. Nesta mudança querem a criação de um “contrato de iniciação esportiva” para crianças de 12 anos e outro “contrato profissional” para adolescentes com 14 anos. Acho que também não leram o Estatuto da Criança e Adolescente. Um agricultor, que vive da agricultura familiar, não pode usar um filho menor na colheita, os presidentes de clubes de futebol acreditam que sim. Pois a FIFA determinou que menores de 18 anos não podem se transferir de um país para o outro, e a decisão foi tomada para evitar o tráfico de menores da América do Sul e África para a Europa e, estabeleceu, que um menor com a idade mínima de 16 anos, pode assinar um contrato profissional de jogador de futebol e aos 18 anos se transferir de um país para o outro.

9 – Ingressos para o Mundial

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Serão vendidos 1,2 milhões de ingressos para a Copa do Mundo no Catar. Um recorde! As obras estão concluídas e os turistas poderão se hospedar em países vizinhos. Será um Mundial com três jogos ao dia, com a distância mais longa entre um estádio e outro de 20 km, um evento regional. A Copa será realizada entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro e a seleção brasileira estreia no dia 24, contra a Sérvia, às 16h (horário de Brasília), em Lusail, pelo Grupo G. A chave conta ainda com Camarões e Suíça.

10 – Meio século de lembranças

Fui testemunha, no gramado, do jogo entre as seleções Gaúcha x Brasileira, disputado no dia 17 de junho de 1972, no estádio da Beira Rio, que terminou em 3 a 3. Foi uma noite em que as torcidas de Grêmio e Internacional se uniram e que todo o Rio Grande do Sul torceu contra a seleção brasileira de futebol. A seleção gaúcha parecia um combinado gaúcho, argentino, catarinense, uruguaio e chileno. Na foto: da esquerda para a direita de pé: Espinosa, Schneider, Ancheta, Figueroa, Everaldo e Carbone. Agachados: Valdomiro, Tovar, Claudiomiro, Oberti e Torino. Espinosa, Schneider, Tovar, Claudiomiro e Torinho eram gaúchos; Figueroa, chileno; Ancheta, uruguaio; Oberti argentino; Valdomiro (Comerciário) e Carbone (Metropol) saíram de Criciúma e Torino morreu, no dia 19 de março de 2013, de câncer, na Praia dos Ingleses, onde morava e dirigia uma escolinha de futebol. Os “brasileiros” com Leão; Zé Maria, Brito, Vantuir e Marco Antonio: Piazza, Clodoaldo e Rivelino: Jairzinho, Leivinha e Paulo Cesar Lima (Cajú). Na preliminar, a seleção olímpica jogou com Fred, Abel e Nielsen, que no ano seguinte, vieram jogar no Figueirense.

Divulgação Porto Alegre, 17/06/1972 no estádio da Beira Rio

 

11 – Histórico pra mim

Desculpem, mas o ano de 1972 é um marco histórico em Santa Catarina, quando a indústria da comunicação se modernizou com a expansão das emissoras de televisão: Coligadas em Blumenau e Cultura em Florianópolis para todo o Estado e com o surgimento, em setembro de 1971, do Jornal de Santa Catarina, criado por Wilson de Freitas Melro, Flávio Rosa, Caetano Deeke de Figueiredo e Flávio de Almeida Coelho. O que obrigou o jornal “O Estado” a se modernizar. Em 1972 casei, me graduei em jornalismo na PUC e voltei a viver na Ilha, para trabalhar na sucursal do Jornal de Santa Catarina em Fpolis. Uma época diferente, quando a cidade respirava os hábitos e a cultura do século XIX; de ruas estreitas; das conversas em cafés; das notícias passadas pelas rádios, que usavam alto-falantes pendurados nas árvores da Praça XV e de Adolfo Ziguelli, o líder da audiência, com seu programa Vanguarda, do meio dia a uma da tarde, na Rádio Diário da Manhã. Saudades!

FIM.

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