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Escândalo, clássico, mundial e ‘plusvalia’

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1 – A emoção, dívidas e uma era

Dia 2/2, antevéspera de um clássico entre Avaí x Figueirense, que não desperta a paixão de quase 100 anos de história. Surgiram na década de 20, representavam os bairros da Figueira e do São Luis. A vida na cidade daquela era não existe mais. O jogo de agora está relegado a segundo plano, os jogadores nem sabem nada da cultura e dos bairros de outros tempo. Hoje, poucos importam.

Um clássico transferido, de escândalo financeiro, de realidades diferentes, esperando o tempo passar, para sobreviverem estes meses quando se joga futebol com prejuízos, aumentando as dívidas, sob pressão de torcidas que não sabem o valor dos custos e por se deixarem levar pela emoção, que não é a mesma de outros tempos.

 

2 – Clube, sócios e estatutos 

Que têm organizadas e sócios, que desconhecem a norma de obrigações e direitos dos sócios, ao ponto de que quem ordena é a Polícia. O Avaí é um clube que joga em um estádio privado, que deveria ser responsável pelo que ocorra dentro da sua “casa”. A Polícia Militar, paga com dinheiro público, deveria ser apenas responsável pelo entorno, no espaço público. O responsável dentro do estádio – o mandante, é que deve dizer o que pode e, o que não pode levar para o estádio. Mas a PM mandou avisar.

https://www.avai.com.br/novo/pmsc-divulga-cartilha-com-orientacoes-aos-torcedores-em-jogos-na-ressacada/

 

3 – Escândalo

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O Figueirense foi despertado por uma decisão judicial que anulou o pedido da recuperação extrajudicial impositiva, que permitia que a atual administração pudesse manter o clube em atividade, enquanto pagava as dívidas como pudesse. Porque dívida não se paga, se negocia mas… O clube perdeu o direito de postergar e estender o pagamento quando deixou de cumprir os pagamentos de dezembro. Sem dinheiro e sem perspectivas, porque a Série C paga apenas as despesas.

Mas tudo isso está acontecendo porque em 2010, por uma decisão emocional, o Conselho Deliberativo destituiu Paulo Prisco e conduziu Nestor Lodetti à presidência, que por impossibilidade de manter o clube em atividade entregou a Wilfredo Brillinger. A dívida em 2010 era de R$ 11 milhões, hoje é de mais ou menos R$ 104 milhões.

 

4 – Compraram a dívida

O advogado Marcos Meira comprou da Elephant a dívida do clube e esperou pelos pagamentos parcelados, como não recebeu como estava combinado, recorreu à Justiça que revogou o pedido de recuperação da dívida. Clube e SAF, sem que os jogadores conseguissem promover o clube à Série B, não têm como gerar riqueza disputando o estadual e a Série C.

A “manilha” por onde fluía as contas, o dinheiro e a riqueza da exportação de “jogadores”, se estreitou e deixou de ser uma saída de dinheiro, nem a solução encontrada no Congresso Nacional ajudará o clube a sair do atoleiro, que começou em 2010.

 

5 – Cobrar o que o clube deve

A quem? A relação de credores é extensa e como se pode penhorar benfeitorias? Uma delas é o Estádio Orlando Scarpelli, construído e reconstruído com dinheiro público em cima de um terreno que dizem foi doado ou permitido o uso como um campo de futebol, que virou estádio. Desde 1973 quando foi erguido o Estádio Orlando Scarpelli nunca foi usado ou serviu como bem de penhora das dívidas que o Figueirense discutia e discute na Justiça. Nunca serviu de garantia como penhoras por dívidas trabalhistas ou de fornecedores. Cadeiras, contrato de jogadores, recanto dos cornetas serviram, o estádio nunca. Por que?

 

6 – “Chega de Participações”

A lei da SAF postergou as dívidas dos clubes que não param de se endividarem: Botafogo, Vasco, Valência, Cruzeiro e Atlético Mineiro seguem a mesma trilha do Figueirense. Mas a lentidão da Justiça dará tempo para encontrar uma solução, enquanto os tocadores de tambor continuarão exigindo gastos, esquecendo que o “dia tem fim e que ao final terão que caminhar na escuridão da noite”.

 

7 – O clássico vai ter VAR

Se vai ter VAR no clássico, para ser justo com os outros clubes, a FCF teria que implantar o uso do VAR em todos os jogos, afinal a regra tem que ser igual para todos, para ser justa.

 

8 – Mundial de Clubes

O primeiro jogo, aquele de cima do quadro, que abriu o Mundial de Clubes de 2022, começou com a vitória do Al Ahly por 3 a 0 sobre o Auckland City, nesta quarta-feira, dia1/2, jogado em Tanger, no Marrocos. O Al Ahly enfrentará o Seattle Sounders, transmitido pela TV, no sábado. Deste encontro sairá o adversário do Real Madrid. O Flamengo disputa a semifinal contra o vencedor do jogo entre o Wydad AC x Al Hilal SFC e a TV Globo torce para que a final seja entre o Real Madrid x Flamengo, dia 11 de fevereiro, em Rabat capital do Marrocos.

 

9 – Depois reclama

E se faz de vítima. Raíllo, jogador do “Maiorca”, mandou um recado: “Vinicius que baile mas que não fale, que não insulte e no menospreze os companheiros de profissão; quando o acusam de provocador denúncia que foi vítima de racismo, esquecendo que deprecia o adversário”.

O Madrid joga hoje, pela La Liga, contra o Valencia, no seu estádio que se encontra em reformas.

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10 – Copa do Rei

Esta semana saiu os confrontos das duas semifinais da Copa do Rei da Espanha e marca o jogo: Barcelona x Real Madrid e clássico da região basca entre Osasuna x Athletico de Bilbao. Aqui as datas e os mandos de campo dos dois jogos. A final será em Sevilha, em jogo único no dia 6 de maio no Estádio, da Catuja, estádio público. O Osasuna, de Pamplona, é o único entre os semifinalistas que não conquistou o título de Copa do Rei.

11 – A Copa do Brasil

Que começa neste mês de fevereiro, com a participação de Avaí, Brusque, Camboriú, Chapecoense, Criciúma e Marcílio Dias, terá uma premiação milionária. Veja aqui.

 

12 – E o jogador?

Fica com quanto? Jeffinho, de 23 anos, tinha contrato com o Botafogo, que foi liberado para assinar outro com o Lyon francês, que pagou ao clube carioca R$ 69,2 milhões de indenização, mas só tem direito a 60% desse valor, os outros 40% são do Resende. E o jogador não ganha nada dessa “plusvalia”.

FIM.

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