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Lá e Cá – uma mistura poética e sonora entre Brasil e Portugal

Lá e Cá  - uma mistura poética e sonora entre Brasil e Portugal
Foto Bruna Buniotto

Ela está de volta à ilha! E “Flor Bela” é o novo trabalho de Tatiana Cobbett, que será lançado neste sábado, 15, e integra o Projeto “Lá e Cá”. O single traz a mistura, o emaranhado cultural entre Brasil e Portugal, e a criação artística em ebulição entre artistas brasileiros, em solo portugues.

Em um mergulho em sua residência artística que começou em Portugal, a artista brasileira Tatiana Cobbett, buscou inspiração em sua própria história para o seu processo criativo. “Eu fui atrás da memória da minha família, como fonte de inspiração para esse trabalho. Três questões que eu sou muito importante relembrar a memória familiar; primeiro o resgate da minha ancestralidade; o reconhecimento histórico cultural é outro ponto muito importante, visto que eu vivo em Florianópolis, uma terra colonizada por portugueses que traz a herança da minha cultura açoriana de maneira muito forte, então a vivência traz esse vínculo afetivo; eo outro ponto é a língua… é a palavra, a voz que me colocou nesse lugar da música. Foi como compositora que eu ansiava ir, dar um voo maior,

A partir desse tripé nasce o Projeto “Lá e Cá”, que traz parcerias e trocas criativas de artistas dos dois países. O projeto já lançou seis singles ao longo de três anos de pesquisa, “Flor Bela” é o sétimo de um trabalho que está em pleno ápice criativo e construtivo.

“Este projeto passa pela construção e pela própria desconstrução. Eu, artista, sendo colônia em um País que me colonizou. Um Lá e Cá como experiências, que acontecem a partir de experiências livres, criarão conforme minha vivência dessa residência, criar e vir, aprender, encontrar, o interagir e interagir, a construir e produtivas. Naturalmente o que você está vivenciando vai sendo transferido para a sua criação artística e cultural, então nesse projeto artístico, como um todo, eu trago muito sobre ser uma artista, a música popular brasileira para esse país e me abrir à essa experiência musical proporcionada por Portugal”, conta.

A projeto é lançado um álbum composto de 10 faixas, que vem sendo apresentado para o público que pretende ser lançado. Cada ciclo completo, visualizado e experienciado pelo artista, um novo single é lançado. “Sétima sétima que vem só lugar de tradução”, e também tem uma visão pessoal de composição a partir de não das vivências, visto que todo esse projeto está o tempo todo se movendo . Então eu olho para o cantar de um jeito diferente, próprio, de interpretar a canção do outro”, enfatiza.

 

Parcerias

Os encontros e parcerias criativas ao longo da residência artística são destacados por Tatiana. São os próprios encontros ou cerimónias justamente como a ideia central do projeto dos dois continentes que traz a experiência e do encontro musical. “O instrumento sozinho não faz absolutamente nada. Quem faz o instrumento soar e acontecer são os músicos, é onde fica impressa a sua personalidade”, diz Tati- referindose às parcerias musicais fundamentais para a construção de “Lá e Cá”.

Em “Flor Bela”, além de trazer a letra da poetisa portuguesa Florbela Espanca, musicada por Tatiana, traz três profissionais com toda carreira artística para construir o novo trabalho.

“Estão comigo Edu Miranda, artista brasileiro que traz uma renomada carreira de 20 anos em Portugal. Ele assina o violão de sete cordas, o bandolim e o cavaquinho, sendo uma formação tradicional do choro. No pandeiro Sami Tarik, artista companheiro de muitos anos, nascido na cidade de meu pai, que traz uma ligação afetiva e profissional com o meu fazer artístico e que eu entendo como o músico perfeito para entender esse processo construtivo. E, obviamente, o personagem mais importante do choro, que é a flauta, buscando todo esse caminho de encontros, busquei uma identidade específica para o trabalho, então chego à Larissa Galvão, instrumentista catarinense, de Joinville, que completa esse desenho sonoro de ‘ Flor Bela’”.

 

Fortalecendo as mulheres na música

Ao longo dos seus 20 anos de carreira, Tatiana traz para a sua história na música o forte vínculo com o movimento e a luta pela visibilidade das mulheres na música. Começando pela sua trajetória enquanto mulher multiartista que abre esses novos caminhos para o fazer artístico no Estado e em um País onde a profissão musical é composta majoritariamente por homens. 

Em Portugal Tatiana é uma das idealizadoras do “Raparigas no Groove”, um quarteto de mulheres atuantes na cena em Lisboa, que traz como objetivo evidenciar o trabalho de compositoras brasileiras e portuguesas, voltando o olhar para a produção feita por mulheres.

Com “Flor Bela” não seria diferente: a traz como inspiração artistas brasileiras e portuguesas como a maestrina carioca e primeira regente mulher de uma orquestra no Brasil, Chiquinha Gonzaga e poetisa portuguesa, também artista pioneira em seu tempo a partir de sua produção poética literária , Florbela Espanca. Ambas as características artísticas e abertas em comum: foram as mulheres que desafiam o seu tempo, para desenvolver o seu trabalho artístico, as mulheres, como muitas outras mulheres do campo artístico cultural.

 

Plataforma digital

“Flor Bela” estará disponível a partir deste sábado, 15, nas plataformas digitais Spotify, Deezer, Apple Music, Tidal. “Estamos muito bem com essa criação. Esse processo não está finalizado, está em pleno voo”, finaliza a artista.

 Ouça o novo trabalho – disponível a partir de 15/01: https://onerpm.link/533859469038

Mais informações sobre o artista: www.tatianacobbett.com

Assessoria Camila Miranda

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Show nacional de reggae na Barra

 

Nem só de Jurerê In vive os shows nacionais em Floripa nesse verão. Na Barra da Lagoa, em uma arena ao ar livre montada no restaurante Vereda Tropical, o cantor de reggae Helio Bentes, conhecido nacionalmente no segmento, faz show na próxima semana.

Será na próxima sexta, 21. E no início de fevereiro, no mesmo local, tem Glória Groove e Djonga.

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Ana capricorniana

Sextou com festa pra querida Ana Souza. Gatona, desejo muita saúde pra você e sua família linda, sucesso na sua carreira, paz, amor e espiritualidade. Happy birthday!

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Customização ao vivo



Lucas França mais conhecido como Francês, é um paulistano de 26 anos que há um ano, Florianópolis para construir e desenvolver um hobby artístico de encher os olhos: pintar e customizar roupas.

 

“Sempre muito à moda e às tendências, desde criança meus pais me motivaram no meio da arte que até hoje se liga no meu estilo de vida”, diz Lucas sobre o DNA do seu estilo que vai poder ser conferido ao vivo na label Chocolate , que acontece hoje, 14, a partir das 22h na Vila dos Araçás, Lagoa da Conceição.

Com perfil multicultural que alia música, dança e arte, a festa será palco ao vivo de uma jaqueta de França, ao mesmo tempo que rola o live paint com o artista plástico e tatuador Cidart.

Animam esta verdadeira festa-galeria que privilegia o projeto a cultura do hip-hop há duas décadas no Brasil, KL Jay, um dos fundadores do Racionais MC’s, Zegon, que levou o Grammy Latino em 2020 com o Tropkillaz, Dubstrong, residente da Chocolate desde 2002, e os representantes da Ilha: Dj Maryjane, uma revelação com seus vinis; e a querida lenda da cidade, o Dj Tuca.

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