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SOS Rio Grande

Uma imensa onda de solidariedade se juntou aos gaúchos nos últimos dias com as chuvas e as cheias de vários rios – e com certeza vai continuar, pois a tragédia está longe de acabar.

A imprensa regional cumpre papel fundamental na rede de apoio aos desabrigados, mesmo também atingida pelo drama. Jornais como Zero Hora e Correio do Povo tiveram problemas de circulação.

Na foto, pode ser a avenida Caldas Jr, sede do grupo que edita o Correio do Povo e da Rádio Guaíba, atingido pelas águas. Ao fundo, está o cais da Mauá, cujos diques não impediram o avanço do Guaíba. A emissora teve que mudar seu estúdio para o morro Santa Tereza para poder operar

As emissoras de tv ficaram o tempo possível no ar, mas em algumas cidades ilhadas e sem luz, a programação foi interrompida. Nessas horas, o velho radinho de pilha foi o único recurso de informação.

Apoio

Campanhas de arrecadação de bens e recursos estão em curso. O governo do Estado gaúcho abriu uma conta pix oficial na rede de bancos sob o cnpj 92.958.800.0001-38, ou via QR Code.

Igualmente o sindicato dos jornalistas do Rio Grande do Sul está arrecadando recursos para os jornalistas que, além de trabalharem na crise, sofreram perdas pessoais.

Alguns assuntos habituais da coluna ficam em segundo plano hoje, mas têm alguns registros, como esta publicidade da empresa aérea Air Baltic. Ela mostra que uma bela peça nem sempre precisa de palavras.

Por fim, chama atenção que, com o objetivo de aumentar ganhos, os departamentos comerciais das rádios estão pautando o produto. A nova onda agora é tirar os debates esportivos dos estúdios e levar para revendedoras de carros. E ainda entrevistar longamente o gerente da loja.

É meio triste isso.

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