A Globo trocou jornalistas por influencers durante as transmissão das duas noite na Marquês de Sapucaí e se deu mal. Recebeu uma enxurrada de críticas na internet, de gente frustrada com a falta de informações do que acontecia na pista.
Acidentes com carros das escolas, pessoas feridas, buracos entre alas foram deixadas de lado, ou de propósito – para enfatizar só o que era bonito – ou por incompetência de apuração.
Mais provável essa segunda hipótese, o que incluía não ter gente escalada para os pontos estratégicos do desfile, como em outros anos.
Da primeira para a segunda noite, a emissora tentou amenizar as críticas mostrando – por exemplo o problema com um dos carros da Mocidade Independente de Padre Miguel – só com imagens , sem mais explicações.
O apresentador Alex Escobar em vários momentos tentou consertar a situação reportando do camarote um outro fato do desfile, mas foi muito pouco.
As reportagens – entregues a dois influenciadores e uma atriz – foi um show de horrores como enfatizou o site especializado Notícias da TV. As entrevistas foram extremamente pobres e deslumbradas e focadas nas rainhas siliconadas de bateria ou atrizes da própria Globo.
Só não foram piores do que a seleção de imagens. O suíte – o que decide o que vai ao ar – parecia perdido e em vários momentos deixou de mostrar devidamente setores importantes das escolas. Ao abrir as transmissões do domingo, a imagem provavelmente de drone – percorreu parte da avenida mas acabou mostrando no final o trânsito na avenida paralela à Sapucaí.
Foi um desvio de imagem, assim como 2024 ficará marcado como o ano que o carnaval Globeleza desviou do bom gosto e da boa informação, deixando o pedestal.