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Jornalistas ou influenciadores?

Vítor Di Castro, Kenya Sade e Dandara Mariana (Fotos: Reprodução)

A desastrada experiência da Globo colocando influenciadores em vez de repórteres na transmissão do carnaval da Sapucaí não deve evitar mais experiências semelhantes. Ela, e outras emissoras, com o SBT, acham que o futuro é esse, mais influenciadores e menos jornalistas.

Ou seja, menos hard news e mais firulas. Será o entretenimento ocupando mais espaço, por uma questão de faturamento: os programadores entendem que os influenciadores podem agregar mais receita, trazendo seus clientes das publis.

O exemplo do carnaval que passou não foi positivo em vários aspectos, inclusive receita, que foi a menor do que a Globo já obteve em outros carnavais. A audiência também baixou, segundo os blogs especializados.

 

Quem?

Amauri Soares (Foto: Reprodução)

O autor da ideia dos influencers que atravessaram o samba não teria sido do boçal Boninho. Ao dizer que ele não estava “nem aí para as criticas”, ele estava livrando a barra do chefe dele, o verdadeiro autor, Amauri Soares .

A informação é do cronista especializado Daniel Castro.

Amauri foi diretor em São Paulo e depois em Nova York, antes de assumir plenos poderes no início do ano passado.

No comunicado de apresentaçao  pelo diretor-presidente Paulo Marinho, foi dito que ele teria muito a “contribuir naprodução de entretenimento para todas as plataformas da Globo”

Tudo indica que Amauri, também ex-marido de Patrícia Poeta, jogou fora a primeira experiência confundindo entretenimento com informação.

 

Vice-versa

Em muitas situações recentes, estão exigindo que jornalistas virem influencers, ou seja, busquem a audiência dos clicks. Como qualidade do conteúdo não importa tanto, alguns estão se perdendo nas divagações do dia-a-dia, como se a vida pessoal deles interessasse  aos outros.

 

Experiência

Somar experiência de um meio de comunicação a outro não é algo automático. O profissional tem que aprender  atuar no novo formato.

 

Visual

Foto: Reprodução/YouTube @CNNbrasil

Por enquanto discretamente se percebe que profissionais de vídeo estão usando harmonização facial e outros modismos de influencers.

Tainá Falcão, boa profissional da CNN, é exemplo. Tudo no rosto está moldado como uma influencer.

 

Bola fora

Foto: Reprodução/Instagram

O canal TNT teve que vir a público pedir desculpas e deletar um posto em que transfigurou as feiçoes do jogador Endrick, afinando lábios e nariz e embraquecendo a pele.

Foi antes de um jogo do Palmeiras pelo campeonato paulista.

Disse a emissora: “A TNT Sports reconhece que a publicação compartilhada em suas redes sociais, com edição do rosto do atleta Endrick, foi infeliz e lamentável. A TNT Sports errou ao não considerar os aspectos raciais envolvidos na edição e, Ve, por este motivo, a publicação foi prontamente deletada”.

A ideia original da TNT era mostrar que a versão “modificada” do jogador se tratava do “Endrick perfeito.”

Lamentável, mesmo

 

Entrevero

Foto: Reprodução/Avaí Play

Acho estranho que clubes de futebol mantenham “rádios” na internet para narrar suas partidas. É uma visão unilateral do futebol, como se não houvesse interesse no contraditorio.

Mas, já que existem, deveriam manter a atitude mais profissional possível.

Não foi o que aconteceu no “clássico”, quando os funcionário da rádio Avaí foram hostilizadas por alguns torcedores do Figueiren se – colocados estranhamente muito perto. E revidaram as agressões, jogando objetos nos torcedores e dizendo palavrões.

Vejam se não é tudo lamentável:

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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