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O que significa a desistência de Dário

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O que significa a desistência de Dário

AGÊNCIA SENADO

O senador Dário Berger desistiu de concorrer das prévias do MDB que indicariam o candidato ao governo do Estado, marcadas para sábado (19), mas ainda não encaminhou o documento formal ao diretório estadual do partido.

Dário cumpre o acordo que foi feito na tarde de terça (15), durante encontro da bancada estadual, o ex-deputado e presidente da sigla Mauro Mariani e os ex-governadores Eduardo Pinho Moreira e Paulo Afonso Vieira, quando o também participante da disputa, o deputado Valdir Cobalchini desistiu da disputa.

Agora, não haverá prévia, que automaticamente determinaria o candidato, mas o presidente Celso Maldaner insiste que a escolha do prefeito Antídio Lunelli, por aclamação, teria o mesmo efeito antes da convenção homologatória, entre julho e agosto.

O fato de Antídio ser o indicado deve significar uma mobilização maior dentro do partido, principalmente entre a bancada estadual e a maioria dos 96 prefeitos e 30 vices, que preferem que a legenda marche com o governador Carlos Moisés à reeleição.

O grupo de Antídio já divulgou que ele intensificará as visitas a todas as regiões do Estado em busca de apoio dos diretórios municipais, espalhados nos 295 municípios, para que os delegados respaldem a indicação do prefeito como candidato nas eleições deste ano.  

 

Memória

Antídio reforça que a convenção estadual será apenas uma formalidade e que a participação nas prévias, que não têm sentido de ocorrer depois das duas desistências, é o caminho para a sua indicação como candidato do partido.

Melhor conversar com Eduardo Pinho Moreira que venceu as prévias, em 2010, e participou de uma costura comandada pelo então ex-governador Luiz Henrique para que o candidato fosse Raimundo Colombo, à época no DEM, quando tornou-se vice.

Política pressupõe composição e o pré-candidato de hoje precisa ganhar musculatura política, caso contrário não vinga, e, mais um detalhe: o movimento de Moreira garantiu o MDB no governo.

 

De malas prontas

Preterido em nome da união do partido, Dário, que nunca teve vida intensa na sigla, está de malas prontas para sair do MDB e ir para o PSB.

O movimento já é esperado, mas a malograda participação nas prévias que não irão sair deu mais um argumento para o senador, que deve ser o pré-candidato socialista ao governo de olho em uma eventual eleição de Lula (PT).

 

Podemos

Cobiçado por muitos, o Podemos pode ser a alternativa para Carlos Moisés, que ainda namora a possibilidade de filiar-se ao MDB.

Outro movimento confirmado entre os mais próximos do governador foi a ida do deputado Coronel Onir Mocellin para o Republicanos, onde disputará uma vaga na Câmara.

Mocellin declarou à coluna, não é de hoje, que um grupo defendia que este seria um bom caminho para Moisés.

 

Ah, o PP conversa!

Presidente estadual do PP, o deputado Silvio Dreveck tem relatado à imprensa as diversas conversas que a sigla que comanda mantém com uma série de partidos, sem deixar de revelar a preferência pelo PSD, de Raimundo Colombo e Napoleão Bernardes, que tem mesmo DNA, o PDS (sucedâneo da Arena).

Para Dreveck, não há limites nestes contatos, que passam por PSDB, União Brasil e Podemos, embora a pré-candidatura do senador Esperidião Amin prossiga como um projeto sólido.

 

Nos arredores

O PP vive uma situação similar a muitos partidos que vislumbram o cenário estadual com o olho no que ocorre em Brasília.

Os pepistas estão com Bolsonaro, inclusive com o ministro-chefe da Casa Civil, o senador Ciro Nogueira, presidente nacional da legenda, mas são cortejados por muitos, é só notar a aproximação do senador Jorginho Mello, pré-candidato ao governo pelo PL, que, volta e meia, cita a deputada Angela Amin como sua vice preferencial, embora a parlamentar já tenha dito que esta costura pe definida por partidos e não por pessoas.

 

 

SPUTNIK/MIKHAIL KLIMENTYEV/KREMLIN

FALTOU LEMBRAR LUIZ HENRIQUE EM RUSSO

O presidente Vladimir Putin citou o sucesso da única escola do Balé Bolshói fora da Rússia, instalada em Joinville, como exemplo de integração entre seu país e o Brasil no discurso onde saudou Jair Bolsonaro, em viagem oficial a Moscou. Porém o presidente brasileiro deveria ter lembrado, mesmo que de improviso, que esta obra deve-se ao catarinense Luiz Henrique da Silveira, ex-prefeito, deputado estadual e federal, governador e senador. O visionário Luiz Henrique (deputado de 1975 a 1979 e de 1983 a 1999) foi contemporâneo de Bolsonaro na Câmara, onde o atual presidente cumpriu o primeiro mandato a partir de 1991. O catarinense estava no Senado quando faleceu, em 2015, no momento em que o então pré-candidato ao Planalto Bolsonaro já antecipava a campanha pelo país afora.    

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