E se a gente formasse a próxima geração de profissionais de tecnologia? Um projeto para captação e formação de novos talentos rumo a inclusão social e tecnológica dos jovens de Florianópolis.
E se a gente formasse a próxima geração de profissionais de tecnologia?
Essa é a pergunta de partida e o objeto de trabalho do Prototipando a Quebrada – PAQ, um projeto social de educação tecnológica que acontece nos espaços de sensibilidade social da área metropolitana de Florianópolis desde 2018. Jefferson Lima, o “Jeff”, CEO e Fundador do PAQ, idealizou a iniciativa a partir de uma vontade sua de ensinar robótica para crianças e adolescentes de comunidades.
Em setembro mais um importante passo foi dado pelo PAQ em parceria com a Associação Catarinense de Tecnologia – Acate para captação e formação de novos talentos para empresas do setor de tecnologia. A aula inaugural de formação de jovens aprendizes do projeto foi realizada no Centro de Inovação Acate Primavera. Jeff aponta que pretende expandir o alcance do projeto: “A turma aberta em parceria com a Acate tem a participação de 15 jovens, moradores do norte da ilha, que passarão por um processo de imersão com a duração de 6 semanas. A ideia que temos é espalhar mais unidades e espaços de formação de jovens para que eles possam ter um primeiro contato com a tecnologia”, conclui.
O Prototipando a Quebrada já formou mais de 200 jovens e impactou mais de 540 famílias. O projeto atua em diversas frentes de educação, entre elas a inserção de crianças e adolescentes no universo da tecnologia, através da jornada PAQ 1.0. No PAQ 2.0, forma-se jovens para aprendizagem profissional em empresas de tecnologia. O projeto é também uma oportunidade para empresas que, por lei, precisam contratar jovens de 14 a 18 anos para a aprendizagem, se conectarem a esses talentos, além de apoiarem causas de impacto social.
A primeira turma do PAQ em parceria com a Acate é patrocinada pelos recursos obtidos através da venda do livro “Ponte para Inovação”, dos autores e organizadores Daniel Leipnitz e Rodrigo Lóssio. Toda a renda da comercialização do livro está sendo revertida em projetos de formação de talentos na área de tecnologia para pessoas em vulnerabilidade social. A construção da obra foi viabilizada a partir de patrocínios da CTG Brasil, Engie, Únilos Cooperativa de Crédito, ArcelorMittal e Invisto, com o apoio da Acate e do Sebrae Santa Catarina.
