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Repórteres estão presentes? Não. Nem aqui, nem na Copa

Reprodução

(Coluna atualizada às 15h33)

Durante os dois anos da pandemia era perfeitamente compreensível que as equipes dos rádios da capital catarinense não fossem aos estádios para preservação da saúde dos profissionais. Mas, agora, é estranho que continuem ausentes, mesmo em jogos em cidades próximas.

Foi o que aconteceu ontem, 19, em Brusque, a 127 quilômetros de Florianópolis, no jogo da equipe local contra o Grêmio. Um sucesso de público, estádio lotado, era um fato esportivo relevante. Estavam lá as emissoras gaúchas com narradores e repórteres. Mas de Florianópolis, ninguém. Repórteres no estúdio da CBN, vendo pela TV (foto acima).

Isso pode ser atribuído a corte de custos ou falta de gestão interessada no nosso futebol? Escolha a sua opção.

 

Qatar

A NSC lançou ontem à noite para o mercado um projeto de ações e ativações para acompanhar a Copa. Não há referências a presença de algum representante no evento, depois de muitos anos de acompanhamento presencial. O que confirma que a gestão esportiva da NSC está distante dos fatos fora da Capital. É mais marketing do que conteúdo.

A sensação na equipe é de lamento, mas só em comentários muito reservados.

 

Novo líder

Ainda sobre a CBN: NSC anuncia que a emissora terá novo líder, Antônio Neto, que também é chefe de reportagem da TV. Neto é um experimentado profissional de rádio e se tiver condições de trabalho, poderá contribuir para que a CBN volte a ser mais forte em jornalismo do que é hoje.

 

Dá certo

Ainda sobre a NSC: lançou a edição multiplataforma do “SC que dá certo,” que é um case de sucesso desde 2016. Uma ação do Comercial que, no final das contas, invade os espaços editoriais, misturando interesses com o faturamento. Muito espertamente o link com o jornalismo é feito com o apresentador e editor-chefe do NSC Notícias, Fabian Londero, que fica comprometido a divulgar o evento que ele coordena.

 

Luz no fim do túnel

Nessa época tímida de repórteres dizendo suas matérias em estúdio, ou no pátio da emissora, há luz no fim do túnel. Como a reportagem de Felipe Santana no Jornal Hoje. Era sobre o calor em Nova York. Ele e o cinegrafista, cujo nome infelizmente não foi creditado, foram para uma praça para fazer literalmente um passeio, numa combinação perfeita entre imagem e texto. Vejam e comprovem. Reportagem aqui.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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