Porto de Itajaí está praticamente parado há mais de um ano. A FIESC emitiu um alerta urgente sobre a situação crítica dos portos catarinenses, destacando a necessidade de uma solução imediata. Em um ofício enviado ao vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, à ANTAQ, ao Ministério dos Portos e à bancada federal de SC, a Federação solicitou uma reunião emergencial para discutir medidas diante dos impactos na cadeia logística e no comércio exterior. O presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, ressaltou que as dificuldades crescentes nos portos têm gerado aumento nos custos de frete e armazenagem, comprometendo os contratos internacionais e afetando a imagem das empresas no mercado global. A carta detalha os desafios enfrentados pelo setor produtivo, incluindo a operação padrão do MAPA, a paralisação prolongada do Porto de Itajaí e as preocupações com a adequação das vias navegáveis. Aguiar enfatizou que tais questões não são apenas regionais, mas nacionais, demandando uma abordagem emergencial para proteger a competitividade e a integração do Brasil no mercado internacional.
Indústria catarinense registra expansão no primeiro bimestre. No primeiro bimestre deste ano, a indústria catarinense apresentou crescimento expressivo na produção, superando a média nacional. De acordo com dados divulgados pela FACISC, a produção industrial do estado registrou um aumento de 6,6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Este desempenho positivo reflete uma recuperação expressiva, especialmente nos setores de produtos de madeira e têxtil, sendo este último destacado por um crescimento de 10,2%. A expansão da produção abrangeu a maioria dos setores, com exceção das indústrias de móveis e confecção. O diretor setorial da FACISC, Lito Guimarães, ressaltou que esses números evidenciam a retomada da confiança dos empresários industriais catarinenses, representando um impulso significativo para as perspectivas de crescimento econômico da região.
Lei de Proteção de Dados em empresas catarinenses. A Associação Metropolitana de Micro e Pequenas Empresas (AMPE) estabeleceu uma parceria estratégica com a startup Escola da LGPD, visando impulsionar a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para mais de 900 empresas catarinenses associadas. O convênio foi oficializado durante o evento de celebração dos 14 anos da AMPE Metropolitana, ocorrido na terça-feira (9), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. O acordo visa simplificar o acesso ao conhecimento e à consultoria sobre proteção de dados pessoais, oferecendo uma solução tecnológica própria desenvolvida pela startup, que inclui produção intelectual sobre a LGPD, automatização de atendimento e um sistema de inteligência artificial. Guilherme Koerich, fundador da Escola da LGPD, ressalta o potencial do projeto, afirmando: “Este é apenas o início de uma grande jornada. Vamos levar conhecimento e consultoria sobre proteção de dados a maior quantidade de empresas do mercado, em especial para aquelas que não possuem conhecimento e capacidade financeira de fazer grandes investimentos para cumprir as obrigações previstas na LGPD”. Para obter mais informações sobre os benefícios dessa parceria, os interessados podem contatar a AMPE Metropolitana através do site www.ampemetropolitan.com.br ou das redes sociais @ampe_metropolitana.
Ampe comemora 14 anos e empossa nova diretoria. O 2º Fórum Metropolitano de Micro e Pequenas Empresas marcou o 14º aniversário da Ampe Metropolitana e a posse de sua nova diretoria, em um evento realizado na terça-feira (9) na Assembleia Legislativa. Após a abertura oficial e a posse da nova diretoria para o período 2024-2026, políticos e especialistas destacaram o papel crucial das micro e pequenas empresas no desenvolvimento econômico do Brasil e de Santa Catarina. O evento contou com palestras sobre parcerias público-privadas, adoção de práticas ESG, desafios tributários, e a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). Houve também apresentações sobre oportunidades de linhas de crédito e políticas públicas para o setor. A nova diretoria da Ampe, liderada por Ivam Michaltchuk como presidente, traz uma composição diversificada de membros para orientar e promover os interesses das empresas associadas.
Expansão em SC. Santa Catarina foi escolhida para expansão de marca vegana e sustentável do Grupo Arezzo. Criada em 2018, a Alme, que é referência em conforto, design e sustentabilidade, apresenta calçados, como tênis e sandálias. A primeira operação da startup, fora da região de São Paulo e a primeira da região Sul do Brasil, foi aberta recentemente no OKA Floripa, em Florianópolis. Empresa B certificada, a Alme é uma marca carbono neutro, que compensa 100% das suas emissões de CO2 com projetos de preservação das florestas brasileiras. Segundo Isabella Barbieri, head da Alme, “Florianópolis tem tudo a ver com a Alme. É uma cidade que se destaca nacionalmente pelo seu lifestyle e que combina o desenvolvimento urbano com bem-estar. E esse equilíbrio faz com que as pessoas, sejam moradores ou turistas de diversos lugares do mundo, consigam, mesmo com a rotina pulsante da cidade, manter práticas em contato com natureza”.
Regionalização da Cultura em Santa Catarina. Foi lançada oficialmente nesta quinta-feira, 11, a ação cultural Pontos do MIS/SC, uma proposta de regionalização que busca parcerias com municípios para disponibilização de material audiovisual, oficinas e capacitações. Por meio do preenchimento de formulário e envio de dados, os municípios podem receber uma pontuação, e quanto maior ela for, maior a chance de receber atividades culturais. A iniciativa é promovida pelo Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), espaço cultural administrado pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC). O presidente da FCC, Rafael Nogueira, destaca a importância dos dados coletados nos formulários para aprimorar as políticas culturais do estado, enquanto Maria Elizabeth Horn Pepulim, administradora do MIS/SC, enfatiza a promoção da difusão cultural e a qualificação dos profissionais do setor audiovisual. Durante o evento de lançamento, várias entidades culturais se colocaram à disposição para contribuir com a iniciativa, que busca promover o acesso à cultura e estimular a participação ativa dos municípios. Para se tornar um município parceiro do Pontos do MIS/SC, é necessário preencher um formulário de interesse, atender aos critérios estabelecidos e declarar a veracidade das informações fornecidas. Para mais informações, acesse cultura.sc.gov.br.
Solução de segurança eletrônica com inteligência artificial- IA. empresa catarinense Orsegups aposta na expansão com o uso de solução de segurança eletrônica impulsionada por IA visando proteger estabelecimentos comerciais e residências. Após um investimento de R$ 15 milhões em tecnologia própria, o serviço Alarme 365, que atualmente atende 6 mil clientes, tem como meta alcançar a marca de 20 mil até dezembro de 2024. Esta iniciativa é alimentada pela ambição de democratizar o acesso à segurança eletrônica avançada, garantindo a paz de espírito a clientes que antes poderiam considerar inalcançável tal nível de proteção. Douglas Pinheiro, executivo da empresa e líder do projeto Alarme 365, ressalta: “Nossa intenção é oferecer mais tranquilidade ao cliente que até pouco tempo atrás achava que não tinha condições de proteger seus negócios e que merece essa segurança”. O sistema, desenvolvido internamente, utiliza sensores e câmeras de alta resolução acionadas por inteligência artificial para detectar e responder a eventos de forma eficiente. Este serviço está disponível nas regiões de (Porto Alegre, São José, Itajaí, Joinville, Campinas, Jaraguá do Sul, Curitiba, Blumenau, Itapema e Chapecó) e, em breve, também em Jundiaí (SP) e Brusque (SC).
Desafios na Saúde Mental. O Tribunal de Contas do Estado – TCE/SC divulgou um relatório abordando os serviços de atendimento de saúde mental em Santa Catarina. O documento evidenciou que os investimentos na atenção em saúde mental têm sido predominantemente farmacológicos. A análise revelou que mais de 96% dos municípios disponibilizam psicotrópicos para pessoas em sofrimento psíquico, enquanto mais de 73% têm filas de espera e não conseguem atender à demanda de sofrimento emocional na Atenção Primária. De acordo com Magda Zurba, psicóloga, terapeuta e professora da UFSC, “esses dados são preocupantes, pois é nesse nível de atendimento que as pessoas são acolhidas em seus bairros e locais de moradia, onde os sinais de sofrimento psíquico se manifestam no cotidiano. A falta de investimento em terapeutas e cuidados não medicamentosos resulta em uma população mais medicalizada do que realmente acolhida. Essa situação não apenas reflete a falta de prevenção e promoção de saúde, mas também tem implicações diretas na cultura de ódio, no aumento da agressividade e no uso abusivo de substâncias ilícitas. Esses resultados são um chamado à responsabilidade para profissionais da saúde, gestores e toda a população, para repensarmos as estratégias de cuidado com a saúde mental coletiva”.
