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TOP 100

O Rabo de Galo, um dos maiores clássicos dos botequins paulistanos, entrou para a seleta lista da Associação Internacional dos Bartenders (IBA). Menos de 100 receitas figuram na relação da IBA e o único drink brasileiro, até então, era a Caipirinha de Limão. Além do prestígio, a presença na lista permite que o Rabo de Galo possa ser preparado em campeonatos de coquetelaria internacionais organizados pela Associação.

O drink foi criado nos anos 1950, quando a italiana Cinzano montou em São Paulo uma fábrica para produzir vermute (vinho fortificado e aromatizado com ervas e especiarias). Para estimular o consumo entre consumidores locais, propôs misturar seu produto a cachaça e criou até um copo com linhas de marcação de doses.

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A receita oficial (considerada pela IBA) lembra um pouco o Negroni: leva cachaça, vermute e Cynar. Mas o drink pode ser elaborado de diversas maneiras de acordo com a região e estabelecimento onde é servido. A coluna indica duas possibilidades de preparo:

50 ml de cachaça branca, 15 ml de vermute escuro e 15 ml de Cynar. É só acrescentar gelo, agitar rapidamente e servir em um copo com uma casca de limão Tahiti.

Ou:

30 ml de cachaça branca, 25 ml de cachaça envelhecida, 40 ml de vermute escuro, 1 gota de bitter de laranja, 1 gomo de limão Tahiti (ou casca de laranja) para decorar o copo.

 

ITALIANO DE PESO 

Foto: Gabrielle Fernandes/Blimelab/Divulgação

Pioneira na elaboração de vinhos na serra catarinense, a Villa Francioni apresentou no mês passado o quarto vinho icônico da marca: Agripina (foto). O evento, realizado em Florianópolis, serviu para marcar os 22 anos da vinícola.

O lote com 1.400 garrafas foi elaborado exclusivamente com a uva Nebbiolo (originária do Piemonte e matéria-prima dos clássicos Barolo e Barbaresco) e é resultado de pelo menos 11 anos de trabalho. O vinho mescla o melhor de quatro safras da Nebbiolo, cultivada pela vinícola: 2012, 2015, 2017 e 2018.

Foto: Gabrielle Fernandes/Blimelab/Divulgação

O Agripina tem 13,5% de teor alcoólico. Passou cinco anos em barris de carvalho francês novos e mais 24 meses em garrafa. O rótulo homenageia D. Agripina Francioni, matriarca da família e mãe de Dilor Freitas, fundador da vinícola.

“Estamos muito felizes em colocar este vinho nobre no mercado, principalmente pela grande dificuldade no cultivo desta casta e elaboração de um vinho de rara tipicidade, por isso escolhemos o nome da nossa avó, Agripina, que foi uma mulher forte, de personalidade única”, resume Daniela Freitas (foto), presidente do conselho da vinícola.

 

PREMIAÇÃO 

Foto: ABE/Divulgação

Nesta semana a Associação Brasileira de Enologia (ABE) elegeu os melhores espumantes brasileiros. Foi durante o 13º Concurso do Espumante Brasileiro, realizado em São Paulo. Os jurados precisaram de dois dias para avaliar, às cegas, 505 espumantes de oito estados brasileiros: Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo.

Foram distribuídas 172 medalhas. O único Grande Ouro catarinense ficou com o Fenice Espumante Nature Branco 2018, da Vinícola Santa Augusta, de Videira. Mas, Thera, Monte Agudo, Abreu Garcia, Panceri conquistaram medalhas de Ouro. A relação dos premiados está neste link.

Já o “Sabre de Ouro”, que valoriza espumantes que se destacaram em suas categorias, foi entregue para seis vinícolas gaúchas: Gazzaro, Pedrucci, Vinícola Garibaldi, Bebber e Salton (2).

No fim de outubro a ABE elege o Enólogo do Ano, e no início de novembro realiza a 31ª Avaliação Nacional de Vinhos – Safra 2023. Evento vai ser em Bento Gonçalves, com transmissão ao vivo pelo Youtube, Facebook e Instagram.

 

CHOPP COM WHISKY 

Foto: Johnnie Walker/Divulgação

AmBev e Diageo são concorrentes, certo? Certo. Com exceção da Oktoberfest em Blumenau, onde uma parceria inédita juntou as duas gigantes.

A Diageo montou uma estrutura já na entrada do Parque Vila Germânica (foto) para comercializar whisky e drinks como highball e gin tônica e complementar o portfólio da cervejaria durante a festa. Parte do esforço se deve a ao perfil de consumo de muitos visitantes, que preferem destilado à fermentados.

Foto: Adriano Lins/Parque Villa Germânica/Divulgação

A Oktober, que começou ontem, 4, terá 125 rótulos de chopp, de treze cervejarias: Spaten, Holzbier, Bierland, Scholer’s Bier, Wunder Bier, Cervejaria Blumenau, Alles Blau e Schornstein, além de um consórcio formado por cinco microcervejarias (Balbúrdia, Oma’s Haus, Segredos do Malte, Container e Kewitz).

O copo de 400 ml vai ser vendido por R$ 15 (pilsen), R$ 17 (especial) e R$ 21 (superespecial). A lata de Bud Zero será  comercializada a R$ 10 e a tulipa de Jaegermeister por R$ 18. O preço do gin tônica ficou fixado em R$ 40, Blonde e Tônica (Highball) em R$ 35 e as doses de Tanqueray ou Black Label em R$ 30.

A festa segue até 22 de outubro e os ingressos estão disponíveis no site oficial do evento.

 

WHISKY + WHISKY

Foto: SWM/Divulgação

Como a coluna informou em agosto, os juízes do Scotch Whisky Masters premiaram, em Londres, os melhores whisky´s produzidos mundo afora, sendo o Craigellachie 13 Anos considerado o melhor exemplar do evento.

Mas alguns whiskys bem conhecidos dos brasileiros – e que não foram informados anteriormente – também fizeram bonito na competição. Na categoria blended, sem idade definida, a Diageo levou quatro prêmios com Johnnie Walker: o Blue Label conquistou ouro; o Gold Label levou prata, enquanto Red e Double Black dividiram a medalha de bronze. Já entre os blendeds envelhecidos entre 13 e 18 anos Johnnie Walker 18 Anos levou ouro, Old Parr 18 prata e Old Parr 12 bronze. A lista completa dos premiados, você encontra aqui.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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