Ryan Reynolds costuma dar um toque bem-humorado nas campanhas de divulgação do Aviation Gin. Na última ação, não foi diferente: com uma ironia ao melhor estilo Dead Pool, fez piada com a tradição de utilizar abóbora, canela, cardamomo e outras especiarias em drinks e bebidas quentes. O hábito é comum no hemisfério norte, onde o outono começou oficialmente há pouco mais de duas semanas.
No vídeo o ator contraria o senso comum (dos norte-americanos, nesta época do ano) e prepara um Negroni. Durante a montagem do drink, explica por que Aviation Gin optou por não aderir ao movimento “pumpkin spice” e até sugere um uso pouco convencional para a canela (?).
Lembrando que, além de garoto propaganda, ele é sócio do gin Aviation – como a coluna informou ainda em 2020.
TAMBÉM NA PISTA
Respeitando a fama de não parar nunca, Jack Bauer, digo, Kiefer Sutherland, também tem esticado a jornada. Entre um filme/série/show de rock e outro (sim, além de tudo ele tem uma banda), o ator canadense tem divulgado o Red Bank, do qual é sócio.
O blended canadense é uma mistura de whiskies de centeio, milho e trigo. O negócio foi fundado em parceria com outros três empreendedores – um deles ex-Diageo. O produto está restrito, por enquanto, a algumas regiões do Canadá. Mas já há projeto de expansão.
ABSOLUTAMENTE
Depois da parceria com Jack Daniel´s no ano passado, a gigante Coca-Cola Company anuncia mais uma collab – desta vez com a Pernod Ricard. O novo RTD (drink pronto para o consumo) vai mesclar Sprite e Absolut. O coquetel, com 5% de teor alcoólico, ser lançado no ano que vem no Reino Unido, Holanda, Espanha e Holanda. E, aos poucos, vai invadir outros mercados.
“A vodca é uma das bases mais populares para coquetéis o que torna a união de forças com o refrigerante de limão mais consumido no mundo uma combinação maravilhosa”, diz o CEO da Pernod Ricard, Alexandre Ricard.
Coquetéis em lata representam a categoria de bebidas que mais cresce em receita e volume – indica um relatório produzido no ano passado pelo conselho norte-americano de bebidas espirituosas. Um comportamento que se repete em outros mercados, mundo afora – inclusive no Brasil.
CRIATIVIDADE À PROVA
Uma excelente oportunidade para bartenders que queiram demonstrar sua criatividade e – quem sabe – ainda conhecer o México. A Jose Cuervo vai premiar com uma viagem a Jalisco, região produtora da tequila, o autor da melhor releitura do Paloma. A intenção é promover o uso do destilado no preparo de coquetéis.
“Cuervo Paloma é a nossa aposta para o verão. É leve, refrescante, a cara do Brasil. Combina com praia, happy hour, festa… Enfim cai bem em muitas ocasiões”, explica Leandra Cappelli, gerente de Jose Cuervo no Brasil. O drink tem como base tequila, grapefruit e suco de limão.
O campeonato é apenas para bartenders profissionais. As inscrições podem ser feitas até 13 de novembro no site do concurso. O resultado da primeira etapa será divulgado ainda em novembro e a grande final será realizada em um evento em São Paulo no dia 11 de dezembro.
MÁS TEQUILA
Já a Diageo começa comercializar por a tequila mais cara do país: a Don Julio 1942 (foto) vai ser vendida a partir de R$ 1.760 a garrafa – R$ 110 a mais a 1800, tequila mais cara vendida por aqui até então. O produto vai estar em sites, empórios e lojas especializadas já no começo de novembro.
O esforço não é à toa. A Diageo diz que a tequila é a bebida da vez e no mercado norte-americano já supera as vendas de whisky.
CARA DE TEQUILA, GOSTO DE TEQUILA…
O inglês Lewis Hamilton anunciou que vai investir neste mercado. O piloto de Fórmula 1, sete vezes campeão mundial, se uniu a Iván Saldaña e Casa Lumbre (a mesma que tem Lenny Krawitz como garoto-propaganda do Sotol, como informado em junho) para criar a Almave – primeira e única marca de tequilas não alcoólicas do mundo.
“Almave é para pessoas como eu, que estão sempre ultrapassando os limites do possível, que gostam do sabor da tequila, mas estão focadas no equilíbrio, na longevidade e na vida plena”, escreveu nas redes sociais.
PRA FECHAR…
Vinícolas brasileiras estão atentas à tendência de consumo de bebidas sem álcool ou com baixo teor alcoólico. E, por conta disso, criando produtos neste segmento ou buscando parcerias para atender um mercado em expansão. A Cooperativa Vinícola Aurora, por exemplo, está preparando o lançamento do Keep Cooler (foto) zero álcool. A bebida tradicional tem 5,2% de teor alcoólico.
No ano passado, o segmento low ou no-alcohol movimentou mais de US$ 11 bilhões nos 10 principais mercados consumidores mundiais. E com possibilidade deste valor quase triplicar em dez anos. A apuração foi feita pela revista Exame e a reportagem completa você pode ler aqui.