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CATARINENSES EXTREMOS (E PREMIADOS)

Foto: Timur Saglambilek/Pexels/Reprodução

Duas vinícolas catarinenses se destacaram – e muito – no Mondial des Vins Extrêmes realizado no finzinho de setembro no norte da Itália. Quinta da Neve e Vivalti garantiram, juntas, seis prêmios: medalha de ouro para o Pinot Noir Cuvée de Safras 2021 da Quinta da Neve e para o Assemblage 2021 da Vivalti.

Mas os destaques das vinícolas catarinenses foram dois vinhos com um toque português: o Quinta da Neve Touriga Nacional 2022, e o Vivalti Touriga Nacional 2020, que foram duplamente premiados. Os vinhos conquistam Grandes Medalhas de Ouro, além de premiações especiais – uma para cada. Para quem se interessou, os vinhos estão na faixa de R$ 180, conforme os links acima.

A gaúcha Jolimont também foi muito bem avaliada no concurso.

Foto: Mondial des Vins Extrêmes / Divulgação

O evento avalia a produção de regiões onde a vitivinicultura é considerada uma atividade muito mais complexa do que em regiões produtoras tradicionais, com variedades de uva, estilos de vinificação e processos de envelhecimento que fogem do habitual.

Dos 863 vinhos inscritos para o concurso, representando 26 países, 284 foram selecionados e passaram pelo crivo dos jurados. No total foram distribuídas 45 Grandes Medalhas de Ouro e 238 Medalhas de Ouro, além de outros 19 prêmios especiais.

 

TEMPO RUIM

Foto: Morgana Molon/Prefeitura Flores da Cunha/Divulgação

Por falar em produção em condições extremas, a chuva dos últimos meses parece ter afetado em cheio a produção de uvas – especialmente na Serra gaúcha. E justamente no período que antecede a colheita.

Em Flores da Cunha, grande produtora de espumantes, pelo menos cinco hectares de parrerais foram danificados (foto). Uma das principais vinícolas da cidade, a Bebber, registrou quebra de metade da produção, além de danos na estrutura da vinícola. A preocupação dos produtores agora é com o mês de dezembro. Com tempo nublado e pouca luz solar (como é a previsão) os frutos concentram menos açúcar, o que pode comprometer não apenas o volume mas também a qualidade da safra 2024.

Foto: Raymond Roig/AFP/Reprodução

E o problema não é exclusivo dos produtores brasileiros. Na primeira semana de novembro a Organização Internacional do Vinho (OIV) já tinha informado que a produção mundial caiu 7% em relação a 2022. Este é o nível mais baixo em 60 anos.

O motivo é uma sequência de geadas (foto), secas e chuvas volumosas, com quedas significativas em diversas das grandes regiões produtoras: Austrália (-24%), Argentina (-23%), Chile (-20%), Espanha (-14%), Itália (-12%) e África do Sul (-10%). Em alguns destes países o volume produzido é o menor em duas décadas.

A situação só não é mais lamentada pelos produtores e indústrias porque o setor tem registrado queda no consumo da bebida. E a produção menor deve ajudar regular os estoques de maneira natural, mantendo (ou até aumentando) os preços.

 

BOA NOVA (OU QUASE)

Foto: Reprodução/Internet

Burburinho de sommeliers e consumidores. Pesquisadores da Universidade da Califórnia acreditam ter descoberto por que beber vinho, mesmo em pequenas quantidades, pode provocar dores de cabeça em boa parte dos consumidores.

Eles acreditam que o flavanol, uma molécula encontrada naturalmente nos vinhos tintos, interfere no metabolismo adequado do álcool e causa as incômodas dores de cabeça. O estudo foi publicado na revista Scientific Reports. O flavanol é considerado um antioxidante saudável e está disponível até na forma de suplemento. Mas quando metabolizado com álcool, pode provocar o acúmulo de uma toxina chamada acetaldeído.

A descoberta ainda não tem um resultado prático, mas anima os cientistas porque pode ajudar a desenvolver mecanismos que evitem o desconforto dos consumidores.

 

PREMIADOS

Foto: Reprodução/Redes Sociais

Associação Brasileira de Sommeliers (ABS) elegeu na semana passada o melhor profissional do país. Foi em Maceió, com uma prova prática que testou conhecimentos, habilidades técnicas (de serviço à preparação de drinks) e desenvoltura dos três finalistas.

Luis Otávio Alvares Cruz (no centro da foto), que havia ficado com a prata em outros três concursos, levou a melhor. Ele superou o cearense Renato Rodrigues Brasil (à esquerda) e o paulista José Eduardo Barbosa (à direita da foto).

Os três foram selecionados entre 24 quatro sommeliers que passaram por provas escritas durante as etapas regionais do concurso.

 

TESTE CEGO

Foto: Diageo/Divulgação

Um grupo de especialistas reunido pelo Estadão procurou definir quais os melhores gins do Brasil na faixa entre R$ 35 e R$ 130. O grupo degustou às cegas onze das milhares de marcas nacionais e internacionais disponíveis nos supermercados: Bombay Saphire, Seagers, Arapuru, South Bank, Yvy, Beefeater, At Five, Apogee, Minna Marie, Tanqueray e Vitória Régia.

O Bombay da famosa garrafa azul foi considerado o melhor, seguido pelos Minna Marie e Arapuru. No link é possível entender melhor a característica de cada gin avaliado e o que foi considerado pelos jurados.

 

MERCADO EM EBULIÇÃO

Foto: Kurmann Communications/Flickr/Reprodução

E se você gosta de destilados, preste atenção na tequila. Além de lançamentos que começam chegar ao mercado nacional (como a coluna noticiou há algumas semanas), os principais players do país estão dispostos a reposicionar o produto e conquistar o gosto do brasileiro. O novo VP de Marketing da Diageo, Guilherme Martins (que assume o lugar de Patrícia Borges, promovida a líder global da Ketel One & Zacapa) quer reproduzir um movimento que deu certo há alguns anos. Em 2016 o gin era o sétimo destilado mais consumido do país (com 1 milhão de litros), mas com marketing e novas marcas chegando ao mercado, o consumo do produto aumentou 13 vezes em sete anos. Passou de 1 milhão de litros em 2016 para com 13 milhões de litros em 2022.

Como fazer isso? Apostando em experiências, abandonando o consumo de shots e investindo no preparo de coquetéis sofisticados e drinks como o Paloma (foto).

 

UNA PALOMA

Foto: Jose Cuervo/Divulgação

A propósito, Paloma é um drink refrescante e com a cara do verão. De certa maneira parece um gin tônica/highball que misturam destilado com refrigerante. A receita mais comum é a base de tequila prata, refrigerante de grapefruit ou laranja, suco de limão. O copo pode ser decorado com uma borda de sal e uma fatia de laranja ou grapefruit.

Como a coluna informou em outubro, a Jose Cuervo desafiou bartenders de todo país a criar novas versões do drink.

A primeira fase do concurso encerrou no dia 24 e selecionou seis versões. Os finalistas (GO, MG, PE, PR, RJ e SP) decidem no dia 11 de dezembro quem ganha uma passagem para Jalisco, México e mais R$ 5 mil.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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