Durante a divulgação do balanço dos primeiros 100 dias de governo, na última segunda-feira, 10, o governador Jorginho Mello (PL) anunciou a instalação de duas empresas internacionais em Santa Catarina.
Uma vai se instalar no sul do Estado e a outra sediará a sua unidade no norte de Santa Catarina. Além dessas, a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) foi informada, na quinta-feira,13, sobre a escolha prioritária da empresa coreana LG para se instalar em Santa Catarina. A previsão é de que as três empresas gerem mais 3 mil empregos.
Participaram dessa reunião o secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Silvio Dreveck (PP), e o diretor Renato Lacerda e o gerente Rodrigo Prisco, da Diretoria de Desestatização e Parcerias da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF).
O gerente da LG no Brasil, Paulo Setti, acompanhado de representantes do Centro Logístico Integrado Fastcargo (CLIF), salientou que o desenvolvimento, a logística, a proximidade com outras grandes empresas, fornecedores e a política fiscal do Governo do Estado estão sendo fundamentais para a escolha por Santa Catarina.
Fundada em 1958, a LG lidera mais de 142 subsidiárias locais em todo o mundo, com mais de 70 mil executivos e funcionários. Inovadora no caminho para a era digital avançada devido aos conhecimentos tecnológicos adquiridos na fabricação de muitos eletrodomésticos, desenvolveu novos produtos neste novo século e aplicou novas tecnologias na forma de dispositivos móveis e TVs digitais, continuando a reforçar seu status como empresa global.
Investimento de R$ 5,5 bilhões
Em Garuva, no norte do Estado, deverá se instalar uma usina termelétrica com geração de energia a gás. A obra será realizada pela joint venture constituída pela Diamante Geração de Energia, sediada em Capivari de Baixo, e pelo grupo Nebras Power, empresa internacional de investimentos em energia e subsidiária da Qatar Electricity & Water Company (QWEC).
Essa unidade contará com um investimento de R$ 5,5 bilhões e poderá gerar mais de 3 mil empregos. A usina já possui licença para construção, com capacidade de geração de 640 megawatts, o que seria cerca de 20% da demanda do estado catarinense.
O gás da Usina Termelétrica Norte Catarinense, como será chamada, deverá ser redistribuído para todo o estado. Mas para poder entrar em operação, a usina precisa vencer um processo de leilão de energia, cujo leilão deva ocorrer até o final deste ano.
Chinesa no sul do Estado
Em Laguna, a chinesa Eikto, que produz células, módulos e sistemas de baterias de lítio, confirmou o interesse de sua instalação no município, onde já alugaram um terreno provisoriamente.
Caso se concretize, a previsão de faturamento no primeiro ano de atuação será de aproximadamente R$ 30 milhões com previsão de gerar aproximadamente 150 empregos diretos e indiretos para a cidade e região.
Segundo o secretário de Articulação Internacional, Juliano Froehner, o Governo de SC está em alinhamento constante com representantes da empresa para viabilizar condições favoráveis à sua instalação definitiva no Estado.
A empresa, que é a maior exportadora da China no setor e está presente em 44 países, tem como foco na produção para atender as necessidades náuticas, de telecomunicações ou de equipamentos de movimentação de materiais.
Os benefícios são vários, tanto para o meio ambiente, quanto para a redução da emissão de carbono. Os consumidores também serão beneficiados, pois a duração das baterias é de 10 anos com monitoramento do produto direto da China.