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Dia Internacional das Mulheres: igualdade no mercado de trabalho, um compromisso necessário

No Dia Internacional da Mulher, é essencial refletir sobre a persistente desigualdade de gênero que permeia o mercado de trabalho em todo o mundo. As estatísticas são alarmantes: serão necessários 130 anos para fechar a lacuna de gênero na participação e oportunidade econômica, a tão sonhada igualdade entre homens e mulheres, segundo confirma dados do Global Gender Gap Report 2022 / Fórum Econômico Mundial e o “Women, Business and the Law 2021”. Isso significa que, se as tendências atuais persistirem, as mulheres só terão as mesmas oportunidades econômicas que os homens em 2154.

Essa realidade não apenas perpetua a injustiça, mas também representa uma perda significativa para a economia mundial. Quando metade da população é subutilizada ou impedida de realizar seu pleno potencial devido a preconceitos de gênero, toda a sociedade sofre. A exclusão das mulheres do mercado de trabalho não apenas afeta sua independência financeira, mas também limita a inovação, a produtividade e o crescimento econômico.

A igualdade de gênero no mercado de trabalho não é apenas uma questão de justiça social, mas também de bom senso econômico. É hora de nos comprometermos firmemente a acabar com essa desigualdade, implementando políticas e práticas que promovam a inclusão, a equidade salarial e o acesso igualitário a oportunidades de emprego e liderança. Somente quando todos tiverem a liberdade de prosperar, independentemente do gênero, poderemos alcançar nosso verdadeiro potencial como sociedade.

 

Disparidade entre homens e mulheres. Apesar de possuírem, em média, um nível educacional superior aos homens, as mulheres continuam enfrentando uma significativa desigualdade salarial. Estudo da CNI (Confederação Nacional da Indústria) intitulado “Mulheres no Mercado de Trabalho”, divulgado nesta terça-feira (5), aponta que, embora tenha havido uma melhora na última década, a disparidade persiste. As mulheres têm uma média de 12 anos de estudo, enquanto os homens possuem em média 10,7 anos, porém elas continuam ganhando menos. A desigualdade salarial diminuiu de 72 para 78,7 pontos percentuais entre 2013 e 2023, mas ainda há um longo caminho a percorrer para alcançar a plena igualdade. Ainda segundo o estudo, as mulheres enfrentam uma jornada de trabalho reprodutiva maior, dedicando em média 17,8 horas semanais a atividades domésticas e de cuidado com familiares, em comparação com 11 horas semanais dos homens. Políticas afirmativas, como programas de qualificação e liderança, têm sido adotadas, mas há necessidade de mais medidas para mitigar essa disparidade persistente.

 

Bom exemplo: representatividade feminina em cargos de gestão. Para impulsionar a igualdade de gênero no mercado de trabalho, as Lojas Berlanda têm se destacado não apenas por sua valorização da presença feminina em cargos de liderança no varejo, mas também por seus impactos econômicos positivos. Com as mulheres representando 53% dos cargos de gerência, a empresa demonstra um compromisso com a diversidade e a inclusão, ao mesmo tempo, em que promove um ambiente propício para o crescimento profissional e a inovação. Essa abordagem não apenas fortalece a posição competitiva das Lojas Berlanda no mercado, mas também contribui para o crescimento econômico sustentável, ao garantir que talentos diversos sejam reconhecidos e aproveitados em todos os níveis de liderança.

 

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