É fato que o MDB das principais cidades de Santa Catarina, como Florianópolis, Blumenau e Criciúma praticamente inexistem e sequer tem força para ser protagonista nos principais colégios eleitorais do Estado.
Mesmo em Joinville, onde nos tempos do ex-governador Luiz Henrique da Silveira o partido era referência política na cidade, o MDB conseguiu eleger apenas 2 dos atuais 19 vereadores.
Mas em Criciúma, onde o Massa Bruta tem um vereador, o partido há algum tempo não tem força para concorrer à prefeitura da cidade.
Mas o ex-prefeito e ex-governador Eduardo Pinho Moreira, que já foi o principal nome do partido na região sul e que, segundo alguns filiados, não deixou novas lideranças surgirem, quer voltar ao comando do MDB local para fazer do partido um dos mais fortes na cidade e ele ser o candidato a prefeito em 2024.
Pinho Moreira foi apoiador da parceria com o ex-governador Carlos Moisés da Silva (Republicanos) nas eleições de 2022 e contrário a candidatura própria de Antídio Lunelli.
A incoerência das declarações de hoje de Moreira é que ano passado ele aceitou ser muleta para um partido pequeno como o Republicanos por conta de cargos numa possível vitória, mas hoje o discurso é de fazer com que o MDB seja protagonista.
Mas para ser candidato em Criciúma, Pinho Moreira vai ter que convencer a executiva estadual, que hoje é comandada pelo deputado federal Carlos Chiodini, que é do mesmo grupo de Antídio Lunelli, que pretende reoxigenar o partido no estado e afastar aqueles que levaram o MDB nessa condição.
O último cargo ocupado por Pinho Moreira foi uma diretoria no Banco Regional de Desenvolvimento do Extrenmo Sul (BRDE) através da indicação de Carlos Moisés. O governador Jorginho Mello preferiu não criar laços com o emedebista de Criciúma e não o manteve no banco de fomento.