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Imagem: pngwing
A pandemia não terminou, mas a necessidade de cuidados extremos no pior da crise, acabou gerando um hábito questionável: repórteres, colunistas, comentaristas passam boa parte do tempo enclausurados em casa.
Há medo de conviver com a sociedade e ouvir quem precisa circular nas ruas, nas praias, no trânsito, nos shoppings.
Os repórteres são figuras estáticas, postados com um fundo qualquer, dizendo um texto de internet ou que a produção entregou. Não há reportagem em ação.
Colunistas e comentaristas interagem pouco com as fontes e muitos se baseiam demais em releases. E as vezes são citados pelos repórteres como fontes, numa alimentação viciada em busca de clics em portais.
O imobilismo se tornou um vício.
Um dos bons repórteres de TV que atuava por aqui, Fabiano Marques, subia o Morro da Cruz de ônibus mesmo de terno e gravata. E a quem lhe perguntava o motivo respondia: “repórter que não anda de ônibus não é repórter”.
Era que ele buscava material para ilustrar seu trabalho. Óbvio nem sempre, mas o tempo necessário para saber o que o povo estava pensando. E precisando. Hoje, parece algo distante, não apropriado para quem pensa como um velho personagem do humorista Chico Anísio cujo objetivo era apenas estar na tela e fazer foto para o Instagram.
Que pena, Band!
A Band foi audaciosa ao comprar com exclusividade a final do Mundial de Clubes, em Abu Dhabi, e foi líder no Ibope em todo o Brasil sábado passado. Mas, já não foi tão eficiente ao microfone. Nas quartas de final, a narração foi de Sérgio Maurício, bom de Fórmula 1, ruim de futebol, e o comentário com sotaque caipira do ex-jogador Neto.
Na final, o comentário ainda foi pior, do ex-jogador Edmundo, e a narração de Ulisses Costa, em estilo mais apropriado para o rádio. Tudo recheado de erros de pronúncias e de interpretação de jogo diferente do que os expectadores estavam vendo.
Se a Band tem a intenção de ser realmente top em esportes, vai ter que investir mais em profissionais de microfone.
Globo ignorou
Como faz habitualmente com a Fórmula 1, a Globo praticamente ignorou o Palmeiras no Mundial. É algo realmente a lamentar, pois deixa de lado a missão de informar seu público para cuidar do seu próprio umbigo. E não adiantou fazer de conta que não havia mundial de clubes tal o tamanho da audiência da Band.
O novo Mick Jagger
Debate
A rádio CBN Diário anda judiando do Debate Diário, que já enfrenta o desafio se ser relevante para as 11 horas da manhã. São tantos os intervalos comerciais, sorteios, apostas em resultados e espaço para o ouvinte, que os comentaristas estão na posição secundária de discutir futebol.
Futuro de Kamila!
Reprodução/Youtube
O comitê olímpico decidiu nesta segunda-feira, 14, retirar a suspensão preventiva de Kamila Valieva e ela está liberada para competir nas Olimpíadas de Inverno de Pequim. A russa de 15 anos deu um verdadeiro show de graça, ao dançar a música In Memoriam, de Kirill Richter. Foi a primeira vez que uma patinadora conseguiu dar um salto quádruplo.
Kamila, ao competir ainda na Rússia em dezembro do ano passado, testou positivo para uma substância vasodilatadora. Há versões e contradições entre os dirigentes sobre o caso, mas se abstrairmos os fatos não há como não admirar o que Kamila fez na pista de gelo.
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