A ministra Aparecida Gonçalves (PT), do Ministério das Mulheres, cumpre agenda nessa quinta-feira, 20, em Florianópolis com representantes feministas de Santa Catarina.
Junto com ela estará a deputada federal catarinense Ana Paula Lima (PT), a vereadora cassada de São Miguel D´Oeste, Tereza Capra (PT), e as vereadoras Carla Ayres (PT-Florianópolis), Ana Lúcia Martins (PT-Joinville), Marlina Oliveira (PT-Brusque) e Giovana Mondardo (PCdoB-Criciúma).
O primeiro encontro será na Câmara Municipal de Florianópolis, às 10 horas, com uma reunião sobre o “Enfrentamento à Violência Política de Gênero” que terá a transmissão ao vivo pela TV Câmara.
Ao meio dia acontece um almoço com lideranças políticas de esquerda da Capital e logo em seguida, às 14h30, na Universidade Federal de Santa Catarina, está programado mais um debate sob a coordenação do Observatório de Violências Educacionais de Santa Catarina.
Nesse encontro marcarão presença a vice-governadora Marilisa Boehm (PL) e os reitores de instituições de ensino que compõe o sistema Acafe, como a UFSC, IFSC, IFC, Udesc e Uniplac.
As 17h30 a ministra Cida Gonçalves participa de uma reunião, na Sala da Presidência da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, com o conselho Gestor do Observatório da Violência contra a Mulher.
O último evento da representante do Governo Lula acontece as 19 horas, também na Alesc, com a aula inaugural da Escola de Mulheres, que é coordenada pela deputada estadual Luciane Carminatti (PT).
Esa é a primeira vinda da ministra para Santa Catarina e a presença dela deve intensificar a discussão das causas das mulheres no estado. A violência doméstica deve ser um dos principais assuntos discutidos nos encontros, pois o Estado tem registrado um aumento considerável desse tipo de crime contra as mulheres.
Somente de janeiro a março de 2023, já ocorreram 1º9 feminicídios em Santa Catarina (CSSPPO/SC), sendo que em 2022 o número chegou a 56 registros desse tipo de delito aqui no Estado.
Segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina, em 2022 foram concedidas 23.308 medidas protetivas em favor de mulheres ameaçadas e em 2023 esse número já chega a 7.484 medidas de proteção de mulheres que correm o risco de serem agredidas ou mortas por cônjuges ou companheiros.