Roberto Alves, aos 83 anos, se prepara para uma justa merecida aposentadoria depois de uma longa e vitoriosa carreira no rádio e na tv.
É um momento que, agora no final do campeonato, conforme ele mesmo divulgava, ou no final do ano, exige uma boa preparação do profissional. Mas também da CBN, por abrir mão da contribuição dele.
A emissora não parece totalmente preparada para isso, pois não tem ninguém em formação para substitui-lo. O revezamento de profissionais no Debate Dário não formou um comentarista preparado para estar ao lado de Rodrigo Faraco e Chico Lins.
Algo semelhante já acontece na narração, onde só tem um profissional habilitado que chega a trabalhar em dois jogos por dias seguidos.
A saída de Roberto fica mais sensível em um momento que a CBN é combatida no dia-a-dia pela Jovem Pan News, que estabilizou uma equipe e parte para o confronto minuto a minuto.
Como não formou um substituto para Roberto, a CBN teria que procurá-lo no mercado, onde dois profissionais se destacam e completaria seu time a contento: Renato Semensati, da rádio Eldorado de Criciúma e Fábio Machado, do jornal ND.
Pelo menos um deles foi contatado, mas a conversa não prospetou. Voltará a CBN à carga? Os fatos indicam que deveria.
Qual o lado?
O ex-jogador, ex-treinador e empresário de futebol Mabília foi elevado a posição de comentarista da NSC para o campeonato.
Mas, ele não passou em definitivo para a posição, onde na verdade deveria estar um jornalista habilitado. Em recente evento no Figueirense, na apresentação do meia Camilo, Mabília subiu ao paco ao lado de dirigentes e jogadores do clube.
Ou uma coisa ou outra. Não dá para servir dois senhores.
VAR
O VAR é motivo de constante debate da crônica esportiva catarinense, único lugar no mundo onde se questiona sua funcionalidade.
No jogo de sábado em Joinville, ele virou assunto também porque não entrou em campo. E surpreendeu a todos.
Ao apresentar os times, segundos antes da partida, a NSC anunciou Héber Lopes no VAR e mostrou a sala vazia.
Só depois a TV e as rádios se deram conta da ausência do equipamento, mas durante todo o jogo e depois nas entrevistas ninguém explicou de fato o que aconteceu.
A reportagem ficou devendo essa.
Olha a elegância
Do narrador NSC TV ao descrever um chute forte no jogo de sábado : o jogador “deu uma porrada na orelha da bola”.
