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Plano Diretor para inglês ver?

Foto: Discussão do Plano Diretor no Centro de Eventos / Crédito: Divulgação.
Foto: Discussão do Plano Diretor no Centro de Eventos / Crédito: Divulgação.

A expressão “para inglês ver” define bem a participação popular na discussão do novo Plano Diretor de Florianópolis. A proposta de que a discussão fosse participativa, levou a Prefeitura a promover audiências públicas em vários cantos dessa belíssima Capital, mas o tom democrático era um, mas a vontade de ouvir e incorporar as sugestões era outra, ou pelo menos parecia ser. No início da semana, a última e derradeira sessão para fechar a proposta do Plano Diretor começou às 16h, mas entrou madrugada adentro. Mais de 100 inscritos, dos quais, quase a totalidade, teceram críticas à proposta.

A lição aprendida é que a velha política ainda administra para poucos interesses e ouvir a população está longe da democracia que dizem defender. Um plano participativo e com a colaboração de gente competente, instituições representativas, órgãos, fundações, centros de pesquisa com  competência técnica, e que conhecem a fundo as leis, o planejamento urbano, o meio ambiente, soluções de mobilidade urbana e as peculiaridades de uma ilha seria de bom tom e de grande valia para o que se espera da Florianópolis do futuro.

Que a última audiência tenha a cara de primeira e que caia a ficha da atual gestão e do Prefeito Topázio da Silveira: se quiser entrar para a história tem que honrar a qualidade de vida de todos os manezinhos de norte a sul, leste a oeste da ilha, não adiante verticalizar a cidade se vai afogar a população em congestionamentos. Não há que ter pressa, mas sim ter vontade política para fazer um Plano Diretor bem feito.

No dia 20/08, a partir das 13h com transmissão ao vivo pela TV Câmara, vai acontecer a abertura do ciclo de debates no âmbito do Conselho da Cidade. O evento contará com a abertura de um chat para colher dúvidas e sugestões da população e até lá o que fica é o gosto amargo de quem tem muito a dizer.

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