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A revolução IA vai mudar o jogo

Foto: Reprodução/Freepik

Quando Bill Gates fala, a gente para, ouve e acredita. E o que ele acabou de dizer? Que está perto do final da vida dos sites de busca e da Amazon, devido ao desenvolvimento de um agente revolucionário de inteligência artificial.

Segundo ele, há uma corrida tecnológica atual capaz de desenvolver a IA , causando uma disrupção nos setores de busca, produtividade e compras on-line.

Ao falar em evento em San Francisco, USA, Bill disse que sua empresa Microsoft está envolvida nessa corrida, mas previu que há uma possibilidade de 50% da vencedora ser uma startup.

Muitas empresas estão empenhadas em projetar um computador alimentado por IA, com capacidade para receber comandos de voz ou texto para realizar uma grande variedade de tarefas. Bill destacou em especial a Inflection Al.

A previsão do criador da Microsoft  sobre a criação desse agente pessoal de busca não tem prazo, mas já aparece no retrovisor.

Então, enquanto nos alcança, vamos lá aproveitar uma busca no Google e umas comprinhas na Amazon (texto feito com dados do site Mundo Conectado)

 

Esmeralda

Funcionários da TV Globo – mais de 300 só em São Paulo – realizaram na semana passada um protesto chamado de “Movimento Esmeralda.” Todos os que participaram, incluindo as apresentadoras Patrícia Poeta e Ana Maria Braga, usaram roupa verde em protesto por assédios sofridos por uma funcionária da área técnica chamada ficticiamente de Esmeralda em reportagem da revista Piauí.

O movimento surpreendeu a direção da emissora, segundo Notícias da TV, pela rápida mobilização e pelo número de funcionários envolvidos.

Não é difícil imaginar que os tempos são outros, pelo entendimento de que as pessoas passaram a ter sobre assédio. Mas também se pode imaginar que protestos como esse tem mais chance de prosperar em uma empresa que demitiu 500 funcionários recentemente.

 

Contraponto

Uma das chaves mais importantes do jornalismo bem feito é o contraponto, quando uma versão é apresentada e logo em seguida se abre espaço para versão contrária.

Só que mais recentemente, coincidindo com as radicalizações políticas, esse protocolo está sendo quebrado. Cada vez mais as tvs fechadas – que se dedicam ao conteúdo editorial 24 horas – passam a grande parte do tempo dando um só lado da história.

Se destacam nessa balança para um só lado, a GloboNews quase sempre com temas favorecendo o governo e a Jovem Pan pendendo para o bolsonarismo. Se fosse possível, colocar as duas lado a lado, no mesmo canal, aí sim haveria ponto e contraponto.

 

Bolha

E sobre o mesmo tema, a Folha de São Paulo lançou uma campanha ontem, 28,  para estimular os leitores a se abrirem a pluralidade de ideias. Diz a Folha, “o jornal convida todos a consumir fontes diversas e posições divergentes para evitar a armadilha de viés e confirmação.”

“Fure a bolha, assine a Folha” é o mote da campanha.

 

Nazismo

Logo a Folha propiciou na semana passada uma das maiores barrigadas (erros) de jornalismo, ao confundir o nome de uma família do oeste catarinense com a saudação nazista “heil.” A palavra estava no teto de duas casas em Urubici, justamente da família Heil, tradicional na região.

Em texto na edição de sábado, com o título “Folha errou ao associar propriedade de SC a nazismo”, o jornal conduziu o tema até concluir que “a falta de uma rigorosa checagem dos dados, conforme recomenda o manual da redação, levou ao erro cometido pelo jornal.”

A falha de Folha levou a uma onda de protestos, incluindo uma carta de repúdio do governo catarinense, e mensagens enviadas à repórter Giovana Madalosso.

É o tipo de erro cujo dano é irreversível, ainda mais quando o Estado é lembrado por episódios recentes ligados ao radicalismo.

 

Livros

Dois lançamentos dos últimos dias: “Aprenda com as falhas” e “Educação e Cidadania, 20 anos.”

O primeiro, de Juliano Lissoni, ex-colega do marketing da RBS em Santa Catarina e há anos morando em Toronto e desenvolvendo sua atividade profissional como diretor executivo da MCI do Canadá– grupo de inovação em marketing e comunicação revolucionária na era digital.

 

E o outro livro, da também ex-colega Maria Odete Olsen, com reportagens e entrevistas apresentadas em programa que manteve por 20 anos na Record News.

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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