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Foto: Internet (print de vídeo)
Muita gente sonhou em acabar com a corrupção no Brasil e com essa intenção declarada mais de 57 milhões de pessoas votaram em Jair Bolsonaro no segundo turno para ocupar o cargo de Presidente da República, mas muitos deles não tinham a noção (e outros tantos, ofuscados pelo fanatismo, ainda não têm) de que o mandato iria acabar com uma farofada presidencial não só nos modos, mas também nos atos e prioridades. O que se pode acompanhar nos últimos três anos são ações que seguem na contramão do que é feito nos países mais desenvolvidos do mundo em relação à economia, educação, ciência, meio ambiente, cultura e também em relação a pandemia, além da nomeação de pessoas com preparação duvidosa para ocupar os cargos com autonomia e independência, quase sempre o nomeado é uma extensão do modelo mental do Presidente, em suas vontades e gostos mesmo que isso contrarie o bom senso, boas práticas ou mesmo as leis. O país está numa encruzilhada: ou retoma o crescimento econômico ou desaba mediante um surto inflacionário puxado pela política de preços da Petrobras e, neste caso o atual Presidente vai ter que mostrar que tem mais a oferecer a população do que um vídeo comendo frango e farofa ou um novo fato polêmico marqueteiro (nesse caso o mesmo frango com farofa) para tirar o foco da mídia e da população dos reais problemas do país.
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