Quem gosta de cervejas com sabor adocicado tem um motivo adicional para provar a nova coleção da Colorado. A popular Appia (cerveja de trigo com adição de mel) está sendo relançada numa campanha que vai valorizar o sabor de méis produzidos por quatro abelhas nativas do Brasil: Mandaçaia, Jataí, Uruçu e Tiúba.
A campanha, que começou com um vídeo que dava a entender que a cerveja deixaria de ser produzida, tem um apelo marqueteiro e ecológico ao mesmo tempo. Pretende mostrar a importância do inseto para a preservação da biodiversidade (como dá para conferir nesse outro vídeo).
A Appia de Mandaçaia (foto) tem 8% de teor alcoólico, quase o dobro da cerveja original. As cervejas com as demais variedades de mel chegam ao mercado nos próximos meses.
A edição é limitada e faz parte da linha “Brasil com S”, que valoriza produtos nativos do país. Até agora já foram lançadas uma American Pale Ale com garapa; uma New England IPA com maracujá; uma Belgian Saison com Mate e Limão; uma Summer Ale com goiaba; uma English IPA com paçoca e uma Robust Porter com coco.
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OKTOBERFEST NAS ALTURAS
Lufthansa/Divulgação
Já virou tradição. Período de Oktoberfest, pilotos e tripulantes da Lufthansa, principal empresa aérea alemã, trabalham com roupas típicas em alguns voos que chegam ou saem de Munique (foto). A iniciativa é para valorizar a Oktoberfest que ocorre de 21 de setembro a 06 de outubro na capital da Bavária. Lounges da empresa em alguns aeroportos, também estão servindo iguarias da culinária local. São mais de 4 toneladas de Leberkäs (uma espécie de pão feito com carne processada), 38 mil pretzels e 750 quilos de salsichas. Infelizmente a tradicional cerveja de trigo alemã, não vai entrar nas degustações. :/
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CERVEJA BELGA
Por falar em cerveja, a rede Mestre Cervejeiro está organizando uma nova excursão para a Bélgica. A intenção é reunir um grupo para visitar cervejarias históricas, provar refeições harmonizadas e realizar outros passeios turísticos. O roteiro é de 19 a 28 de outubro.
A Bélgica é um dos principais produtores mundiais, com mais de 1.500 empresas e cervejas consideradas patrimônio da humanidade.
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GIN PRA QUE TE QUERO
Hambre/Divulgação
Coluna tem falado há bastante tempo sobre o boom do gin. Mercado continua aquecido e com tendência de crescimento na produção e consumo.
Uma das novidades mais recentes – e bacanas – é o Hambre (foto), produzido na região metropolitana de Curitiba. O gin é resultado da parceria dos empresários Guilherme Neme Bossoni e Eduardo Pereira Alves que começaram a produção de maneira caseira, como hobby, há uns três anos. Aos poucos a receita foi evoluindo e a oportunidade de negócio ficou mais clara. A fórmula atual da bebida leva 14 botânicos nacionais e importados, mas – na opinião da coluna – o que mais se destaca é a baunilha. O aroma adocicado torna o Hambre inconfundível. A produção de até 8 mil garrafas/mês está sendo direcionada para Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e também Santa Catarina. Por aqui, o produto deve ser encontrado em breve na rede Angeloni.
Salton/Divulgação
Mais ao sul, a vinícola gaúcha Salton também entra na onda do gin com o Theros (foto). O dry gin é produzido com destilado de cana de açúcar, água e zimbro, além de botânicos como raiz de angélica e flor de cássia. A garrafa tem um diferencial: é uma das poucas do mercado com capacidade de 1 litro.
Edimburgh/Divulgação
Na Europa, um dos destaques do verão é lançamento da criativa destilaria escocesa Edimburgh. A empresa já produziu gin (e licores à base de gin), com ingredientes dos mais inusitados: ruibarbo com gengibre; romã e licor de rosa; ameixa e baunilha; e muito mais… A coluna destaca aqui o licor (a base é um gin clássico da empresa,) feito com flor de laranjeira, cascas de laranja e tangerina. A bebida é mais leve que o normal (tem metade do teor alcoólico de um gin tradicional), e o destaque é a característica floral e cítrica, super destacada no aroma e sabor. O produto pode ser adquirido pela internet.
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DIGITAL
Pesquisa de uma empresa especializada em marketing de vinho descobriu que o Brasil é o terceiro maior mercado de compra da bebida pela internet, atrás apenas da China e Reino Unido. Pelo levantamento da Wine Inteligence, quase um terço das vendas no Brasil são pelos canais online.
Os motivos seriam o preço mais acessível e a maior variedade que os pontos de venda tradicionais. O estudo também mostra que, existem mais de 8 milhões de consumidores de vinho online no Brasil, dos quais 1,7 milhão faz compras regulares pela internet. Outra informação relevante: as vendas online cresceram 40% entre 2016 e 2017 (último levantamento realizado) e o perfil do comprador online é jovem, com maior disposição a provar novidades, e com renda elevada.