Em tempo em que circulam fake news à vontade e até de maneira facilitada por textos produzidos por inteligência artificial é preciso ter cuidado redobrado. Quem lida com muitos espaços na TV e em jornal, que precisa escrever dezenas de notinhas por dia tem que checar tudo duas vezes.
Cacau Menezes, experiente colunista do ND, caiu em uma armadilha nos últimos dias ao noticiar “com exclusividade” uma fake news envolvendo um novo estádio para o Avaí.
Vejam:
O texto ao que parece foi produzido por um perfil de torcedor alvinegro, uma piada. No dia seguinte, ao perceber a barrigada (expressão jornalística para notícia falsa), Cacau corrigiu parcialmente dizendo que foi uma brincadeira e ainda criticou o presidente do Avaí por ter desmentido o tal investimento chinês.
Do alto dos seus anos de colunismo, Cacau não poderia brincar dessa maneira com o público, partindo do pressuposto que essa teria sido sua real intenção.
Outra polêmica dos últimos dias foi uma nota que publicada sobre a guerra Israel/Hamas:
O posicionamento de Cacau causou repercussão negativa na comunidade, e coube ao suplente de vereador, Leonel Camasão, do Psol, um posicionamento forte à respeito.
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Hoje, 6, em sua coluna no ND, Cacau voltou ao tema dizendo – em resumo – que pela liberdade de expressão pode dizer o que quiser.
Essa interpretação foi amplamente discutida no período obscurantista que vivemos recentemente, quando em nome da liberdade pregavam a ruptura democrática em nosso país.
