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Destaque da semana: TRIO DE RESPEITO

Reprodução Redes Sociais

As festas de fim de ano costumam combinar – e muito – com espumantes. Pois a Coluna traz hoje três excelentes dicas para o consumidor que pretende unir qualidade excepcional e economia: três espumantes gaúchos, com preço abaixo de R$ 50 e que estão na recente lista dos 10 melhores do mundo da Effervescents Du Mond, concurso realizado no mês passado na região da Borgonha (França).

O Ponto Nero Live Celebration Branco Brut, o Salton Prosecco Branco Brut e o Conde de Foucauld Branco Brut (foto) aparecem – junto com um espumante da Moldávia, outro do Canadá e dois espanhóis – em uma lista dominada pelos franceses. A propósito, a lista dos 10 melhores tem na verdade 18 espumantes, já que algumas amostras ficaram tecnicamente empatadas. Em supermercados, empórios ou até mesmo no site das vinícolas, os três premiados espumantes brasileiros são vendidos por valores entre R$ 30 e R$ 50.

Outros espumantes nacionais, de produtores como Amitie e Vinícola Garibaldi, foram reconhecidos com medalhas de ouro e prata. A lista completa dos brasileiros premiados está disponível aqui.

 

OS MELHORES DO ANO

Villaggio Bassetti/Divulgação

Por falar em premiação, o consistente trabalho realizado pelo empreendedor José Eduardo Bassetti resultou em reconhecimento público há duas semanas: a Villaggio Bassetti, de São Joaquim, foi aclamada como Vinícola do Ano pela Wine Brasil Awards (WBA). A eleição é feita com base no voto popular, a partir de cinco nomes pré-selecionados pela VineBraExpo, organizadora do concurso.

“É uma honra recebermos esta distinção”, comemorou Bassetti nas redes sociais.

Ex-presidente da associação que reúne os produtores de Vinhos de Altitude, ele havia sido o segundo colocado na categoria Personalidade do Vinho em 2020 quando a Leone di Venezia foi reconhecida como Vinícola do Ano. A história e estrutura da Bassetti podem ser melhor conhecidas no vídeo abaixo, produzido pela Epagri.

Além da vinícola e personalidade do vinho, o WBA reconhece a revelação, carta de vinhos, rótulo e design de garrafa. Tudo com base no voto popular. Em paralelo, relaciona os melhores vinhos do ano (e os com melhor relação custo/benefício em diversas faixas de valor). Um grupo de especialistas analisou este ano 2.703 vinhos de 284 produtores nacionais – um recorde em seis anos do prêmio.

A divulgação dos melhores do WBA está sendo feita de maneira escalonada pela Vine Bra Expo, pelas redes sociais.

 

SELO DE QUALIDADE

Valmarino/Divulgação

A Serra Gaúcha é a única área fora da Europa a contar com uma certificação exclusiva para espumantes, tal qual a região francesa de Champagne. A Denominação de Origem (DO) Altos de Pinto Bandeira foi reconhecida depois de dez anos de um trabalho coordenado pela Asprovino, Sebrae e Embrapa junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Abrange uma região com 65 kms quadrados (em três cidades) e na qual estão instaladas vinícolas como Don Giovanni, Geisse, Valmarino (foto) e parte da Aurora.

Geisse/Divulgação

A certificação impõe uma série de regras para a produção da bebida. Por exemplo… Espumantes com DO só poderão ser produzidos com uvas cultivadas na área delimitada, conduzidas com espaldeira e cuja colheita seja totalmente manual. Os espumantes devem ser elaborados somente com Chardonnay, Pinot Noir ou Riesling Itálico e através do método champenoise.

O leitor deve se perguntar: O que muda, já que os espumantes da região são premiadíssimos? A padronização é um selo de qualidade que estabelece uma identidade para os espumantes produzidos nesta região e – com o tempo – valorizar a bebida que tem esta certificação.

 

REGRAS ATUALIZADAS

Reprodução Redes Sociais

Ainda falando sobre regras, o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) publicou esta semana, no Diário Oficial da União, a Portaria nº 339, que atualiza a legislação referente a produção, armazenamento e comercialização de cachaça e aguardente. A proposta, discutida exaustivamente por técnicos e toda cadeia produtiva nos últimos anos, moderniza os padrões de identidade e qualidade da bebida consumida no país e até exportada.

Reprodução Redes sociais

Práticas adotadas por outros destilados, como tequila, whisky e conhaque, serviram de inspiração para algumas das mudanças. Como o envelhecimento de cachaça com graduação alcoólica acima de 48% e a definição de critérios mais claros para a fiscalização. A chipagem, que usa lascas e pedaços de madeira para acelerar a transferência de aromas e sabores da madeira, passou a ser permitida desde que não seja comunicada ao consumidor como envelhecimento. Outra mudança: antes, os produtores poderiam usar informações que diferenciassem o produto (conforme o processo industrial e período de envelhecimento). A nova Portaria permite usar CACHAÇA DE ALAMBIQUE, mas restringe termos que supervalorizam a bebida – como ARTESANAL, CASEIRA, COLONIAL, 100% NATURAL, PREMIUM OU EXTRA PREMIUM.

A portaria entra em vigor em fevereiro de 2023. Os produtores terão dois anos para se adaptar às novas regras.

 

EMPODERAMENTO FEMININO

Dádiva/Divulgação

A Marisa, maior rede de moda feminina e lingerie do país, se uniu à cervejaria Dádiva para lançar duas cervejas com um toque bem feminino: a Marisa Pink Sour e a premiada Dádiva Premium Lager, que foi rebatizada e passou a se chamar Marisa Premium Lager (foto).

A ação desenvolvida durante a Copa do Mundo envolveu em um animado evento, influenciadoras, clientes da rede varejista e muitas empreendedoras.

A Dádiva foi mapeada para a ação porque – além de produzir cervejas fantásticas como Heart Beat e Pink Lemonade – é uma das primeiras cervejarias brasileiras concebida e tocada por mulheres. Foi fundada em 2014 e está instalada na cidade de Várzea Paulista (SP).

 

PRA FECHAR

Obrigado pela companhia e apoio, nobre leitor. Nos vemos em 2023 com tendências e lançamentos e as principais ações de marketing do setor de alcoholic beverages! Saúde!

Os colunistas são responsáveis por seu conteúdo e o texto não reflete, necessariamente, a opinião do Portal Making of.

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