1 – Hoje tem jogo
À noite, às 21h30, quando Avaí enfrentará o Goiás, caminhando em busca da promoção. Pelos pontos que conquistou (37), não cai mais de divisão. Mas na luta para entrar no Grupo 4, estão na sua frente: Novorizontino, Santos, Mirassol, Vila Nova (42), Ceará e América Mineiro. A torcida, induzida pela mídia, lamenta a ausência de Giovani, mas ao mesmo tempo está feliz pela volta de Pedro Castro.
2 – A CLT e os jogadores
Ademilson e Pottker treinavam em separados e, esta decisão foi interpretada como assédio moral, obrigando o Departamento de Futebol avaiano a reintegrar esses jogadores ao grupo principal. Mas quando os jogadores assinam um contrato, não está escritos com quem devem treinar. Mas a direção do Avaí tem que cumprir uma decisão formal, imposta pela lei e não pelo rendimento técnico dos dois, que está a baixo dos demais.
3 – Figueirense na Copa Santa Catarina
Empatou em 2 a 2 com a Chapecoense e não mostrou evolução. Foi um pouco melhor do que os últimos jogos da série C. Mas o problema do clube, o Figueirense FC é o de administrar uma dívida de R$ 170 milhões, e a SAF – a nova operadora administrativa, nestes dois anos contraiu outra dívida de mais de R$ 25 milhões. Mas o que me surpreendeu foi de que o ex-presidente Wilfredo Brillinger tem haver 1,8 milhões de reais. Mas ainda há os jogadores: Zé Love, Aloisio Bandido, Jorge Henrique, Carlos Alberto, Rafael Costa que esperam receber mais outros milhões, sem terem contribuídos pela grandeza do clube.
4 – Que me perdoem
Mas ando com saudades de ouvir as vozes de Íris Letieri e Cidinha Campos. As duas deveriam ser referências para estas meninas, que confundem transmitir informação e opiniões, comportando-se como protagonista do espetáculo, a quem ligar uma TV para assistir ao um jogo de futebol.
5 – Cada vez que vejo
Bráulio Machado e Ramon Abatti Abel, árbitros de futebol formados pela Escola de Árbitros da Federação Catarinense de Futebol, me encho de orgulho. Relembro que Bráulio se tornou árbitro pegando carona no trevo de Itapirubá até Balneário Camboriú, para tornar realidade o sonho de ser juiz de futebol. Ontem um apitou – Flamengo 1 x 0 Bahia e o outro Atlético MG 0 x 0 São Paulo. Sem interferência do VAR. Com esses resultados o Flamengo enfrentará o Corinthians e o Atlético ao Vasco, nos jogos das semifinais da Copa do Brasil 2025.
6 – O tempo que interrompe
A evolução de um jogador jovem, que “cava” uma vaga entre os titulares em um time ou na seleção, quando um treinador diz que ele necessita de tempo, cultiva dúvidas sobre seu talento, porque sem jogar não consegue reencontrar a confiança que o levou a querer progredir, aprendendo e se adaptando a conviver com os mais velhos, disputando posição na equipe titular, Ao ser afastado perde tempo que nunca mais será recuperado.
7 – Perdeu a ilusão
A mídia acredita que Dorival irá fazer Vinicius esfregar uma lâmpada e sair jogando como um gênio, criando jogadas imaginárias, para que a seleção brasileira possa passar por todos os seus adversários, como se fosse um time singular, o que não é. Ele não tem um time, de tanto que mexe, gerando incertezas. As mudanças geram insegurança e estimula a individualidade, quando ele precisa definir um time. Dorival deveria ter apostado na equipe que armou contra a Inglaterra e morrer junto. Na Copa América, a seleção passou a jogar especulando os resultados, que a levou a roçar o abismo.
8 – O futebol de resultados
É que garante a estabilidade dos treinadores de futebol no Brasil, mas não é o que os adeptos gostam de ver. Por isso o país do futebol, dos melhores jogadores do mundo, está sendo invadido por sul-americanos que jogam por resultados, fechando a porta para as novas revelações brasileiras.
9 – A cultura defensiva
Dorival aposta em jogadores que atuam no Brasil, numa liga de um nível abaixo do futebol que se joga na Europa e será jogado no Mundial. A solução que encontra é tentar impor a cultura defensiva do futebol que se joga no Brasil. Agora terá tempo para pensar, enquanto roda de bicicleta por Jurere Internacional.
10 – Queimar jogadores
Os dirigentes do Real Madrid estão preocupados com seus jogadores jovens como Güler e Endrick, que nesta temporada 24/25, necessitam de tempo para jogarem entre os titulares e que tenham tantos minutos jogando para continuarem evoluindo e que não sejam queimados com o entra e sai.
11 – Racismo na Espanha
Lamine Yamal é o craque da hora do Barcelona, filho de um imigrante marroquino e de uma mãe da Guiné Equatorial. Lamine numa entrevista ao jornal As.com, quando lhe perguntaram sobre o racismo na Espanha respondeu: “Não merece a pena dizer alguma coisa, o melhor ficar calado, e preservar nossa educação e valores”. Lembrei de duas coisas:
1 –Na minha infância três amigos no Grupo Escolar me colocaram um apelido. Reagi, briguei, reclamei à direção e o resultado: o apelido pegou e, só consegui recuperar o meu nome, aos 30 anos de idade, quando assinava uma coluna esportiva no Jornal de Santa Catarina;
2 – É o que ocorre com Vinicius, que transformou um insulto racista em uma bandeira política e, a cada jogo, nos estádios ou nas cidade em que chega para jogar, a mídia local lembra de que ele é um jogador negro, que reclama e muito.
12 – Limão e limonada
Rodrygo desviou a atenção da má atuação da seleção, contra o Equador e Paraguai, com reclamações. A primeira a de não estar incluído na lista dos 30 jogadores, finalistas ao prêmio Bola de Ouro da revista France FootBall, uma escolha que não cabe a ele e sim um grupo de jornalistas escolhidos em todo o mundo. Eles é quem indicarão o que será capa da revista e homenageado no dia 28 de outubro, no Théâtre du Châtelet, em Paris, evento promovido pela revista francesa France Football.
13 – Virtudes e problemas
Rodrygo ao manifestar desgosto por ser qualificar como um quebra galho, tapando buracos; com função na esquerda; na ponta direita; de centroavante e por último como um 10 na Seleção e no Real Madrid, esqueceu ou não se deu conta de que a sua capacidade de desempenhar diversas funções em um time de futebol, significa uma virtude e não um problema. Essa polivalência é uma das características que valoriza e valorizou vários jogadores ao longo da história do futebol. Rodrygo e o pai desejam que ele se torne o ponta esquerda do Real Madrid e da seleção, onde acreditam que assim será reconhecido como um candidato à uma Bola de Ouro.
14 – Melhor do que
Vinícius e Rodrygo é o catarinense Pito, nascido a 32 anos em Chapecó, que foi eleito o melhor jogador de futsal do mundo nesta sexta-feira. A votação é feita pela Futsal Planet, principal premiação da modalidade e com chancela da FIFA.